A investigação sobre um suspeito de estupros e assassinatos de mulheres vulneráveis em Mato Grosso avança, com o indiciamento de Reyvan da Silva Coelho, 30 anos. Ele é investigado por múltiplos crimes sexuais e homicídios no estado, sendo atualmente detido sob acusações de estupro e morte.
Reyvan da Silva Coelho foi preso em 29 de agosto, sob suspeita de envolvimento no estupro e subsequente morte de Solange Aparecido Sobrinho, em julho deste ano, ocorrido dentro das dependências da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). A vítima, conforme informações divulgadas, tinha diagnóstico de esquizofrenia, configurando uma situação de vulnerabilidade.
Suspeito de Estupros de Mulheres Vulneráveis Indiciado em MT
O indiciamento de Reyvan pela Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) foi oficializado após a comprovação, por meio de exame de DNA, de sua autoria no crime que culminou na morte de Solange Aparecido Sobrinho. A corporação enfatizou que as evidências contra o acusado são “irrefutáveis”, robustecendo o inquérito policial.
De acordo com os detalhes do inquérito, assinado pelo delegado Bruno Abreu e encaminhado ao Ministério Público estadual, o exame de DNA revelou compatibilidade inequívoca entre o perfil genético de Reyvan da Silva Carvalho e o material biológico coletado do corpo da vítima. Essa constatação se configura como prova conclusiva do estupro. Adicionalmente, o DNA do suspeito foi encontrado em um cigarro recolhido no local do crime, estabelecendo uma ligação direta entre ele e a cena do ocorrido.
Além da análise genética, as câmeras de segurança da universidade registraram a presença de Reyvan no dia e horário do delito, reforçando a linha investigativa. Em seu depoimento, o suspeito admitiu ter mantido relações sexuais com Solange, porém alegou que o ato teria sido consensual e negou categoricamente qualquer participação na morte da mulher.
A versão apresentada por Reyvan da Silva Coelho é veementemente contestada pela Polícia Civil. “Essa versão é cabalmente desmentida pelas provas”, destacou o inquérito policial, reiterando que “o DNA no corpo e no cigarro no local vinculam o investigado diretamente à cena do crime”, descartando a hipótese de consensualidade e responsabilizando-o pelos fatos.
Investigação Aponta “Abusador em Série”
Paralelamente ao indiciamento pelo caso Solange, o mesmo inquérito policial trouxe à tona a séria possibilidade de Reyvan atuar como um abusador em série. As investigações preliminares, fundamentadas em laudos periciais e depoimentos colhidos, indicam que o suspeito teria praticado abusos sexuais contra mulheres em situação de alta vulnerabilidade, incluindo profissionais do sexo, mulheres com transtornos mentais e gestantes. As vítimas, segundo as apurações, eram submetidas à conjunção carnal mediante violência.
Diante da gravidade e da reincidência presumível dos atos, a polícia enfatizou a elevada periculosidade do acusado e solicitou a manutenção de sua prisão. A medida de prisão temporária foi expedida por ordem judicial e está vinculada às investigações que buscam desvendar outros estupros seguidos de homicídios praticados contra mulheres igualmente vulneráveis.
Imagem: noticias.uol.com.br
A nota da Polícia Civil sublinhou que “a gravidade concreta dos delitos, praticados de forma reiterada contra vítima em especial estado de vulnerabilidade, evidencia periculosidade acentuada do agente, revelando risco concreto de reiteração criminosa caso seja colocado em liberdade”, reforçando a necessidade de sua custódia preventiva.
Outros Casos e Padrão de Ação
As evidências genéticas apontam que Reyvan é suspeito de estuprar pelo menos mais três mulheres, além de Solange, e de ter assassinado uma delas. Esses supostos crimes se estenderam por diferentes anos: em 2020, ele é apontado como autor do abuso e homicídio de uma mulher de 39 anos; em 2021, teria abusado de outra vítima; e em 2022, violentado sexualmente uma terceira. A análise de seu perfil genético é a base para sua conexão com esses eventos criminosos.
O histórico de Reyvan da Silva Coelho revela padrões de estupro que datam desde 2016. Conforme apurações da polícia, o suspeito agia individualmente, escolhendo deliberadamente vítimas indefesas e em estado de vulnerabilidade, e frequentemente fazia uso de uma faca como instrumento de ameaça e intimidação para a concretização dos atos sexuais violentos.
Reyvan permanece sob custódia no sistema penitenciário de Mato Grosso, enquanto as investigações prosseguem para desvendar a extensão total de suas atividades criminosas. O UOL, que publicou a matéria original, informou não ter conseguido contatar a defesa do suspeito para obter um posicionamento sobre as acusações, deixando o espaço aberto para futuras manifestações legais.
Para mais informações sobre as ações e programas de proteção e prevenção à violência contra a mulher no Brasil, é possível consultar fontes de alta autoridade no tema, como o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
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Este grave caso de violência sexual e homicídio ressalta a importância da investigação aprofundada e da proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade. Acompanhe mais notícias sobre este e outros temas em nossa editoria de Cidades e mantenha-se informado.
Crédito da Imagem: Reprodução/PCMT
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