Um estudo recente da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) lançou luz sobre os nomes de professores mais comuns em Ribeirão Preto e Franca e em suas respectivas regiões, coincidindo com as celebrações do Dia do Professor. O levantamento, divulgado na última terça-feira (14), destacou uma lista de nomes predominantes entre os educadores que compõem a rede estadual de ensino, prestando uma homenagem a esses profissionais no dia 15 de outubro.
A pesquisa da Seduc abrangeu um total de 7.719 docentes atuando ativamente nas escolas estaduais das regiões de Ribeirão Preto e Franca. A análise detalhada permite compreender não apenas os nomes mais recorrentes, mas também oferece um panorama da composição de gênero e da distribuição numérica dos educadores nessas importantes áreas do estado de São Paulo.
Nomes Comuns de Docentes em Ribeirão Preto e Franca Revelados
Na região administrativa de Ribeirão Preto, que engloba municípios adjacentes como Sertãozinho e Jaboticabal, o quadro docente soma 4.914 profissionais. Destes, a maioria é composta por mulheres, totalizando 3.556 educadoras, enquanto os homens representam 1.358 do corpo docente. Já na área de Franca, incluindo cidades como São Joaquim da Barra, há 2.805 professores, sendo 2.114 mulheres e 691 homens, reiterando a prevalência feminina na profissão.
Para Ribeirão Preto, a lista dos nomes mais comuns entre as docentes apresenta Maria, Ana e Adriana em destaque. No segmento masculino da mesma região, Lucas, João e José são os nomes que se repetem com maior frequência, evidenciando certas tendências onomásticas entre os profissionais de ensino.
Em Franca, os nomes mais incidentes entre as professoras são Ana, Maria e Daniela, enquanto, para os homens, João, José e Paulo surgem como os mais predominantes. Essa regionalização da análise dos nomes comuns fornece um olhar específico para cada uma das cidades estudadas, embora haja semelhanças e repetições entre elas.
Expandindo para o contexto de todo o estado de São Paulo, que conta com mais de 200 mil docentes em sua rede, os nomes João, José, Maria e Ana lideram o ranking de popularidade geral. Além disso, o levantamento da Seduc reforçou uma característica marcante da profissão no país: a presença feminina é maciçamente maior, representando 70,5% do total de docentes em sala de aula, uma tendência observada e confirmada também nas regiões de Ribeirão Preto e Franca.
Perfil e Distribuição de Docentes no Estado de São Paulo
O perfil dos profissionais da educação em São Paulo vai além da análise nominal. A faixa etária predominante na rede estadual de ensino se situa entre 40 e 49 anos, correspondendo a 33,6% dos professores, indicando uma força de trabalho experiente e consolidada. Essa geração é central para a manutenção da qualidade do ensino.
No que tange à distribuição por disciplinas, os professores de Matemática formam o maior grupo no estado, com 27.997 profissionais. Na sequência, vêm os docentes de Língua Portuguesa, com 27.455. História e Geografia também se destacam, com 18.255 e 16.856 educadores, respectivamente, demonstrando a importância dessas áreas no currículo escolar.
A Seduc também investigou o nível de formação acadêmica dos professores. Mais de 52 mil profissionais possuem alguma especialização. Um grupo de 5.388 docentes concluiu mestrado, e 1.309 atingiram o patamar de doutorado, o que ressalta o investimento contínuo na qualificação dos educadores.
Demografia dos Professores: Estado Civil, Cor e Atuação Especializada
Os dados do estudo ainda oferecem um panorama demográfico dos professores da rede estadual paulista. Em relação ao estado civil, 81.742 docentes são casados, 66.734 solteiros, 16.818 divorciados, 2.067 mantêm união estável e 2.059 são viúvos, indicando uma diversidade de situações familiares entre os educadores.
Quanto à autodeclaração de cor ou raça, a pesquisa mostra que 128.069 professores se identificam como brancos, 29.799 como pardos, 12.542 como pretos, 843 como amarelos e 439 como indígenas. Esse dado é fundamental para compreender a representatividade e diversidade étnico-racial na educação estadual. Adicionalmente, 40 professores dedicam-se ao ensino em escolas quilombolas, um aspecto importante da inclusão educacional.
Para informações adicionais sobre as políticas educacionais do estado e outros levantamentos, é possível consultar o site oficial da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que publica constantemente dados e novidades relevantes para a comunidade escolar e o público em geral.
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Este detalhado panorama dos docentes em Ribeirão Preto e Franca, bem como no estado de São Paulo, oferece uma visão abrangente do perfil dos educadores. Para acompanhar mais análises sobre dados sociais, demográficos e novidades de diferentes regiões, explore nossa editoria de Cidades.
Crédito da imagem: Reprodução/EPTV

