Roubo de Joias no Louvre: Detalhes da Ação Criminosa

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O **Roubo de Joias no Louvre**, que resultou no fechamento temporário do renomado Museu do Louvre em Paris, foi um assalto que durou aproximadamente sete minutos e envolveu um grupo de até quatro indivíduos. O incidente chocante, ocorrido neste domingo, 19 de novembro, levou as autoridades francesas a iniciar uma investigação aprofundada para identificar e capturar os responsáveis por subtrair peças de inestimável valor do acervo cultural do país.

O Ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, forneceu detalhes cruciais sobre o planejamento e a execução do crime, baseados nas informações coletadas pela polícia. O Ministério Público francês confirmou a abertura de um inquérito, enquanto o fechamento do museu mais visitado do mundo repercutiu na Europa, levantando questões sobre a segurança de patrimônios culturais de grande porte.

Roubo de Joias no Louvre: Detalhes da Ação Criminosa

As investigações preliminares indicam que o roubo de joias no Louvre foi executado por “três ou quatro” criminosos. Para acessar as dependências do museu, os ladrões utilizaram um guindaste, instalado em um caminhão, conforme relatos de Laurent Nuñez. Contudo, ainda não foram detalhadas as circunstâncias de como tal veículo conseguiu se aproximar tanto do local sem levantar suspeitas da equipe de segurança.

O acesso principal ao edifício ocorreu pelo bloco do museu que faz divisa com o rio Sena. De lá, os assaltantes empregaram um elevador de carga, facilitando seu deslocamento até a Galeria Apollo. Esta galeria em particular abriga parte das joias remanescentes da monarquia francesa, onde o ato criminoso de fato aconteceu. As autoridades revelaram que o grupo estava munido não apenas de armas de fogo, mas também de motosserras de pequeno porte.

Os ladrões conseguiram levar um total de nove joias do acervo, as quais são parte da coleção real, incluindo peças associadas a Napoleão e à imperatriz Josefina. Após a conclusão do roubo, a fuga foi efetuada em uma scooter, uma motocicleta compacta. Toda a ação, desde a entrada até a saída, foi cronometrada em cerca de sete minutos, acontecendo por volta das 09h30 no horário local de Paris, o equivalente a 04h30 pelo horário de Brasília.

O Museu do Louvre, logo após sua abertura diária, fechou suas portas devido ao ocorrido e permaneceu inacessível durante todo o domingo. Laurent Nuñez destacou que as joias roubadas possuíam um “valor inestimável”, ressaltando o prejuízo não apenas material, mas cultural e histórico para a França.

Em suas declarações, o Ministro Nuñez reforçou que o ataque foi cuidadosamente orquestrado, mencionando novamente o uso do guindaste para invadir a Galeria Apollo. Durante o breve período de sete minutos, os criminosos concentraram sua atenção em “duas vitrines” específicas da exposição, evidenciando um planejamento e reconhecimento prévio, sugerindo que os envolvidos são “muito experientes”, segundo reportagem do jornal francês “Le Figaro”.

O governo francês descreveu o evento como um “grande roubo”, e informações adicionais publicadas pelo jornal “Le Parisien” indicam que a quadrilha se aproveitou de um canteiro de obras na fachada do prédio voltada para o Rio Sena para sua entrada. Posteriormente, utilizaram o elevador de carga para se dirigir diretamente à Galeria de Apollo, onde os vidros foram quebrados, permitindo a entrada de dois homens, enquanto um terceiro dava cobertura do lado externo.

Fontes policiais confirmaram o uso de motosserras pelos assaltantes. A Ministra da Cultura, Rachida Dati, garantiu que, felizmente, ninguém foi ferido durante a invasão, embora as investigações continuem em andamento para elucidar completamente os fatos e identificar os criminosos.

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Imagem: g1.globo.com

A Galeria Apollo, descrita no site oficial do Museu do Louvre, foi reconstruída pelo rei Luís XIV após um incêndio e é um tesouro de joias como coroas, diamantes e colares. Dentre as peças notáveis ali expostas está o diamante Regent, uma gema de 140 quilates encontrada na Índia em 1698 e que, por um tempo, foi considerado o maior diamante conhecido no mundo. Felizmente, uma fonte interna do Louvre, ouvida pelo “Le Parisien”, assegurou que este diamante em particular não foi alvo do roubo.

Contexto Histórico de Ocorrências no Louvre

O Louvre, com seu impressionante acervo de mais de 33 mil obras, que vão desde antiguidades mesopotâmicas e egípcias a pinturas de mestres europeus, já enfrentou outros episódios de furto e tentativas de roubo ao longo de sua história, demonstrando a complexidade da proteção de patrimônios culturais valiosos.

Um dos mais notórios incidentes ocorreu em 1911, quando a Mona Lisa foi roubada de sua moldura. O autor do furto foi Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário do museu que conseguiu se esconder e levar a pintura consigo. A obra de arte de Leonardo da Vinci só foi recuperada dois anos depois, na cidade de Florença, um episódio que, paradoxalmente, elevou ainda mais a fama da obra.

Outro evento histórico de relevância ocorreu em 1983, quando duas valiosas peças de armadura da era renascentista foram subtraídas do museu, sendo recuperadas somente quase quatro décadas mais tarde. A proteção de acervos dessa natureza é um desafio constante, e a complexidade e importância cultural de locais como o Louvre são temas que demandam contínuas reflexões, muitas vezes abordadas por organizações internacionais que buscam aprimorar a proteção do patrimônio cultural global.

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O roubo de joias no Louvre reafirma a necessidade de segurança avançada em museus de todo o mundo, onde a beleza e o valor da arte são uma atração, mas também um convite para criminosos audaciosos. Continue acompanhando a nossa cobertura de notícias de grandes centros urbanos e fique por dentro dos principais acontecimentos globais na nossa editoria.

Crédito da imagem: Gonzalo Fuentes/Reuters

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