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Teste: iPhone Air e Galaxy S25 Edge – O Duelo dos Finos

Os novos celulares mais finos do mercado, o recém-lançado iPhone Air e o Samsung Galaxy S25 Edge, já disponíveis para compra desde maio, estão revolucionando o segmento de smartphones com sua espessura notavelmente reduzida. Ambos os dispositivos se destacam por serem mais esguios do que a largura de um lápis, marcando uma tendência da indústria […]

Os novos celulares mais finos do mercado, o recém-lançado iPhone Air e o Samsung Galaxy S25 Edge, já disponíveis para compra desde maio, estão revolucionando o segmento de smartphones com sua espessura notavelmente reduzida. Ambos os dispositivos se destacam por serem mais esguios do que a largura de um lápis, marcando uma tendência da indústria de priorizar o design ergonômico e a estética.

Apesar do foco no design elegante, fabricantes como Apple e Samsung realizaram algumas concessões para atingir essa extrema finura nos modelos Air e S25 Edge. A redução do número de câmeras e da capacidade da bateria, em comparação com celulares convencionais de suas linhas, foi uma das estratégias adotadas. O G1, em sua seção Guia de Compras, conduziu testes aprofundados para avaliar o impacto dessas mudanças no uso diário.

Teste: iPhone Air e Galaxy S25 Edge – O Duelo dos Finos

Os testes revelaram que a praticidade é um dos maiores ganhos desses aparelhos ultrafinos. Ambos se encaixam confortavelmente no bolso, exibem alta resistência e produzem fotos de excelente qualidade. Além disso, a autonomia da bateria surpreendeu positivamente, mantendo os dispositivos longe da tomada por um período mais longo do que o previsto, desafiando as expectativas iniciais sobre a menor capacidade.

Análise do Design Inovador

O design minimalista e esbelto do iPhone Air e do Galaxy S25 Edge oferece benefícios inesperados na rotina. A pegada desses celulares é visivelmente mais confortável para assistir a vídeos em posições relaxadas, como no sofá ou na cama. Mesmo com telas amplas, a facilidade de manuseio com uma única mão é superior, resultando em menor cansaço.

Outra vantagem notável se manifesta durante a captura de fotos com a câmera traseira. O formato mais fino facilita o segurar dos aparelhos na horizontal, uma praticidade bem-vinda em um cenário dominado por conteúdos verticais em fotos e vídeos. Quanto à necessidade de capas de proteção, a questão se torna um dilema: elas anulam a principal característica estética do telefone. No entanto, capas e bumpers são recomendados para incrementar a durabilidade e segurança dos dispositivos.

Para assegurar a robustez apesar da espessura mínima, tanto Apple quanto Samsung integraram estruturas de titânio na carcaça dos aparelhos, complementadas por proteção de vidro reforçado na frente e na traseira. Essa medida evita problemas passados, como o “bendgate” do iPhone 6, lançado em 2014, que possuía 6,9 milímetros de espessura e apresentava vulnerabilidade a dobramentos e quebras. Os modelos Air e S25 Edge, apesar de mais finos, superam essa questão de resistência.

A título de comparação, outros smartphones premium das marcas, como o iPhone 17, 17 Pro e 17 Pro Max, assim como o Galaxy S25 e S25 Plus, utilizam estruturas de alumínio, que são mais leves. O S25 Ultra também incorpora titânio em sua construção. Especificamente, o iPhone Air apresenta impressionantes 5,6 mm de espessura e um peso de 165 gramas, representando uma redução de 30% em relação ao iPhone 17 (8 mm). Já o Galaxy S25 Edge tem 5,8 mm de espessura e pesa 163 gramas, uma diminuição de 19,4% comparado ao Galaxy S25 (7,2 mm).

As dimensões das telas também são significativas: o iPhone Air vem com um display de 6,5 polegadas, enquanto o Galaxy S25 Edge é ligeiramente maior, com 6,7 polegadas. Em contraponto, o iPhone 17 e 17 Pro possuem telas de 6,3 polegadas, e os modelos iPhone 17 Pro Max e Galaxy S25 Ultra atingem 6,9 polegadas.

Concepções de Engenharia e Componentes

A abordagem de design de cada fabricante revela filosofias distintas na criação desses smartphones. No iPhone Air, a Apple concentrou a maioria dos componentes essenciais – memória, processador, chips de rede, e o sensor da câmera – em uma seção ligeiramente mais espessa, denominada “platô”. O espaço restante foi dedicado predominantemente à bateria.

Essa estratégia exigiu algumas adaptações notáveis. O iPhone Air não possui gaveta para chip físico, operando exclusivamente com o chip digital, o eSIM. Além disso, conta com apenas um alto-falante, posicionado na parte superior, o que pode impactar a experiência sonora ao visualizar vídeos na horizontal. O aparelho dispõe de uma única câmera principal, diferentemente das duas do iPhone 17 e das três do 17 Pro/Pro Max.

Por outro lado, a Samsung concebeu o Galaxy S25 Edge como um smartphone convencional, porém com uma execução mais compacta. A empresa informa ter empregado um novo sistema de encaixe para os componentes, com precisão de 0,1 mm. Embora o Galaxy S25 Edge tenha 0,2 milímetros a mais na espessura do que o iPhone Air, ele pesa 2 gramas a menos. Graças a essa engenharia, a Samsung conseguiu integrar mais recursos na estrutura: uma gaveta para o chip físico, uma segunda câmera (grande angular), alto-falantes estéreo (superior e inferior), e uma bateria com capacidade marginalmente superior.

Desempenho e Autonomia da Bateria

Tanto o iPhone Air quanto o Galaxy S25 Edge são classificados como aparelhos topo de linha, apresentando configurações técnicas que se alinham com os modelos mais avançados de suas respectivas marcas. O iPhone Air é equipado com o processador A19 Pro, o mesmo que impulsiona os modelos iPhone 17 Pro e 17 Pro Max. O Galaxy S25 Edge, por sua vez, integra o chip Snapdragon 8 Elite, também presente no Galaxy S25 e em outros dispositivos premium da Samsung.

Nos testes de desempenho, que simulam tarefas cotidianas, o iPhone Air demonstrou ser mais veloz que o Galaxy S25 Edge. No entanto, na avaliação focada em vídeo, que analisa o desempenho em jogos e reprodução de mídia, o Galaxy S25 Edge obteve vantagem sobre o iPhone Air.

A duração da bateria foi um aspecto que superou as expectativas. Apesar do design ultrafino, que geralmente implica menor capacidade de carga, o desempenho não foi tão limitado quanto se poderia imaginar. Para contextualizar, é possível encontrar aparelhos regulares com mais de 14 horas de autonomia, como o iPhone 16e e o Moto Razr 60 Ultra. Em um comparativo, o iPhone Air levou aproximadamente 12 horas para atingir 20% da carga restante, enquanto o Galaxy S25 Edge resistiu por 12 horas e 34 minutos.

Teste: iPhone Air e Galaxy S25 Edge – O Duelo dos Finos - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Qualidade das Câmeras e Recursos

Modelos topo de linha da Apple e Samsung frequentemente apresentam um sistema de câmeras que inclui pelo menos duas ou três lentes: uma grande angular, a principal e uma teleobjetiva para zoom. No caso do iPhone Air, o aparelho é equipado com uma única câmera principal de 48 megapixels de resolução.

O recurso de aproximação 2x no iPhone Air é obtido por meio de um recorte digital de alta qualidade da imagem de 48 megapixels, resultando em uma foto satisfatória de 12 MP. No zoom digital, o Air alcança até 10x. As fotografias no modo retrato, com o fundo desfocado, são bem-sucedidas. O efeito de desfoque, na ausência de uma segunda lente dedicada, é processado pelo chip A19 Pro em conjunto com o processador de imagem do sensor, que utiliza inteligência artificial.

O Galaxy S25 Edge possui duas câmeras. A principal conta com uma impressionante resolução de 200 megapixels e zoom óptico de 2x. O zoom digital, similar ao Air, atinge 10x. A segunda câmera do S25 Edge é uma lente grande angular de 12 MP, com capacidade para fotos macro. Nas imagens testadas, o S25 Edge com a lente macro produziu detalhes acentuados, mas com um desfoque de fundo menos intenso. O iPhone Air, por outro lado, perdeu alguns detalhes, mas proporcionou um desfoque de fundo mais pronunciado.

A qualidade geral das imagens geradas por ambos os aparelhos é excelente, embora exibam diferenças perceptíveis no estilo de captura de cada marca. As fotos do iPhone Air tendem a ser mais amareladas e com uma leve escuridão, enquanto as do Galaxy S25 Edge são mais claras e apresentam um nível de nitidez superior. Em condições de baixa luz, o S25 Edge se destacou, equilibrando melhor o contraste entre áreas claras e escuras da fotografia.

Uma grande angular faz falta no iPhone Air, especialmente em cenários abertos. Para selfies, o iPhone Air oferece uma experiência mais lúdica. Sua câmera frontal de 18 megapixels possui truques inovadores, como o ajuste automático do enquadramento baseado no número de pessoas na imagem. Se apenas uma pessoa estiver presente, a câmera amplia o rosto. Com a entrada de mais pessoas, ela se adapta automaticamente, expandindo a imagem na vertical ou transformando-a em horizontal, sem que seja necessário girar o aparelho. A câmera frontal do Galaxy S25 Edge, de 12 megapixels, também produz boas selfies, mas não oferece recursos de enquadramento tão diferenciados.

Conclusão dos Testes e Projeções

É fundamental compreender que esta nova categoria de celulares ultrafinos não é projetada para todos os consumidores, especialmente por se tratar ainda da primeira geração. Podemos antever avanços significativos nas próximas edições, com uma miniaturização ainda maior de componentes e aprimoramentos nas tecnologias de bateria, resolvendo as poucas “desvantagens” de bateria ou câmera que essa geração tem.

O design sofisticado e a miniaturização dos componentes, aliados aos materiais de alta resistência como titânio e vidros reforçados, contribuem para o alto custo desses aparelhos. Atualmente, parecem ser direcionados a um público que busca a vanguarda do design e um dispositivo singular, em vez daqueles que prioritariamente necessitam de bateria de longa duração ou de múltiplos recursos de câmera.

Contudo, para quem valoriza alto desempenho, uma autonomia de bateria aceitável e um conjunto de câmeras robusto, mesmo que com menos opções que outros modelos, tanto o iPhone Air quanto o Galaxy S25 Edge representam escolhas de qualidade. A decisão final recairá sobre a preferência de sistema operacional – o iOS com sua integração no ecossistema Apple, ou o Android com sua flexibilidade e conectividade com PCs e outros dispositivos.

Metodologia dos Testes

Os aparelhos avaliados para esta reportagem foram gentilmente cedidos pelas fabricantes e serão posteriormente devolvidos. Para os testes de desempenho, utilizou-se um conjunto de três aplicações renomadas: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs. Esses softwares foram escolhidos por simular tarefas comuns do dia a dia de um smartphone, abrangendo processamento de imagens, edição de textos, navegação web e avaliação da duração da bateria, entre outras funcionalidades.

A vantagem desses programas é que são multiplataforma – compatíveis com Android, iOS, Windows e MacOS – o que permite uma comparação padronizada e justa do desempenho entre diferentes sistemas operacionais. Para as análises de bateria, as telas dos smartphones foram ajustadas para 70% de brilho, um procedimento necessário para a execução do PC Mark. Contudo, essa calibração precisa nem sempre é viável em todos os dispositivos, já que alguns não permitem ajustes tão finos. Adicionalmente, todos os testes foram realizados mantendo a taxa de atualização das telas nos padrões de fábrica dos respectivos aparelhos.

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Em resumo, o iPhone Air e o Galaxy S25 Edge marcam o início de uma nova era para os smartphones, priorizando o design ultrafino sem abrir mão de performance. Explore mais análises e comparativos tecnológicos em nossa editoria para se manter atualizado sobre as últimas tendências e lançamentos do mercado.

Crédito das imagens: Henrique Martin/g1, Divulgação/Apple, Samsung/Divulgação, Fábio Tito/g1

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