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Supertufão Ragasa: 14 Mortos em Taiwan e Desastres em Hong Kong

O Supertufão Ragasa causou a morte de catorze pessoas e deixou 124 indivíduos desaparecidos durante sua passagem devastadora por Taiwan entre a terça-feira, dia 23, e a quarta-feira, dia 24. A informação foi confirmada pelo corpo de bombeiros local. Após deixar um rastro de destruição na ilha, os ventos, que podem atingir a marca de […]

O Supertufão Ragasa causou a morte de catorze pessoas e deixou 124 indivíduos desaparecidos durante sua passagem devastadora por Taiwan entre a terça-feira, dia 23, e a quarta-feira, dia 24. A informação foi confirmada pelo corpo de bombeiros local. Após deixar um rastro de destruição na ilha, os ventos, que podem atingir a marca de 220 km/h em seu ponto mais intenso, seguiram rumo à costa da China, tendo Hong Kong como um dos territórios mais expostos à sua força. A emergência gerou um alerta generalizado e mobilização das autoridades em diversas frentes.

As vítimas fatais registradas em Taiwan até o momento são todas provenientes da cidade de Guangfu, situada na costa leste do país. A força do tufão resultou no transbordamento de um lago na região, provocando uma vasta inundação de lama que se alastrou tanto pelas áreas agrícolas quanto pelas zonas urbanas do município. Autoridades descreveram a situação como “graves desastres”, indicando a escala e a intensidade dos estragos provocados pelas águas e detritos. A rápida progressão e o poder de inuudação do fenômeno natural surpreenderam os habitantes locais.

Supertufão Ragasa: 14 Mortos em Taiwan e Desastres em Hong Kong

Diante da extensão da catástrofe, Guangfu, uma cidade de forte vocação agrícola, mobiliza-se para implementar um programa de assistência abrangente. O objetivo é oferecer suporte aos agricultores que sofreram perdas parciais ou totais de suas terras cultiváveis em decorrência dos eventos climáticos extremos. Cerca de 5.200 moradores, representando aproximadamente 60% da população total do município, buscaram refúgio nos pavimentos superiores de seus imóveis, enquanto os demais encontraram abrigo junto a familiares, segundo dados das autoridades locais, evidenciando o caos e a necessidade de medidas urgentes para garantir a segurança dos habitantes.

A gravidade da situação levou o presidente Lai Ching-te e o primeiro-ministro Chuo Jung-tai a visitarem o centro de resposta a desastres, de onde emitiram reforço ao pedido de vigilância contínua para os departamentos encarregados. Durante as visitas, eles também revisaram relatórios sobre os impactos nas áreas de pesca e agricultura, buscando uma compreensão completa da crise e das necessidades de intervenção. O premiê fez um apelo para que as gestões central e local implementassem todas as medidas de resposta a emergências possíveis, visando oferecer a máxima segurança aos cidadãos e mitigar os riscos advindos da tragédia.

Em Hong Kong, o avanço do supertufão gerou uma série de medidas preventivas urgentes para proteger a população e a infraestrutura. Voos foram imediatamente suspensos, escolas encerraram suas atividades e os trabalhadores foram orientados a aderir ao regime de home office. O objetivo principal era minimizar danos e prevenir ferimentos antes da chegada iminente dos ventos mais fortes. Segundo dados do Observatório de Hong Kong, no momento em que o fenômeno atravessou a cidade, os ventos atingiram impressionantes 130 km/h, enquanto o centro do supertufão registrava rajadas de até 195 km/h.

Esses valores corroboram as projeções do alerta T10, emitido pelo Observatório na manhã daquela quarta-feira, que já antecipava ventos capazes de superar 188 km/h durante a passagem pelo território. A entidade também emitiu advertências rigorosas sobre a intensidade das ondas, que apresentavam risco de transbordamento nas costas sul e leste da região. A população foi veementemente orientada a se manter afastada das janelas, alertando para a possibilidade de estilhaçamento diante da força dos ventos, sublinhando a seriedade e o perigo iminente do supertufão. É fundamental seguir as orientações das autoridades competentes durante fenômenos tão severos para preservar vidas.

A agência South China Morning Post relatou que diversos rios em Hong Kong transbordaram, resultando em inundações significativas de ruas, parques e estabelecimentos comerciais. Em algumas áreas, as águas ultrapassaram as barreiras de contenção, o que levou as autoridades a recomendarem a evacuação de moradores residentes em zonas de alto risco. A preocupação se intensificou com a expectativa de que o nível da água continuasse a subir nas horas subsequentes. Até as 9h, no horário local, 765 pessoas buscaram refúgio em um dos 50 abrigos temporários disponíveis, um claro indicativo da magnitude da crise. Além disso, os registros indicam que 33 indivíduos ficaram feridos, e um total de 270 árvores caíram devido à fúria do fenômeno, intensificando a destruição na cidade.

Supertufão Ragasa: 14 Mortos em Taiwan e Desastres em Hong Kong - Imagem do artigo original

Imagem: www1.folha.uol.com.br

Na província de Guangdong, na China continental, as autoridades elevaram o alerta para o nível 1, o patamar máximo dentro do sistema de aviso de tufão de quatro níveis, declarando estado de prontidão. Até a terça-feira, um impressionante número de 370 mil pessoas já havia sido evacuado de áreas consideradas de risco, refletindo a antecipação e a seriedade das medidas preventivas. Nos importantes polos fabris e tecnológicos de Guangzhou e Shenzhen, trens, táxis e ônibus tiveram suas operações interrompidas durante o período de maior intensidade do supertufão. Voos também foram suspensos, e empresas anteciparam o fechamento de suas portas para evitar perdas e danos. Jornais locais registraram uma verdadeira corrida aos supermercados, com moradores estocando mantimentos em preparação para a passagem da tempestade, ressaltando o senso de urgência e a busca por segurança diante do cenário adverso.

Antes de impactar Taiwan e Hong Kong, o supertufão começou a registrar seus primeiros estragos nas Filipinas, na tarde de terça-feira. Conforme relatos de jornais locais, com base em informações do Conselho Nacional de Gestão de Redução de Riscos de Desastres, o fenômeno deixou três pessoas mortas, nove feridas e cinco desaparecidas. As Filipinas também enfrentaram chuvas torrenciais intensas, ventos fortes e a interrupção de aulas e voos, o que demonstrou a ampla escala dos efeitos devastadores do tufão em sua trajetória inicial pelo Sudeste Asiático. Este panorama ressalta a importância do monitoramento global de fenômenos climáticos extremos, uma preocupação crescente da Organização Meteorológica Mundial, que monitora constantemente eventos como o Ragasa para oferecer informações vitais e prevenir catástrofes. Para mais detalhes sobre eventos climáticos e esforços de mitigação, visite o portal da OMM.

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O supertufão Ragasa se consolida como um dos eventos climáticos mais impactantes da região recentemente, deixando um saldo trágico de mortos, desaparecidos e uma vasta destruição em múltiplas nações asiáticas. O episódio sublinha a vulnerabilidade das comunidades costeiras a fenômenos extremos e a urgência de planos robustos de prevenção e resposta a desastres. Para continuar acompanhando os desdobramentos de eventos naturais e a cobertura de notícias internacionais, visite o site HoradeComeçar.com.br e mantenha-se informado em nossa editoria.

Crédito da imagem: Victoria Damasceno (Com Reuters)

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