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Médica Brutalmente Atacada Busca Retomar Carreira e Superar Agonia

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A médica Samira Mendes Khouri, de 27 anos, figura central em um chocante caso de violência doméstica ocorrido na capital paulista, expressa agora um firme desejo de retornar às suas atividades profissionais na Medicina e concluir seus estudos de pós-graduação. Ela foi vítima de um espancamento severo por parte de seu então namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia Castro, de 24 anos, evento que a deixou com graves sequelas e exigindo múltiplos procedimentos cirúrgicos para sua recuperação física e emocional. O agressor está atualmente sob custódia, aguardando os desdobramentos do processo judicial.

O episódio de violência brutal teve lugar na madrugada do dia 14 de julho, em um apartamento que o casal havia alugado no bairro de Moema, em São Paulo. De acordo com informações apuradas, a doutora Khouri sofreu ferimentos tão graves que exigiram sua hospitalização inicial na capital. Ela permaneceu internada em uma unidade de saúde de São Paulo até o dia 16 de julho. Posteriormente, foi transferida para Santos, a cidade onde residia, para continuar o tratamento. Recebeu alta médica somente em 27 de julho, dando início a uma complexa fase de reabilitação. As marcas da agressão vão além das feridas visíveis, impactando profundamente seu bem-estar geral e a colocando em uma posição de vulnerabilidade, tanto física quanto psicológica, durante este delicado período de convalescença.

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No desenrolar da agressão, Pedro Camilo também sofreu uma lesão, fraturando um osso da mão. Após o ataque, ele empreendeu fuga de Moema, dirigindo-se para a cidade de Santos, no litoral paulista. Contudo, sua evasão foi de curta duração; o fisiculturista foi detido pela Polícia Militar na Avenida Presidente Wilson, localizada no bairro José Menino, ainda no dia 14 de julho, mesma data em que as agressões ocorreram. Durante a audiência de custódia subsequente, a prisão em flagrante de Pedro Camilo foi convertida em preventiva, uma medida que mantém o acusado detido enquanto aguarda o julgamento. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), reconhecendo a gravidade e as características do crime, formalizou a denúncia contra ele, imputando-lhe o crime de tentativa de feminicídio. A acusação destaca o emprego de meio cruel e a motivação fútil como qualificadoras do ato, enfatizando a natureza premeditada e brutal da violência perpetrada contra Samira Mendes Khouri.

Samira Mendes Khouri, além da aspiração de retomar plenamente suas atividades médicas, também busca concluir sua pós-graduação. Ela estava cursando especialização em Nutrologia e faltavam apenas três meses para a conclusão do curso quando as agressões ocorreram. O grave episódio de violência a forçou a trancar sua matrícula, interrompendo abruptamente seus estudos. Sua mãe, Fabiana Mendes, confirmou que a filha planeja reiniciar os estudos tão logo sua condição de saúde permita. Esse compromisso com a formação acadêmica e profissional, mesmo diante de tamanha adversidade, ressalta a resiliência da médica em sua jornada de recuperação e reconstrução de vida, mostrando a importância do seu plano de reabilitação física e psicológica.

Atualmente, Samira está dedicando-se integralmente à sua recuperação. Anteriormente, residia com o pai em Santos. No entanto, em decorrência do extenso tratamento médico e da necessidade de apoio contínuo, ela se mudou temporariamente para o interior de São Paulo, onde vive sob os cuidados diretos de sua mãe, Fabiana Mendes. A mãe de Samira detalha a intensa dependência física e psicológica da filha neste período. “Ela está totalmente dependente de mim no momento, física e psicologicamente”, afirmou Fabiana, destacando a abrangência dos impactos do ataque. A recuperação de Samira envolve uma equipe multidisciplinar, composta por diversos profissionais de saúde, para garantir um acompanhamento completo. Ainda conforme informações da mãe, a médica deverá ser submetida a mais uma série de cirurgias. “Ela tem que fazer enxerto ósseo ainda ou a prótese no rosto”, relatou Fabiana, indicando a complexidade dos procedimentos futuros para restaurar as lesões faciais resultantes da violência.

Os relatos da própria médica lançam luz sobre a aterrorizante sequência de eventos que antecederam as agressões. Samira descreveu que, na fatídica madrugada de 14 de julho, Pedro Camilo Garcia Castro chegou ao apartamento que dividiam em Moema visivelmente agitado e nervoso. Sua alteração de ânimo, segundo Samira, foi provocada por ter sido expulso de uma balada LGBTQIA+. O fisiculturista teria gerado uma confusão no estabelecimento motivado por ciúmes de um homem que, de acordo com o relato da vítima, era homossexual. Ao ingressar no apartamento, a tensão escalou rapidamente para a violência física. Pedro desferiu o primeiro soco em Samira, que, com o impacto, caiu no chão. Mesmo inconsciente, ela continuou a ser brutalmente espancada. Em dado momento durante o ataque, Samira recobrou a consciência, percebendo com horror que as agressões persistiam, ainda que seu agressor parecesse acreditar que ela continuava desmaiada. Para evitar a intensificação da violência e por medo de perder a vida, a médica decidiu fingir novamente estar desacordada. A duração das agressões, conforme lembrado por Samira, foi de aproximadamente seis minutos, e ela conseguiu recordar ter recebido mais de dez socos depois que já havia “acordado” durante o episódio. Após a sequência de golpes, Pedro Camilo fugiu do local levando consigo o celular e o carro da médica, um ato que Samira interpretou como uma tentativa de impedir que ela pudesse solicitar socorro imediato, agravando a dimensão da covardia do agressor.

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Imagem: g1.globo.com

Além das cicatrizes físicas e emocionais, o relacionamento de Samira com Pedro Camilo deixou outras marcas em sua vida, visíveis em três tatuagens que ela possui. Essas artes corporais foram feitas em homenagem ao agressor e, segundo Samira, foram realizadas a pedido dele, como uma espécie de “prova de amor”. Ela revelou que as tatuagens incluem: o nome “Pedro” grafado em seu antebraço; um desenho de beijo, localizado logo abaixo do nome, também na região do antebraço; e, por fim, a inicial “P” adornando seu ombro. Em sua jornada de superação e redefinição pessoal, a médica manifestou a clara intenção de remover esses desenhos. A decisão de apagar tais símbolos reflete um passo fundamental no processo de desvincular-se de um passado marcado pela violência, buscando reconstruir sua identidade e sua história livre das memórias impostas por seu agressor.

O quadro legal de Pedro Camilo Garcia Castro continua se desenrolando no sistema judiciário. Conforme mencionado anteriormente, o fisiculturista teve seu pedido de habeas corpus negado, permanecendo assim detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, no litoral paulista. O advogado de defesa do acusado, Eugênio Malavasi, informou que sua equipe aguardará o “momento processual oportuno” para manifestar-se mais amplamente sobre o caso. Contudo, adiantou que planeja impetrar uma nova ordem de habeas corpus, desta vez perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O argumento a ser apresentado será a possibilidade de converter a prisão preventiva de seu cliente em medidas cautelares diversas, que não envolvem o confinamento prisional. Por outro lado, a advogada que representa Samira Mendes Khouri, Gabriela Manssur, recebeu com satisfação a decisão da 7ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que manteve a prisão de Pedro Camilo. Em declaração, Gabriela Manssur enfatizou a importância de tal medida, tanto para a segurança imediata da vítima e de seus familiares, quanto como um pronunciamento significativo do poder judiciário perante a sociedade. Ela destacou que a decisão representa uma resposta enérgica em um contexto onde mulheres são diariamente agredidas, espancadas e, infelizmente, perdem a vida em atos de violência cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Esse posicionamento reforça o combate ao feminicídio e a proteção das vítimas.

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Samira Mendes Khouri, de 27 anos, enfrenta uma complexa e desafiadora fase de recuperação das graves lesões sofridas durante a agressão. A jovem médica já foi submetida a múltiplas intervenções cirúrgicas reparadoras, focadas em áreas cruciais como nariz, olhos, arcada dentária e seios da face. Contudo, conforme detalhado por sua advogada, Gabriela Manssur, Samira ainda deverá passar por futuras cirurgias reparadoras. O período de recuperação tem sido gradual, mas positivo em alguns aspectos: ela começou a restabelecer a memória dos detalhes da agressão e tem recuperado a segurança em seus movimentos. A doutora Manssur ressaltou que a vítima, apesar dos progressos, “ainda apresenta intenso abalo emocional, intensas sequelas físicas”, o que fundamenta a necessidade de avaliações médicas contínuas para definir os próximos passos em seu plano de tratamento. Atualmente, a médica encontra-se sob os cuidados atenciosos de sua família em casa, prosseguindo com o processo de reabilitação. A família permanece seu principal suporte nesta jornada em busca de total reabilitação e justiça, com a perspectiva de um retorno gradual à normalidade em sua vida profissional e pessoal, aguardando as deliberações judiciais finais sobre o caso do fisiculturista Pedro Camilo Garcia Castro.

Com informações de G1

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