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Projeto da UNIFAP sobre Lideranças Comunitárias Garante Destaque na Bienal de Arquitetura de São Paulo 2025

Facebook Twitter Pinterest LinkedInO projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’, desenvolvido pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi oficialmente selecionado para a 14ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, um dos mais renomados eventos no cenário arquitetônico e urbanístico nacional. A iniciativa amapaense tem como objetivo central dar voz e visibilidade a lideranças comunitárias, revelando as … Ler mais

O projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’, desenvolvido pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi oficialmente selecionado para a 14ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, um dos mais renomados eventos no cenário arquitetônico e urbanístico nacional. A iniciativa amapaense tem como objetivo central dar voz e visibilidade a lideranças comunitárias, revelando as estratégias criativas e resilientes de comunidades que frequentemente se encontram à margem das narrativas oficiais. A exposição ocorrerá entre os dias 18 de setembro e 19 de outubro de 2025, no icônico Parque Ibirapuera, em São Paulo, e será uma plataforma para debater soluções urbanas em um mundo em constante transformação.

A participação do projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’ na Bienal representa um marco significativo, colocando as experiências de comunidades brasileiras e estrangeiras em destaque no cenário arquitetônico. A proposta da Unifap busca estimular a solidariedade e promover reflexões profundas sobre inclusão social, direitos humanos e a complexa relação entre diversidade e o acesso equitativo à cidade.

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A Gênese e o Desenvolvimento do Projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’

O ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’ nasceu da pesquisa de pós-doutorado da professora Bianca Moro de Carvalho. A essência do projeto reside na utilização estratégica de ferramentas audiovisuais, como vídeos e documentários, para documentar e disseminar as inúmeras ações comunitárias que florescem em territórios de vulnerabilidade. Mais do que simplesmente registrar, a iniciativa busca construir um diálogo, enaltecendo a capacidade de organização e resistência dos moradores em face da escassez e da exclusão.

Desde sua concepção, o projeto tem funcionado como uma ponte entre a academia e as realidades sociais, configurando-se inicialmente como um piloto acadêmico. Contudo, rapidamente expandiu seu escopo, transformando-se em um movimento orgânico de escuta ativa e valorização de vozes que, por diversas razões, permanecem silenciadas pela sociedade dominante e pelas políticas públicas. Essa evolução demonstra o potencial do projeto em transcender as barreiras da pesquisa formal, tornando-se uma ferramenta de impacto social direto. Ao unir ensino, pesquisa e extensão, o ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’ materializa a função social da universidade.

Metodologia e o Foco nas Soluções Comunitárias

A metodologia adotada pelo projeto é inovadora, concentrando-se em dar luz às iniciativas geradas pelas próprias comunidades para suprir as deficiências de infraestrutura e de políticas públicas. Através de um cuidadoso processo de documentação audiovisual, os vídeos elaborados no âmbito do projeto revelam as diversas formas como os residentes de áreas marginalizadas desenvolvem soluções práticas para desafios prementes em áreas como moradia digna, acesso à educação de qualidade, manifestações culturais, segurança alimentar e assistência à saúde. Estas ações, muitas vezes ignoradas, são exemplos de autonomia e engenhosidade coletiva.

Abrangência Geográfica e a Colaboração Essencial

A amplitude geográfica do projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’ é notável, com a documentação de experiências em diversas localidades, tanto no Brasil quanto no exterior. Já foram registrados os casos em sete cidades distintas, demonstrando a universalidade dos desafios e a criatividade das soluções desenvolvidas localmente. No Brasil, o projeto atuou em Macapá e Santana, no Amapá; Paraisópolis, em São Paulo; e Goiânia, em Goiás. A presença também se estendeu a São Félix do Coribe, na Bahia. Internacionalmente, a iniciativa alcançou a Cidade do México e Ciudad Juárez, no México, ampliando o escopo da pesquisa e das discussões sobre urbanismo e comunidades.

A execução do trabalho de campo e a produção dos registros audiovisuais são viabilizadas por uma dedicada rede de voluntários, composta por profissionais e entusiastas comprometidos com a causa. Entre os nomes que integram essa colaboração fundamental, destacam-se o renomado fotógrafo Guy Veloso, conhecido por seu olhar sensível e crítico; Mariana Contreras-Saldaña; Selenne Galeana Cruz; Willian Santiago; e Filemon Tiago. A participação desses voluntários é crucial para garantir a qualidade e a autenticidade dos materiais produzidos, refletindo com fidelidade as realidades locais.

“A mostra revela como comunidades frequentemente invisibilizadas enfrentam os desafios de viver em territórios marcados por vulnerabilidades sociais e ambientais, apontando caminhos de resistência, cuidado e reinvenção do espaço urbano.”

Projeto da UNIFAP sobre Lideranças Comunitárias Garante Destaque na Bienal de Arquitetura de São Paulo 2025 - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

— Bianca Moro de Carvalho, criadora do projeto

As palavras de Bianca Moro de Carvalho, a visionária criadora do projeto, encapsulam a essência da iniciativa. Sua citação enfatiza a capacidade inerente das comunidades em construir novas formas de habitar, resistir e reimaginar o espaço urbano, mesmo diante das mais adversas condições sociais e ambientais. A professora salienta que o objetivo não é apenas expor as dificuldades, mas principalmente celebrar a inventividade e o protagonismo dessas populações na busca por dignidade e pela construção de um futuro mais inclusivo.

A 14ª Bienal de Arquitetura de São Paulo: Um Palco para Soluções Urbanas

A escolha do projeto da Unifap para a 14ª Bienal de Arquitetura de São Paulo sublinha a relevância da discussão proposta. O evento, com sua trajetória de destaque na promoção do debate arquitetônico e urbanístico, assume em sua edição de 2025 o tema “Extremos: Arquiteturas para um mundo quente”. Esta temática ressoa diretamente com a proposta do ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’, que ao focar em soluções criadas por comunidades em territórios vulneráveis, aborda diretamente as questões de resiliência e adaptação em um contexto de mudanças climáticas e desigualdades socioambientais.

O Parque Ibirapuera, um dos principais cartões-postais de São Paulo e palco de diversos eventos culturais de magnitude, sediará a Bienal no Edifício da Oca (localizado na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Portão 2, Moema). A acessibilidade ao evento é um ponto positivo, uma vez que a entrada será gratuita, permitindo que um público amplo e diversificado possa conhecer o projeto da Unifap e outras iniciativas relevantes. A programação completa da 14ª Bienal de Arquitetura estará disponível para consulta pública no site oficial bienaldearquitetura.org.br, possibilitando que interessados organizem suas visitas e explorem as múltiplas facetas do evento.

Disponibilidade Digital e o Futuro do Projeto

Além da exposição na Bienal, a acessibilidade e a continuidade do ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’ são garantidas por meio de sua plataforma digital. Todos os documentários produzidos no âmbito do projeto estão integralmente disponíveis no site oficial, cipesin.com. Esta iniciativa online não se limita apenas a ser um repositório de vídeos, mas também funciona como um centro de incentivo. O portal estimula outras comunidades, de diferentes regiões do Brasil e do mundo, a se engajarem na produção de seus próprios registros audiovisuais. Ao fazer isso, o projeto expande seu alcance, fomentando uma rede de auto-representação e valorização das culturas e saberes locais, promovendo o debate sobre a real dinâmica das cidades.

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Dessa forma, a Unifap, através do projeto ‘Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis’, não apenas marca presença em um evento de renome internacional como a Bienal de Arquitetura de São Paulo, mas também reforça seu compromisso com a pesquisa relevante, a extensão comunitária e a promoção de debates essenciais para a construção de cidades mais justas e equitativas.

Fonte: G1 Amapá

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