TÍTULO: Lula Lidera Pesquisa Datafolha 2026; Flávio Bolsonaro Distante
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META DESCRIÇÃO: Pesquisa Datafolha para 2026 mostra Lula à frente de Flávio Bolsonaro por 15 pontos no 2º turno. Veja cenários com Tarcísio e outros nomes.
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A mais recente Pesquisa Datafolha 2026 revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui uma vantagem significativa sobre possíveis concorrentes da direita, especialmente Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, em um eventual segundo turno para as eleições presidenciais. O levantamento, que buscou simular os cenários para o próximo pleito, aponta Lula 15 pontos percentuais à frente de Flávio Bolsonaro, consolidando a liderança do petista nas projeções iniciais.
Flávio Bolsonaro foi publicamente indicado pelo seu pai como um possível rival de Lula no embate de 2026. Contudo, os números da sondagem do Datafolha, divulgados nesta sexta-feira (5), após o anúncio da unção, lançam um panorama desafiador para essa candidatura. Outras figuras de destaque da direita brasileira, como os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Jr. (PSD-PR), também aparecem com desvantagem frente ao atual presidente, marcando 5 e 6 pontos percentuais abaixo, respectivamente, em confrontos diretos de segundo turno.
Lula Lidera Pesquisa Datafolha 2026; Flávio Bolsonaro Distante
A indicação do senador Flávio Bolsonaro pelo ex-presidente, que cumpre uma condenação de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe após o resultado de 2022, gerou diferentes reações. Setores do Centrão, MDB e PSD – partidos que hoje integram a base de apoio ao governo Lula e que também possuem quadros potenciais para o próximo pleito – teriam recebido a notícia com “desagrado”. Os dados coletados pelo Datafolha, renomado instituto de pesquisa eleitoral, corroboram essa perspectiva, ao mostrar a solidez da posição de Lula antes do anúncio oficial da pesquisa.
Cenários de Segundo Turno: Liderança Consolidada para Lula
Os resultados projetados para o segundo turno da eleição presidencial de 2026 sinalizam uma liderança consolidada para Lula. A pesquisa indica que a pulverização e a rejeição de figuras políticas centrais sugerem que o pleito dificilmente será decidido na primeira rodada. No confronto direto contra Flávio Bolsonaro, Lula alcança 51% das intenções de voto, em contraste com 36% para o senador. Este resultado mostra uma ampliação marginal da vantagem de Lula, que no levantamento anterior, realizado no final de julho, marcava 48% contra 37% de Flávio.
A influência do sobrenome Bolsonaro é um ponto de análise no atual panorama político. Embora a chance de Jair Bolsonaro disputar o pleito seja, no horizonte visível, nula devido à sua inelegibilidade, o instituto também simulou um confronto entre o ex-presidente e Lula. Neste cenário hipotético, Lula aparece com 49% dos votos, enquanto Bolsonaro registra 40%, refletindo uma alteração em relação à pesquisa anterior, onde Lula vencia por 47% a 43%. A queda na vantagem de Bolsonaro neste período coincidiu com sua condenação judicial e subsequente prisão, conforme o texto base.
Ainda nos confrontos de segundo turno com outros nomes da direita, a pesquisa detalhou:
- Contra Tarcísio de Freitas, Lula acumula 46% das intenções de voto, superando o governador de São Paulo, que atinge 41%.
- Frente a Ratinho Jr., o presidente Lula obtém 45% dos votos, enquanto o governador do Paraná marca 39%.
Primeiro Turno: Cenários Multifacetados e o Impacto do Apelido Familiar
Na simulação do primeiro turno, o presidente Lula mantém sua vantagem usual para quem busca a reeleição. O Datafolha explorou cinco diferentes cenários, sendo um deles com Jair Bolsonaro. Nos quatro cenários considerados mais factíveis hoje, Flávio Bolsonaro e seu irmão, Eduardo, apresentaram o desempenho menos favorável em um embate direto contra Lula. Em uma das configurações mais destacadas para o primeiro turno, os números foram:
- Lula: 41% das preferências.
- Flávio Bolsonaro: 18%.
- Ratinho Jr.: 12%.
- Ronaldo Caiado (União Brasil-GO): 7%.
- Romeu Zema (Novo-MG): 6%.
Ao substituir Flávio por Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos em uma campanha descrita como minguante contra as instituições brasileiras, o resultado para o primeiro turno permaneceu idêntico. Contudo, a entrada da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na disputa promoveu uma melhora no desempenho do clã. Nesta configuração:
- Lula se mantém com 41%.
- Michelle Bolsonaro atinge 24%.
- Ratinho Jr. tem 10%.
- Caiado registra 6%.
- Zema fica com 5%.
Um cenário com Tarcísio de Freitas como candidato à presidência apresentou a seguinte distribuição de votos no primeiro turno:

Imagem: valor.globo.com
- Lula: 41%.
- Tarcísio de Freitas: 23%.
- Ratinho Jr.: 11%.
- Caiado: 6%.
- Zema: 3%.
É fundamental observar que essas projeções de primeiro turno consideram uma desunião completa no campo da direita frente ao nome do Planalto. A dinâmica política sugere que alianças mais robustas podem ser forjadas para o segundo turno. Neste aspecto, os dados sugerem a “toxicidade” do sobrenome Bolsonaro no momento de selecionar um candidato competitivo para a rodada final da eleição.
Análise das Taxas de Rejeição: Um Fator Decisivo para 2026
As taxas de rejeição são um elemento crucial para a viabilidade de qualquer projeto eleitoral. O Datafolha detalhou a aversão dos eleitores aos candidatos testados. O ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda que inelegível, apresenta 45% de eleitores que declaram que “nunca votariam nele”, número que o coloca tecnicamente empatado com Lula, que tem 44% de rejeição, considerando a margem de erro da pesquisa.
Candidatos sem experiência em eleições nacionais para a presidência, como o senador Flávio Bolsonaro (38%), o deputado Eduardo Bolsonaro (37%) e Michelle Bolsonaro (35%), já registram índices de rejeição elevados. Por outro lado, os governadores de direita, que geralmente possuem avaliações positivas em seus respectivos estados, mas que ainda enfrentam um relativo desconhecimento em escala federal, apresentam taxas de rejeição significativamente mais baixas:
- Romeu Zema e Ratinho Jr.: Ambos com 21% de rejeição.
- Tarcísio de Freitas: 20% de rejeição.
- Ronaldo Caiado: 18% de rejeição.
Essa disparidade nas taxas de rejeição levanta questionamentos sobre a eficácia da estratégia de Jair Bolsonaro de tentar manter a relevância de seu sobrenome como a principal força da direita, uma perspectiva que parece enfraquecer a cada dia, conforme os números apresentados. Embora o jogo político para 2026 ainda esteja em curso, o cenário atual pende para Lula. No entanto, sua própria alta rejeição (44%) e a reprovação de seu governo, que alcança 38% (frente a uma aprovação estagnada em 32% nesta rodada do Datafolha), servem como alertas importantes para o Planalto na corrida até o “tira-teima” de 25 de outubro de 2026.
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Em suma, a Pesquisa Datafolha 2026 delineia um cenário inicial onde o presidente Lula se posiciona com uma sólida vantagem em simulações de segundo turno, notadamente contra Flávio Bolsonaro e outras figuras proeminentes da direita. Fatores como a rejeição associada ao sobrenome Bolsonaro e o reconhecimento ainda limitado de alguns governadores fora de seus estados são elementos cruciais que moldam essa dinâmica eleitoral preliminar. Para mais informações e análises aprofundadas sobre o panorama político brasileiro e as próximas eleições de 2026, continue acompanhando a editoria de Política.
Crédito da Imagem: Divulgação / Agência Brasil
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