Trump Classifica Bad Bunny no Super Bowl 2026 como ‘Ridículo’: o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, expressou veementemente seu desagrado com a escolha do rapper porto-riquenho Benito Antonio Martínez Ocasio, conhecido como Bad Bunny, para o prestigiado show de intervalo do Super Bowl de 2026. A declaração, feita durante entrevista a Greg Kelly nesta segunda-feira (6), repercute a decisão que gerou controvérsia e evidenciou tensões políticas.
Durante a conversa, Trump não hesitou em classificar a decisão como “loucura”. Ele afirmou não conhecer o artista: “Nunca ouvi falar dele. Não sei quem ele é, não sei por que estão fazendo isso. É loucura.” O ex-presidente também sugeriu que a culpa recaía sobre “algum promotor” e reiterou: “Eu acho ridículo.” Essa manifestação de desprezo ocorre em um contexto de relevância cultural e política, dado o perfil do artista e suas posições.
Trump Classifica Bad Bunny no Super Bowl 2026 como ‘Ridículo’
A escolha de Bad Bunny para o show de intervalo do Super Bowl LXI, em fevereiro de 2026, tem implicações que transcendem o entretenimento musical. O cantor está atualmente promovendo seu mais recente álbum, “Debí Tirar Más Fotos”, uma obra dedicada a Porto Rico. Este trabalho poético e crítico reflete sobre a realidade colonial da ilha caribenha, um território dos Estados Unidos há mais de um século, e sobre a qual Trump exerceu sua presidência. A sonoridade e as letras de Bad Bunny frequentemente se entrelaçam com questões sociais e políticas.
Posições de Bad Bunny e Reações Governamentais
Além de sua abordagem artística focada em Porto Rico, Bad Bunny tem demonstrado um posicionamento político claro em outras ocasiões. O artista anunciou seu apoio à candidatura de Kamala Harris, do Partido Democrata, nas eleições presidenciais de 2024, onde Harris provavelmente enfrentará Trump. Ele também criticou publicamente o comediante Tony Hinchcliffe por se referir a Porto Rico como uma “ilha de lixo flutuante” durante um comício republicano, demonstrando sua sensibilidade e defesa da imagem e cultura de sua terra natal.
A polêmica em torno de sua escalação para o Super Bowl se aprofunda com as declarações de Corey Lewandowski, assessor do departamento de Segurança Interna do governo dos Estados Unidos. Em resposta ao anúncio, Lewandowski afirmou que o show de intervalo seria fiscalizado por agentes de imigração (ICE). Ele classificou a escolha do cantor porto-riquenho para o principal evento da National Football League (NFL) como “vergonhosa” e se referiu a Bad Bunny como “alguém que parece odiar a América”. Tais comentários elevam o tom do debate para além da preferência musical, adentrando o campo da segurança e lealdade nacional.
Detalhes do Super Bowl 2026 e a Turnê de Bad Bunny
O Super Bowl LXI, com o show de intervalo estrelado por Bad Bunny, está agendado para o dia 8 de fevereiro de 2026. O evento será realizado no Levi’s Stadium, estádio-casa do time San Francisco 49ers, localizado em Santa Clara, na Califórnia. A notícia da participação do artista gerou grande expectativa, mas foi ofuscada pela recente polêmica política envolvendo o ex-presidente Trump. A final do campeonato de futebol americano é historicamente um dos eventos mais assistidos nos Estados Unidos e globalmente, atraindo a atenção de milhões, e seu show de intervalo é um palco cobiçado por grandes nomes da música. Para informações detalhadas sobre as apresentações icônicas que marcaram este evento, é possível consultar o histórico do Super Bowl Halftime Show na NFL, que documenta a rica trajetória dos espetáculos.

Imagem: g1.globo.com
Adicionalmente, Bad Bunny, cujo nome completo é Benito Antonio Martínez Ocasio e que tem 31 anos, encontra-se em turnê mundial desde junho deste ano. O cantor porto-riquenho planejou shows para 2025 e 2026, mas conscientemente evitou agendar apresentações nos Estados Unidos. Segundo o próprio artista, esta decisão foi motivada por uma preocupação genuína com a possível presença do Serviço de Imigração Americano (ICE) em seus concertos. Em entrevista à revista i-D, ele declarou: “O ICE poderia estar lá fora. E era algo sobre o qual estávamos conversando e que nos preocupava muito”, evidenciando os temores relacionados à imigração em um período político delicado. No Brasil, ele já tem dois shows marcados para fevereiro, ambos com ingressos esgotados, ressaltando sua popularidade global, mesmo sem as datas americanas em sua agenda.
A controvérsia em torno da escalação de Bad Bunny para o Super Bowl de 2026 destaca não apenas o cruzamento entre esporte, música e política, mas também a relevância da expressão cultural na arena pública. As declarações de Donald Trump e de seu assessor, Corey Lewandowski, contra o artista sublinham as tensões existentes e a forma como artistas latinos podem ser alvos de debate no cenário político americano. A postura de Bad Bunny, usando sua arte e plataforma para defender Porto Rico e criticar certas figuras políticas, o coloca no centro de um furacão midiático.
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A saga envolvendo Bad Bunny, sua música, suas posições políticas e a resposta de Donald Trump ao anúncio do Super Bowl 2026 é um testemunho da capacidade da cultura pop de gerar amplos debates. Permaneça conectado para acompanhar todos os desdobramentos dessa história e outras análises aprofundadas em nossa editoria de Política.
Foto: Getty Images
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