A aguardada exibição do último capítulo de ‘Vale Tudo’ transformou a praça de alimentação do Rio Anil Shopping, em São Luís, em um epicentro de entusiasmo na última sexta-feira, 17 de outubro de 2025. Centenas de pessoas se reuniram para acompanhar juntas o desfecho da novela que reacende, em suas reprises, um dos maiores mistérios da teledramaturgia nacional: “Quem matou Odete Roitman?”.
A iniciativa, articulada pela TV Mirante, a emissora afiliada da Globo no Maranhão, proporcionou uma tarde de interatividade e emoção. Sob a apresentação de Paulo Davi e da jornalista Janaína Fontenele, o público participou ativamente, demonstrando a conexão profunda com os personagens e a trama que atravessou gerações.
Público em São Luís vibra com desfecho de ‘Vale Tudo’
Os amantes da teledramaturgia começaram a chegar ao local por volta das 19h30, preenchendo gradualmente o espaço do shopping. Antes mesmo de a novela começar, um animado bingo temático e um quiz interativo, ambos inspirados nas reviravoltas e nos personagens memoráveis da trama, divertiram a plateia. Houve também a distribuição de brindes exclusivos, que engajaram ainda mais os participantes.
Um dos destaques do evento foi a presença da personagem Clarisse Milhomem, parte integrante do consagrado espetáculo maranhense “Pão com Ovo”, que contribuiu para a atmosfera festiva. Entre os entusiastas, o estudante de jornalismo Fábio Mateus se destacou ao comparecer caracterizado como a própria Odete Roitman, a emblemática vilã da novela.
Fábio compartilhou sua perspectiva sobre o papel icônico de Odete: “É uma honra viver esse universo da teledramaturgia. A novela Vale Tudo nos deu Odete Roitman. Essa mulher me encanta porque ela tem um lado doce e rude ao mesmo tempo. Ela mergulha no universo do feminino e mostra que as mulheres podem dominar muitas coisas. Por isso vim a caráter”, explicou, evidenciando o impacto cultural e a relevância feminina da personagem na história das novelas.
À medida que o capítulo final avançava, cada cena desencadeava reações fervorosas do público, que alternava entre gritos de surpresa e aplausos. Enquetes realizadas ao vivo durante os intervalos da exibição incentivavam a participação dos telespectadores no shopping, que expressavam suas opiniões e palpites em tempo real, gerando um ambiente de suspense e expectativa coletiva.
A emoção alcançou seu ápice nos minutos finais da trama, especialmente quando a grande reviravolta apresentou Odete Roitman “ainda viva”. A cena surpreendente gerou grande euforia e a torcida apaixonada de muitos pela vilã que, para a alegria dos fãs, garantiu um desfecho inesperado. Lindomar de Jesus, que acompanhou cada instante, celebrou o desfecho: “Era tudo que eu esperava. Foi do jeito que eu queria: Odete vivíssima! Vibrei com esse final”, comemorou, expressando o sentimento predominante entre os presentes.
A Abrangência da Pergunta: “Quem Matou Odete Roitman?”
O mistério central de “Vale Tudo”, “Quem matou Odete Roitman?”, continua a reverberar no cenário nacional, tanto na cultura quanto nas mídias sociais. Uma pesquisa conduzida pela Quaest entre 6 e 17 de outubro de 2025 detalhou a extensão desse debate. A análise monitorou publicações em plataformas digitais como X (antigo Twitter), Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr, YouTube, além de diversos sites de notícias, ilustrando a permanência da novela no imaginário coletivo.

Imagem: g1.globo.com
O levantamento da Quaest mapeou um total expressivo de 551 mil citações relacionadas ao assassinato da vilã, registrando uma média de 1,9 mil menções por hora e um alcance médio de 6,2 milhões de visualizações durante o período observado. Até o meio-dia da última sexta-feira, 17 de outubro, os resultados da pesquisa indicavam que 24% dos brasileiros nas redes sociais acreditavam que Marco Aurélio era o autor do crime. Outros suspeitos citados incluíram Maria de Fátima (20%), Celina (12%), Heleninha (11%), César (10%) e Raquel (10%), com 10% optando por “Outro assassino”. De forma intrigante, 1% do público ainda conjecturava que Odete estivesse viva, refletindo a imprevisibilidade da trama.
A dinâmica das suspeitas variou significativamente ao longo da reta final. Maria de Fátima, por exemplo, alcançou um pico de 47% das menções como provável assassina em 12 de outubro, antes de sua popularidade diminuir devido às confissões de outros personagens na semana que antecedeu o final. A profundidade com que o público se envolve em tramas de repercussão nacional, como a de ‘Vale Tudo’, é um exemplo da relevância da cobertura jornalística no segmento cultural, algo frequentemente abordado por portais como o g1.globo.com.
Repercussão da Morte de Odete Roitman na Era Digital
A morte de Odete Roitman, exibida em 6 de outubro, gerou um impacto considerável no ambiente digital. No dia da veiculação, a cena — que mostrou cinco personagens, Celina, Heleninha, Maria de Fátima, Marco Aurélio e César, envolvidos no planejamento do crime, mas sem revelar o autor do tiro fatal — somou cerca de 130 mil menções e 2,9 milhões de interações apenas no X (antigo Twitter).
Esse nível de engajamento foi o mais elevado registrado em todo o período de reexibição da novela, conforme análise da FGV Comunicação. Em 1988, na exibição original de “Vale Tudo”, o mistério já havia se consolidado como um marco televisivo, mobilizando o público nacional que ansiava descobrir a identidade do responsável pela morte de uma das maiores vilãs de todos os tempos. Na versão original, a verdade veio à tona com a revelação de Leila (Cássia Kis), então esposa de Marco Aurélio, como a assassina.
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O evento em São Luís para acompanhar o desfecho de ‘Vale Tudo’ ressalta a paixão inabalável dos brasileiros pela teledramaturgia e o poder duradouro de personagens icônicos como Odete Roitman. A novela, em sua reexibição, não apenas conectou gerações, mas também reacendeu debates históricos e a fascinação por suas reviravoltas. Para se aprofundar em mais notícias, análises sobre cultura e o universo da televisão, convidamos você a continuar explorando nossa editoria de Celebridade e outros conteúdos em nosso portal.
Crédito da imagem: Cláudia Pontes/g1 MA



