O trauma de ataque de cachorro em RO, vivenciado por Natani Santos, tornou-se um dos temas mais acessados no G1 Rondônia ao longo de 2025. A marcante jornada da mulher, que teve parte do lábio superior gravemente comprometido após ser mordida pelo seu próprio cão da raça chow-chow, em Ji-Paraná (RO), exemplifica uma poderosa história de resiliência e recomeço. Esse incidente, que modificou profundamente o curso de sua vida, impulsionou-a a um processo de transformação pessoal, repleto de desafios, mas também de significativas descobertas sobre sua intrínseca força interior.
Em um de seus primeiros depoimentos públicos após o lamentável episódio, Natani Santos articulou a essência de sua nova fase de vida: “Eu tive que recomeçar.” Essa afirmação resume a força motivacional por trás de suas escolhas subsequentes. Ela optou por retornar ao seu estado de origem, o Acre, onde tem se dedicado a reconstruir sua existência através de atividades que lhe proporcionam contentamento e bem-estar. Entre essas, a dança ocupa um lugar de destaque, servindo como um meio de expressão e fonte de conforto. Além disso, Natani retomou seus treinos físicos, reconhecendo o profundo impacto positivo que a atividade possui em sua saúde mental, que antes descreveu como “uma bagunça”. Projetos pessoais que estavam adormecidos foram reativados, e ela reassumiu o canto, inclusive realizando apresentações em eventos particulares. Sua narrativa, amplamente acompanhada em dezembro de 2025 pelo G1 RO em uma retrospectiva de reportagens memoráveis, oferece uma perspicaz análise das ramificações e lições de um evento altamente traumático.
Natani Santos Supera Trauma de Ataque de Cachorro em RO: Uma Jornada de Força
O incidente de grande gravidade que levou Natani a esse crucial ponto de inflexão ocorreu em 5 de maio de 2025, dentro da esfera íntima de sua residência. Jacke, o cachorro da raça chow-chow, havia sido introduzido na família ainda filhote e era um membro querido e leal à tutora por cinco anos. No momento do acidente, Natani encontrava-se em proximidade com o animal quando, de maneira abrupta e sem qualquer sinal prévio ou provocação aparente, o cão emitiu um rosnado seco antes de avançar rapidamente e atacar seu rosto. A ferocidade e a inesperada agressão resultaram em um severo ferimento no lábio superior de Natani. Prontamente, ela buscou atendimento médico-hospitalar e, apesar da evidente gravidade do dano facial que apresentava, recebeu alta no mesmo dia, sublinhando a urgência da situação.
O Caminho da Reconstrução Facial e o Apoio Especializado
A dimensão do ferimento de Natani rapidamente extrapolou o conhecimento local, alcançando a atenção do Projeto Leozinho, uma renomada iniciativa sediada em Santa Catarina. Essa instituição dedica-se a oferecer, de forma totalmente gratuita, procedimentos especializados em reconstrução facial. Essa valiosa oportunidade surgiu como um farol de esperança para Natani, que se deslocou até o estado catarinense para dar início à complexa e longa jornada de sua recuperação. Até o momento, ela já foi submetida a duas etapas fundamentais da reconstrução de seu lábio e preenchimento facial. A expectativa concentra-se agora na realização da terceira e derradeira cirurgia, aguardada com ansiedade para que sua condição facial possa ser totalmente restaurada. A evolução das técnicas médicas nessas intervenções, com foco na cirurgia reparadora, demonstra um papel vital na recuperação funcional e estética de pacientes que sofreram traumas tão complexos quanto o de Natani. Para um entendimento mais aprofundado sobre os avanços e tipos de procedimentos disponíveis na medicina moderna, leia mais sobre as cirurgias plásticas reparadoras e suas indicações.
A Repercussão Pública e a Delicada Questão da Eutanásia
O caso de Natani e a ação envolvendo seu cachorro obtiveram vasta repercussão nas diversas plataformas digitais, incitando um acalorado debate entre internautas. A controvérsia ganhou proporções ainda maiores, em particular, após a difícil decisão da família de proceder com a eutanásia do animal, Jacke. Esse desfecho dividiu intensamente as opiniões e mobilizou uma parcela considerável do público on-line, que acompanhou meticulosamente todos os pormenores e desenvolvimentos da história. Imediatamente após o ataque, Tiago Pinto, o esposo de Natani, tomou a penosa decisão de encaminhar Jacke ao Centro de Zoonoses de Ji-Paraná, impulsionado por uma preocupação imperiosa com a integridade física de seus filhos menores. No centro, Tiago assinou uma autorização formal para que a eutanásia fosse efetuada, caso se julgasse clinicamente necessária e justificada.
A Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal de Ji-Paraná manteve o cão em rigorosa observação por um período de cinco dias. Durante esse lapso temporal, a equipe de profissionais registrou um comportamento de “agressividade extrema” manifestado pelo animal. Foram realizados exames clínicos para descartar a possibilidade de raiva ou quaisquer outras enfermidades que pudessem explicar seu comportamento atípico. Contudo, mesmo após a exclusão dessas condições de saúde e em vista da persistência de um temperamento agressivo e incontrolável, a difícil resolução de sacrificar Jacke foi mantida e, consequentemente, executada. De acordo com o depoimento de Tiago, a subsequente divulgação da morte do cão expôs o casal a uma enxurrada de ataques verbais e ameaças, recebidos por meio da internet, um nítido reflexo da paixão e da intensa polarização que o tema da convivência entre seres humanos e animais pode suscitar na sociedade contemporânea.
Um Recomeço no Acre: Reconstruindo a Confiança Pós-Trauma
As sequelas psicológicas do ataque foram tão profundas que tornaram insustentável a permanência de Natani na residência onde o incidente ocorreu. Para ela, aquele local atuava como um constante gatilho, forçando-a a reviver a cena traumática em uma repetição dolorosa e exaustiva. Dessa forma, a escolha de retornar a Rio Branco, no Acre, sua cidade natal, transcendeu uma simples mudança geográfica; representou, de fato, um passo essencial para o início de seu processo de cicatrização emocional e de restauração física. Atualmente, Natani está empenhada em uma reconstrução profunda de sua rotina e, de maneira ainda mais crucial, de sua autoconfiança abalada. A busca por acompanhamento profissional tornou-se um pilar fundamental em sua jornada, com consultas psicológicas regulares que complementam o apoio inestimável recebido de sua família e amigos próximos.

Imagem: cachorro em RO via g1.globo.com
A fase de readaptação tem se desenvolvido de forma progressiva, mas constante. Natani reativou uma série de atividades que, inicialmente, ela havia relegado a segundo plano devido ao impacto do trauma. Sua presença nas redes sociais agora reflete essa caminhada de superação, onde compartilha momentos que, conforme sua própria percepção, têm se mostrado vitais para o resgate de seu equilíbrio e bem-estar emocional. Em um primeiro momento, Natani procurou evitar, a todo custo, qualquer menção ou recordação do ocorrido. A frequência de suas publicações digitais diminuiu drasticamente, e vídeos diretamente relacionados ao acidente, bem como os registros do pronunciamento de seu marido, foram propositalmente apagados, em uma tentativa desesperada de obliterar qualquer vestígio do passado traumático e seguir adiante.
Entretanto, com o passar do tempo, Natani experimentou uma importante inflexão em sua perspectiva, alcançando a compreensão de que o episódio, apesar da dor e do sofrimento indescritíveis, também era um portador de valiosos aprendizados. Sua visão inicial de simplesmente “esquecer” o evento evoluiu para a profunda percepção de que “esquecer é impossível; o negócio é aprender a lidar.” Essa frase concisa encapsula a aceitação e o amadurecimento que ela alcançou. A constatação de que “Afinal, aconteceu, né!?” marcou um ponto de virada definitivo para a sua jornada de superação. Embora classifique a experiência como “traumatizante”, ela reconhece ter “aprendido muito.” Em sua avaliação, o ataque serviu para “ver quem realmente está ao meu lado”, fortalecendo laços e, mais importante, revelando uma “força que nem eu sabia que tinha”. A história de Natani, assim, transcende o infortúnio e emerge como um inspirador testemunho de resiliência, coragem e autodescoberta diante de adversidades extremas.
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Crédito da imagem: redes sociais Natani Santos


