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Motociclista morto em racha Caçapava: Irmãos presos

A trágica morte de um motociclista em Caçapava, vítima de um suposto racha entre veículos de luxo, abala o interior de São Paulo. Jean Carlo Barbosa Máximo, de 31 anos, perdeu a vida em um acidente fatal na noite do último domingo, dia 5 de maio. A família, em profunda consternação, exige celeridade e imparcialidade […]

A trágica morte de um motociclista em Caçapava, vítima de um suposto racha entre veículos de luxo, abala o interior de São Paulo. Jean Carlo Barbosa Máximo, de 31 anos, perdeu a vida em um acidente fatal na noite do último domingo, dia 5 de maio. A família, em profunda consternação, exige celeridade e imparcialidade na apuração dos fatos, enquanto dois irmãos são detidos, suspeitos de envolvimento direto na colisão que culminou na carbonização da vítima.

João Carlos Máximo, pai do motociclista, descreveu o filho à TV Vanguarda como um indivíduo dedicado, trabalhador e totalmente focado na família, sem histórico de inimizades. Em um relato dilacerador, ele revelou que Jean Carlo havia acabado de deixar sua esposa no trabalho quando foi violentamente atingido. O pai lamentou o cenário presenciado pela nora: “Meu filho foi levar a esposa no trabalho. O acidente foi na frente dela. Os carros vieram fazendo racha e pegou ele, pegou fogo, carbonizou ele”.

Motociclista morto em racha Caçapava: Irmãos presos

A esposa da vítima está sob sedativos, conforme relatou João Carlos Máximo, que expressa a incompreensão da família diante da tragédia. “Está todo mundo em choque, a esposa na base de calmante, porque ela presenciou. Ela acabou de descer da moto e ele foi pego pelo carro em alta velocidade. Nós aqui estamos também sem entender nada até agora”, afirmou. O clamor por justiça ecoa em suas palavras: “Tem que ter justiça, não posso acusar de homicídio, mas é um homicídio, praticamente, o que ele sofreu lá. A gente é uma família simples, somos operários, não temos muito recursos, mas a gente quer conseguir justiça”, reiterou o pai, destacando que Jean Carlo mantinha o mesmo emprego desde os 12 anos e era um bom menino que se reunia com a família nos finais de semana. Jean Carlo deixa sua esposa e pais, sem ter tido filhos.

A Dinâmica Fatal e a Fuga dos Suspeitos

A fatalidade, ocorrida por volta das 23h na Rua Vereador Geraldo Nogueira da Silva, no bairro Residencial Esperança, em Caçapava, revelou-se com detalhes alarmantes. De acordo com informações da Polícia Militar, o motociclista foi arremessado a uma distância aproximada de 200 metros após ser atingido. A moto que conduzia incendiou-se, e Jean Carlo morreu carbonizado no local. O corpo e o veículo em chamas foram encontrados pelas autoridades, que chegaram ao local acionadas após o ocorrido.

Testemunhas oculares relataram aos policiais que avistaram os veículos trafegando em alta velocidade, inclusive na contramão em alguns trechos, indicando uma disputa de racha. Após o barulho estrondoso da colisão, a moto foi vista em chamas. Os suspeitos do grave acidente em Caçapava são os irmãos Jorge Expedito Petrovitch Luiz, de 26 anos, e Bruno Petrovitch Luiz, de 29 anos. Jorge, que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conduzia um Caoa Chery Tiggo 7, avaliado em cerca de R$ 140 mil, o automóvel responsável por colidir com a motocicleta de Jean Carlo. Bruno, por sua vez, dirigia um Volkswagen Jetta, cujo valor é estimado em R$ 212 mil, e segundo a polícia, também participava da corrida e foi utilizado na fuga após o impacto.

Perseguição, Detenção e as Versões Conflitantes

Após a colisão que tirou a vida do motociclista em Caçapava, o veículo Tiggo 7, de Jorge, ficou destruído no local. Ele, então, adentrou o Jetta conduzido por seu irmão, Bruno, e ambos empreenderam fuga em direção a Mogi das Cruzes, abandonando o Tiggo 7. Contudo, a ação foi frustrada graças à agilidade das testemunhas, que anotaram a placa do Jetta. Câmeras de segurança em São José dos Campos ajudaram a identificar e localizar o carro na Avenida Mário Covas, onde a Guarda Civil Municipal realizou a detenção dos suspeitos.

No momento da abordagem, os guardas notaram sinais claros de embriaguez em ambos os irmãos. O boletim de ocorrência detalha “fala arrastada, olhos avermelhados e forte odor etílico” em Bruno, enquanto Jorge exibia indícios ainda mais pronunciados, como “fala desconexa, instabilidade motora e forte odor etílico”. Diante do questionamento, a dupla afirmou que se dirigia para Mogi das Cruzes e recusou-se a realizar o teste do bafômetro, sendo prontamente encaminhada à delegacia da Polícia Civil de Caçapava. Na delegacia, a ausência de CNH de Jorge, o condutor que provocou o acidente fatal em Caçapava, foi confirmada.

A defesa dos irmãos Petrovitch Luiz confirmou a prisão ao g1, porém negou que estivessem em racha ou que tivessem intenção de causar o acidente. Segundo o advogado, eles retornavam para casa e a motocicleta teria cruzado o caminho “toda apagada”, resultando na fatalidade. A alegação de fuga sem prestar socorro foi justificada pela defesa como receio da reação de populares que, segundo eles, teriam proferido ameaças após o ocorrido.

Motociclista morto em racha Caçapava: Irmãos presos - Imagem do artigo original

Imagem: carro que fazia racha via g1.globo.com

Provas e Desdobramentos Legais da Tragédia

Durante o registro da ocorrência na Polícia Civil, um vídeo do momento exato do acidente foi obtido e analisado. O documento policial aponta que as imagens “comprovaram a disputa de racha entre os irmãos”, ratificando a velocidade “extremamente alta do veículo Tiggo 7, compatível com os danos e a distância percorrida após a colisão”. Além disso, as evidências colhidas, juntamente com a recusa em realizar o teste de alcoolemia, reforçam a suspeita de que ambos haviam ingerido bebida alcoólica antes da tragédia.

O delegado responsável pela investigação decretou a prisão em flagrante dos irmãos, que foi posteriormente convertida em prisão preventiva pela Justiça em audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (6). Essa medida implica que eles permanecerão detidos durante o prosseguimento da investigação. O boletim enfatiza a coautoria de Bruno Petrovitch Luiz no delito, mesmo sem a colisão direta de seu veículo, uma vez que sua conduta “aderiu integralmente à do coautor Jorge Expedito Petrovitch Luiz”, ambos participando ativamente da corrida e, portanto, assumindo conjuntamente o risco da morte. Para entender melhor a legislação brasileira em casos de delitos de trânsito e condução perigosa, é fundamental consultar as diretrizes do Código de Trânsito Brasileiro.

O corpo de Jean Carlo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos para os exames necroscópicos. O caso foi registrado como homicídio, embriaguez ao volante, participação em corrida não autorizada, localização e apreensão de veículo e direção sem permissão ou habilitação, com a Polícia Civil prosseguindo com as investigações para desvendar todos os aspectos da morte do motociclista em Caçapava e garantir que a justiça seja feita.

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Este grave acontecimento serve como um triste lembrete das consequências devastadoras da irresponsabilidade no trânsito e da importância da fiscalização. Para mais informações e aprofundamento sobre os desdobramentos deste e outros casos na sua cidade e região, continue acompanhando nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: Arquivo pessoal / Bruna Capasciutti/TV Vanguarda

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