Reservatório Rompe em Campina Grande: João Azevedo Detalha Manutenção

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O governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), se pronunciou neste sábado (8) a respeito do trágico rompimento de um reservatório de água no bairro da Prata, em Campina Grande. Em coletiva de imprensa, o gestor assegurou que a estrutura passava por manutenções contínuas e não havia manifestado quaisquer indícios de falha iminente antes do incidente, que resultou na morte de uma idosa e deixou duas pessoas feridas, além de provocar danos materiais significativos na região.

A declaração de João Azevedo busca esclarecer as circunstâncias do ocorrido, enfatizando a rotina de cuidados preventivos. Acompanhado por autoridades estaduais, o governador destacou a regularidade da manutenção, afastando a hipótese de negligência em relação à estrutura da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), responsável pelo reservatório. Esta perspectiva oficial visa oferecer um panorama sobre os esforços contínuos de segurança e fiscalização dos equipamentos públicos, especialmente após um evento de tamanha magnitude que abalou a comunidade local e suscitou questões sobre a infraestrutura da cidade.

Reservatório Rompe em Campina Grande: João Azevedo Detalha Manutenção

Abordando especificamente a manutenção da edificação, o governador frisou a periodicidade dos serviços. “Naquilo que se refere à questão da manutenção, essa manutenção é diária, é permanente. Não há nenhum relatório em que aquele reservatório apresentasse, até o momento, nenhum risco para a população. Não houve nenhuma sinalização”, afirmou João Azevedo. Ele reforçou que estruturas complexas, como um reservatório, costumam apresentar sinais visíveis de fragilidade, como vazamentos ou rachaduras nas paredes, o que não foi observado no equipamento da Prata. “Quando uma estrutura qualquer de qualquer edificação dá sinais de rompimento, são vários sinais que aparecem antes, e ali não foi o caso. Não tinha vazamento pelas paredes, não aparecia nada disso”, concluiu o chefe do executivo paraibano.

Além de esclarecer sobre a manutenção, o governador garantiu o apoio integral às vítimas do sinistro. Azevedo prometeu que todas as famílias afetadas pelas perdas materiais serão amparadas financeiramente e receberão suporte necessário. “Tudo aquilo que se refere a apoio material, nós estamos equacionando e vamos resolver. Todas as famílias ficarão completamente protegidas pela mão protetora do governo, que tem obrigação sim e responsabilidade de tomar essas medidas”, ressaltou o governador. Esta iniciativa demonstra o compromisso do Estado em minimizar os impactos sociais e econômicos decorrentes da tragédia, oferecendo uma rede de segurança para aqueles que perderam seus bens e residências.

Para gerenciar a crise e acompanhar de perto as providências, uma comissão especial foi instituída sob a coordenação do vice-governador, Lucas Ribeiro. As ações coordenadas incluem a assistência imediata aos desalojados. A Cagepa, empresa responsável pelo sistema de abastecimento, já alugou residências para realocar as vítimas que necessitam de moradia emergencial. Segundo Ribeiro, o levantamento completo dos danos está sendo realizado, com a garantia de que “Todos os prejuízos que as pessoas tiveram serão ressarcidos de imediato pelo governo”, assegurando uma resposta rápida e efetiva para a reconstrução das vidas das famílias atingidas.

O Impacto e As Consequências Imediatas do Rompimento

O rompimento do reservatório da Cagepa ocorreu na manhã de sábado, 8 de junho, causando um cenário de destruição no bairro da Prata. O incidente provocou o desabamento de pelo menos três moradias, danificou outras três residências e arrastou veículos que estavam estacionados na rua. A fatalidade mais dolorosa foi a morte da idosa Maria do Socorro Leal Texeira de Araújo, de 62 anos, que estava acamada em sua residência e não resistiu. Além dela, uma mulher e um homem foram socorridos no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, ambos com ferimentos nos pés e estado de saúde considerado estável, recebendo o atendimento médico adequado para suas condições.

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) divulgou uma nota de pesar, lamentando profundamente o acidente e a perda da vida da idosa. A empresa informou que equipes técnicas e de assistência foram imediatamente deslocadas para o local, com o objetivo de apurar as circunstâncias do ocorrido e prestar o suporte necessário às vítimas e às operações de emergência. A presença e atuação da Cagepa no local são cruciais para a análise da estrutura e para o restabelecimento dos serviços afetados. Tais situações sublinham a importância das rigorosas normas de segurança e manutenção, como as estipuladas por órgãos reguladores como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para infraestruturas críticas de abastecimento.

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Imagem: g1.globo.com

Para mitigar a situação de emergência, diversas forças de segurança e resgate foram acionadas. O Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Civil trabalharam em conjunto na área atingida. Inicialmente, as equipes confirmaram que não havia indícios de vítimas soterradas sob os escombros das casas que desabaram, uma notícia que aliviou parte da apreensão. A apuração inicial do Corpo de Bombeiros indicou que o rompimento principal estava relacionado a uma tubulação do reservatório, sugerindo uma falha específica na estrutura de condução da água, que desencadeou o subsequente desmoronamento e o grande fluxo de água na via.

Serviços Essenciais Interrompidos na Região

Como consequência direta do acidente, o abastecimento de água foi temporariamente interrompido em 40 bairros de Campina Grande, impactando uma parcela significativa da população urbana. Além da maior cidade, os municípios vizinhos de Lagoa Seca, Lagoa de Roça, Areial e Montadas também sofreram com a interrupção no fornecimento, o que representou um desafio adicional para a Cagepa. A companhia comunicou que estava empenhada em restabelecer o serviço de água para todas as localidades afetadas ainda no mesmo sábado (8), com esforços concentrados para minimizar o tempo de desabastecimento e seus impactos na vida dos moradores.

Adicionalmente, o fornecimento de energia elétrica também foi prejudicado pelo rompimento do reservatório. A Energisa, concessionária responsável pela rede elétrica, informou por meio de nota que o acidente causou “danos complexos à rede”. Embora tenha havido uma interrupção inicial do serviço, a empresa destacou a rapidez do restabelecimento para grande parte da área, atribuindo o feito ao uso de recursos de religamento automático, que operaram de forma imediata. As equipes da Energisa foram deslocadas ao local para auxiliar o Corpo de Bombeiros e iniciar os trabalhos de recomposição da infraestrutura danificada, buscando a normalização completa do fornecimento. Por uma questão de segurança operacional, foi realizado o desligamento provisório da energia elétrica especificamente na área de maior risco do acidente, enquanto as operações de resgate e reparo continuavam.

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O rompimento do reservatório em Campina Grande é um evento lamentável que destaca a importância da manutenção e fiscalização contínua de infraestruturas públicas. Enquanto o governo João Azevedo e a Cagepa buscam dar respostas e apoiar as vítimas, a investigação detalhada das causas prossegue. Para continuar acompanhando as atualizações sobre este e outros importantes acontecimentos, visite regularmente nosso portal e explore mais notícias e análises em nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: Foto: TV Paraíba

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