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Scarlett Johansson Estreia na Direção com ‘Eleanor, a Grande’

A renomada atriz Scarlett Johansson faz sua estreia como diretora com o aguardado longa-metragem “Eleanor, a Grande” (Eleanor the great). O filme, que marca uma nova fase na consolidada carreira da estrela de Hollywood, é um tocante tributo à sua avó e explora temas profundos como amizade intergeracional e luto. Aos 40 anos, com aniversário […]

A renomada atriz Scarlett Johansson faz sua estreia como diretora com o aguardado longa-metragem “Eleanor, a Grande” (Eleanor the great). O filme, que marca uma nova fase na consolidada carreira da estrela de Hollywood, é um tocante tributo à sua avó e explora temas profundos como amizade intergeracional e luto.

Aos 40 anos, com aniversário a ser celebrado em novembro, Scarlett Johansson já soma três décadas de uma trajetória brilhante, colecionando aproximadamente 40 papéis no cinema. Após incursões bem-sucedidas no universo dos curtas-metragens, a atriz assume agora a cadeira de diretora de um longa, consolidando seu talento também nos bastidores. “Eleanor, a Grande” foi lançado no prestigiado Festival de Cannes, onde foi ovacionado com cinco minutos de aplausos, um reconhecimento significativo de seu potencial artístico.

Scarlett Johansson estreia na direção de ‘Eleanor, a Grande’

O enredo do filme é, em grande parte, uma celebração da vida e da memória de Dorothy Sloan, avó de Johansson. “Ela era professora e também minha melhor amiga. Éramos como irmãs e falávamos de tudo, de política a sexo”, revelou a diretora sobre sua inspiração. Johansson expressou o desejo de “celebrar a amizade intergeracional, algo que deveria existir mais”, em uma entrevista à renomada rede pública PBS. Essa declaração destaca a intenção do filme de explorar os ricos vínculos que podem florescer entre diferentes gerações.

O longa-metragem narra a jornada de Eleanor, interpretada com maestria pela experiente atriz June Squibb, que em breve completará 96 anos. A personagem de June Squibb é apresentada como uma figura irreverente que precisa enfrentar o doloroso processo de luto. Eleanor se vê lidando com a perda de sua melhor amiga, Bessie, com quem compartilhava a vida na Flórida após ambas enviuvarem.

A devastadora morte de Bessie impulsiona Eleanor a se mudar para Nova York, onde passa a residir com sua filha Lisa e seu neto. Com o intuito de ajudar a mãe a superar a dor e se readaptar à nova fase, Lisa, vivida pela atriz Jessica Hecht, matricula Eleanor em um coral de um clube da comunidade judaica local. No entanto, em um mal-entendido, Eleanor acaba por engano em uma sala onde sobreviventes do Holocausto compartilham suas pungentes experiências. Este incidente serve como um ponto de inflexão na trama, mergulhando a personagem em um contexto histórico e emocional de grande impacto.

A diretora Scarlett Johansson, que possui ascendência judaica e teve familiares que pereceram no gueto de Varsóvia durante o Holocausto, tomou uma decisão artística ousada e profunda para as cenas envolvendo os sobreviventes. Ao invés de escalar atores profissionais para interpretar esses papéis, ela convidou indivíduos que realmente vivenciaram os campos de concentração. Essa escolha confere um autenticidade ímpar às cenas, elevando o peso emocional e histórico do filme.

Scarlett Johansson Estreia na Direção com ‘Eleanor, a Grande’ - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Embora Eleanor não tenha experimentado o trauma do Holocausto em primeira mão, ela assume a história de sua falecida amiga Bessie — uma verdadeira vítima do regime nazista — como se fosse a sua própria. Essa “mentira” narrativa é o fio condutor da trama e introduz a personagem Nina, interpretada por Erin Kellyman. Nina é uma estudante de jornalismo de 19 anos que também acaba de perder a mãe. O luto compartilhado, apesar da notável diferença de idade, se torna um elo poderoso que aproxima as duas mulheres, estabelecendo uma conexão improvável e comovente.

A narrativa de “Eleanor, a Grande” tece uma complexa tapeçaria de humor e emoção. Eleanor, para sustentar o vínculo que se forma com Nina, aprofunda-se cada vez mais em suas falsidades, criando momentos de leveza e situações inesperadas. Ao mesmo tempo, o filme entrega instantes de profunda comoção. A idosa confidente revela à sua jovem amiga que, internamente, se sente exatamente como quando tinha 16 anos, um testemunho da atemporalidade do espírito humano.

A mensagem central do filme também ecoa por meio de um valioso ensinamento que Eleanor compartilha: “Você tem que falar sobre as coisas que te deixam triste”. Ela faz uma alusão histórica marcante, lembrando que os judeus que fugiram da Polônia e enfrentaram o terror do nazismo frequentemente optaram por silenciar suas dores e simplesmente seguir em frente. “Isso pode ser bom, mas também te come viva por dentro”, adverte Eleanor. Essa reflexão sobre a importância de processar e verbalizar o sofrimento ressoa como uma verdade universal, abordando a complexidade da memória, da cura e da interconectividade humana.

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“Eleanor, a Grande” emerge como uma obra sensível e relevante na carreira de Scarlett Johansson, não apenas por sua estreia como diretora, mas pela forma como aborda a intergeracionalidade, o luto e a resiliência humana através de uma perspectiva original e autêntica. Para mais notícias e análises sobre o mundo do cinema e das celebridades, continue acompanhando nossa editoria. Acompanhe a repercussão deste e de outros lançamentos para não perder mais novidades sobre o mundo do entretenimento.

Crédito das imagens: Divulgação

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