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Mãe Presa em Jundiaí por Espancar Filha de 1 Ano

Uma mulher de 23 anos foi detida na noite da última sexta-feira (19) sob a grave suspeita de ter espancado a própria filha, de apenas 1 ano e 3 meses de idade, na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. A ocorrência, que chocou a comunidade local, é tratada como violência grave contra menor […]

Uma mulher de 23 anos foi detida na noite da última sexta-feira (19) sob a grave suspeita de ter espancado a própria filha, de apenas 1 ano e 3 meses de idade, na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. A ocorrência, que chocou a comunidade local, é tratada como violência grave contra menor e resultou na hospitalização da criança com lesões severas.

A situação dramática da criança foi detalhada no boletim de ocorrência da Polícia Civil. De acordo com o registro, a pequena vítima sofreu não uma, mas quatro paradas cardíacas devido aos ferimentos. A reportagem não obteve contato com a defesa legal da mãe até o momento da publicação para um posicionamento sobre o caso.

Mãe Presa em Jundiaí por Espancar Filha de 1 Ano

Devido à extrema gravidade dos traumas apresentados, a bebê precisou ser transferida da UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Vetor Oeste, local onde foi inicialmente levada pela mãe, para o Hospital Universitário de Jundiaí (HU). A condição da menina exige que ela permaneça internada, recebendo cuidados intensivos da equipe médica e multiprofissional do HU. Segundo comunicado do hospital, todos os procedimentos necessários para a manutenção de sua vida estão sendo realizados.

A ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) transportou a menina até o hospital. Ela chegou entubada e em estado de coma, exibindo um quadro alarmante de múltiplas lesões espalhadas pelo corpo. Entre os ferimentos confirmados estavam uma clavícula fraturada, além de queimaduras notáveis na cabeça e no pescoço, indicando um cenário de agressões físicas extensas e repetidas. Foi justamente na UPA que as quatro paradas cardíacas foram registradas, intensificando a gravidade do caso e a urgência do tratamento.

As suspeitas sobre a conduta da mãe não são recentes. Conforme relato da médica responsável pelo atendimento da criança à polícia, a menina já era acompanhada pela unidade hospitalar desde o mês de fevereiro. Naquela ocasião, ela foi internada por aproximadamente oito dias, apresentando lesões nos braços, marcas de mordidas e um notável quadro de desnutrição. A profissional de saúde também informou que a mãe havia levado a bebê ao hospital em outras duas ocasiões posteriores, e a cada nova visita, a criança aparecia com “uma lesão nova em algum outro lugar do corpo”, aumentando a desconfiança da equipe médica sobre a origem dos ferimentos.

Diante da complexidade e da gravidade da situação, o caso foi imediatamente encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade. O órgão de proteção infantil informou ter prestado assistência à família por um período. No entanto, o acompanhamento foi dificultado após a mãe mudar de endereço sem realizar a devida comunicação aos conselheiros, uma atitude que complicou a continuidade do suporte e a vigilância sobre a condição da criança. Para mais informações sobre a atuação desse tipo de órgão, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define suas prerrogativas.

A voz de prisão à mãe da criança foi dada pela Polícia Militar, que atendeu a ocorrência inicial de suspeita de maus-tratos. De acordo com um trecho do boletim de ocorrência, foi necessário o uso de algemas devido ao “estado agressivo que a autora se encontrava” no momento da detenção e condução ao plantão policial. A prisão foi formalmente mantida, primeiro na delegacia e, em seguida, confirmada pela Justiça após a realização de audiência de custódia. A mulher responderá legalmente por lesão corporal grave, crime que pode acarretar em sérias consequências jurídicas.

Mãe Presa em Jundiaí por Espancar Filha de 1 Ano - Imagem do artigo original

Imagem: www1.folha.uol.com.br

No decorrer do processo de sua prisão, a mulher declarou às autoridades que não possuía advogado e tampouco tinha a quem notificar sobre sua situação de encarceramento. A repercussão do caso de Jundiaí foi vasta, movimentando as redes sociais e a opinião pública. Gustavo Martinelli, prefeito da cidade pelo partido União, fez questão de usar suas plataformas digitais para expressar repúdio à violência contra a criança. Em uma de suas postagens, o prefeito afirmou: “Repudiamos a violência contra crianças e adolescentes. Que as investigações sejam apuradas e que a justiça seja feita”. Além disso, ele informou que a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da prefeitura providenciou o acolhimento da irmã da bebê, uma menina de 4 anos de idade, garantindo sua segurança e bem-estar em meio ao contexto familiar perturbador.

Este triste evento em Jundiaí lança luz sobre a importância da vigilância social e da rápida ação das autoridades em casos de violência infantil. A comunidade de Jundiaí e todo o Brasil acompanham as investigações e torcem pela recuperação da pequena vítima, que ainda luta pela vida no Hospital Universitário. Casos como este reforçam o compromisso em proteger os mais vulneráveis. As investigações seguirão apurando todos os fatos, buscando que a justiça seja efetivada.

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Para mais informações sobre o cenário das cidades, as ações de segurança e os desafios sociais enfrentados nas comunidades, continue acompanhando a editoria de Cidades do nosso portal. Mantenha-se informado sobre os acontecimentos que impactam diretamente o seu dia a dia.

Crédito da imagem: @hujundiai

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