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Lisa Alves, Vencedora do Cepe, Marca Presença no Fliaraxá

A cidade mineira de Araxá projeta novamente sua efervescência cultural com a confirmação da renomada escritora e cineasta Lisa Alves, Vencedora do Cepe, Marca Presença no Fliaraxá. Recentemente aclamada com o Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2025 na categoria Infantojuvenil, a autora, que tem suas raízes em Araxá, estará presente no 13º Fliaraxá, solidificando ainda […]

A cidade mineira de Araxá projeta novamente sua efervescência cultural com a confirmação da renomada escritora e cineasta Lisa Alves, Vencedora do Cepe, Marca Presença no Fliaraxá. Recentemente aclamada com o Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2025 na categoria Infantojuvenil, a autora, que tem suas raízes em Araxá, estará presente no 13º Fliaraxá, solidificando ainda mais seu lugar no panorama literário nacional.

Lisa Alves, através de sua obra “A menina que não queria ver Deus”, alcançou o reconhecimento da premiação, assegurando a publicação pela Cepe Editora e um montante de R$ 20 mil. Essa conquista reforça a originalidade e profundidade que marcam sua produção, posicionando-a como uma das vozes mais criativas da literatura brasileira contemporânea.

Instituído em 2003 pelo Governo de Pernambuco, o Prêmio Cepe Nacional de Literatura tem como missão primordial valorizar e divulgar a rica diversidade da literatura contemporânea do Brasil. A iniciativa é anualmente promovida pela Cepe Editora, uma das instituições editoriais públicas mais atuantes do país, diretamente vinculada à Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC), garantindo uma plataforma robusta para novos talentos. A presença de

Lisa Alves, Vencedora do Cepe, Marca Presença no Fliaraxá

eleva o status do evento mineiro.

A Essência da Obra Premiada: Infância e os Mistérios da Existência

“A menina que não queria ver Deus” convida os leitores a uma jornada introspectiva pela vida de Maria Antônia, uma criança de apenas 11 anos. Diante das lacunas e silêncios do universo adulto que a cerca, a protagonista busca amparo e entendimento na filosofia, na mitologia e, sobretudo, nas narrativas transmitidas por sua avó. Em suas preces, ela clama por uma audição divina, pedindo que Deus a ouça, mas mantenha sua revelação oculta — uma alegoria delicada sobre como a infância se depara com os profundos mistérios, os medos latentes e as imensas potências que a vida oferece. Os julgadores descreveram a obra como uma narrativa sensível, de grande profundidade e corajosa em sua abordagem, enaltecendo a notável maturidade estética de Lisa Alves no gênero infantojuvenil.

Uma Trajetória Criativa Multifacetada e em Constante Evolução

Nascida em Araxá no ano de 1981, a trajetória de Lisa Alves é marcada pela pluralidade e pela experimentação entre diversas formas de arte. Sua incursão na literatura começou com o livro de poesia “Arame farpado”, lançado em 2015. No entanto, foi com o projeto transmídia “Quando tudo for possível”, de 2022, que ela alcançou projeção nacional, explorando de forma inovadora a poética da lesbiandade por meio da fusão de som e imagem, ampliando os horizontes da palavra escrita. Em 2025, a escritora lançou pela Editora Patuá a obra impactante “Jardim de pragas”, na qual reinterpreta as dez pragas bíblicas, transformando-as em metáforas pungentes sobre resistência e memória, tanto em escala íntima quanto coletiva. Seu trabalho contínuo com a escrita criativa culminou no Prêmio Cepe.

Da Tela à Projeção Internacional: Lisa Alves no Audiovisual e na Crítica Literária

No universo audiovisual, Lisa Alves deixou sua assinatura em roteiros e direções que conquistaram diversos prêmios. O curta-metragem “Sou indesejável”, de 2018, foi laureado com o Prêmio Batoque no prestigioso Festival Internacional de Cinema do Arquivo Nacional. Posteriormente, em 2020, “Depois do sétimo dia” foi honrado com reconhecimento no Fantaspoa, um importante festival de cinema fantástico. Mais recentemente, em 2025, ela concebeu “Inventário de desmemórias”, um curta de animação que contou com recursos da Lei Paulo Gustavo, específicos para a cidade de Araxá.

Para além de sua notável produção artística, a presença de Lisa no cenário cultural se estende à crítica literária internacional. Ela atua como resenhista da revista portuguesa Incomunidade e desempenha o papel de coeditora no portal cultural espanhol Liberoamérica, ampliando a circulação e o impacto global de suas criações. Sua escrita singular, caracterizada por imagens que cortam e um profundo mergulho na memória feminina, irradia a visão de Araxá para o mundo, mantendo-se sempre arraigada em suas experiências locais e em sua rica história familiar. Essa confluência de vivências contribui para a força de sua obra, celebrada pelo Prêmio Cepe.

Reconhecimento, Inovação e o Futuro na Literatura Infantojuvenil

A conquista do Prêmio Cepe insere Lisa Alves no seleto rol de escritores brasileiros distinguidos por uma das mais proeminentes premiações literárias do país. Para a autora, que já havia transitado com destreza entre a poesia experimental e o cinema independente, este prêmio assinala a abertura de um novo horizonte. A literatura infantojuvenil emerge agora como um campo fértil para sua invenção narrativa e para o estabelecimento de um diálogo significativo com leitores em formação. Seja pela força imagética de seus poemas, pela experimentação ousada no audiovisual ou pela delicadeza com que conduz suas histórias para o público jovem, Lisa Alves reafirma sua condição como uma voz indispensável. Poeta, artista e exímia contadora de histórias, ela possui a capacidade rara de transformar silêncios em palavras e memórias em atos de criação contundente. A Editora Cepe, organizadora da premiação, continua a ser um pilar fundamental no estímulo à literatura nacional, promovendo talentos como o de Lisa. Para mais informações sobre a premiação, visite a Cepe Editora.

A 13ª Edição do Fliaraxá: Uma Celebração Literária de Acesso Livre

O 13º Festival Literário de Araxá (Fliaraxá) é viabilizado por intermédio da Lei Rouanet, um importante mecanismo de fomento cultural brasileiro, e é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela CBMM, empresa que em 2025 celebra seus 70 anos de fundação. O evento conta com o patrocínio do Itaú e da Bem Brasil, além do apoio cultural do Centro Cultural Uniaraxá e da Academia Araxaense de Letras. A realização fica a cargo da Associação Cultural Sempre um Papo, entidade que há décadas promove encontros e debates literários no Brasil. Destaca-se que toda a programação do Fliaraxá é oferecida gratuitamente ao público, reforçando o compromisso com a democratização do acesso à cultura e à leitura.

Confira também: artigo especial sobre redatorprofissional

Com sua habilidade singular de explorar temas profundos de forma acessível, a presença de Lisa Alves no Fliaraxá promete ser um dos pontos altos da programação, inspirando novas gerações de leitores e criadores. A autora consolida seu nome como um ícone da inovação e sensibilidade na cultura brasileira. Para aprofundar-se em análises e outros temas importantes, explore nosso conteúdo em nosso site e continue acompanhando as notícias sobre os principais eventos literários e culturais em nossa editoria.

Foto: Fernando Rabelo

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