Libertadores Feminina: Brasil terá time na final pela 17ª vez

O Libertadores Feminina: Brasil terá time na final pela 17ª vez, um feito notável que ressalta a predominância do futebol nacional na principal competição continental de clubes. Desde a sua concepção, a Copa Libertadores da América feminina sempre contou com a presença brasileira na disputa final, demonstrando um legado de consistência e excelência no cenário esportivo. Neste ano, a tradição é não apenas mantida, mas também reforçada pela confirmação de que um confronto entre Corinthians e Ferroviária nas semifinais garantirá, novamente, uma equipe do país na grande decisão.

Esta edição do torneio reiterou a soberania das agremiações brasileiras. Em todas as 17 edições realizadas da Libertadores Feminina, um clube do Brasil alcançou a etapa final. Agora, as “Brabas” do Corinthians e as “Guerreiras Grenás” da Ferroviária avançaram para a penúltima fase, e como se enfrentarão, automaticamente um time nacional disputará o troféu. Este panorama evidencia o robusto desenvolvimento e a força competitiva das equipes femininas no futebol sul-americano.

As classificações para esta semifinal foram obtidas com desempenhos dominantes. O Corinthians exibiu sua hegemonia ao golear o Boca Juniors por um placar expressivo de 4 a 0, em pleno território argentino, casa das “xeneizes”. A Ferroviária, por sua vez, demonstrou sua capacidade técnica e tática ao superar o Independiente del Valle, conhecido como as “Dragonas”, por 3 a 0. Esses resultados solidificam a posição das equipes brasileiras como candidatas ao título. Tal sucesso continuado é uma evidência do crescente investimento e da qualificação do futebol feminino promovido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), validando mais uma vez a frase:

Libertadores Feminina: Brasil terá time na final pela 17ª vez

, reafirmando o compromisso e o destaque que as atletas e os clubes brasileiros têm conquistado no esporte.

O Brilho Individual de Gabi Zanotti e o Clássico Brasileiro

A contundente vitória do Corinthians sobre o Boca Juniors foi catalisada por uma atuação espetacular da atacante capixaba Gabi Zanotti, que marcou um “triplete” na partida. Aos 40 anos, Gabi prova ser uma jogadora insuperável e incansavelmente decisiva, empilhando conquistas e reforçando sua posição como um dos pilares do time em seu oitavo ano no Parque São Jorge. Sua notável trajetória inclui ter sido eleita, duas décadas atrás, a melhor jogadora de futsal do Brasil, um reconhecimento que dividiu com o ícone Falcão. Com experiências vitoriosas em ligas dos Estados Unidos e da China, Zanotti personifica um fenômeno esportivo cuja dedicação e talento inquestionáveis a equiparam, no universo do futebol feminino, à relevância de um Cristiano Ronaldo no futebol masculino, desvendando uma resiliência e habilidade que apenas a conjunção de fatores naturais e esforço árduo podem explicar.

O aguardado embate semifinal entre Corinthians e Ferroviária ocorrerá nesta quarta-feira, com início às 20h, horário de Brasília. A partida será sediada em Lomas de Zamora, município que faz parte da Grande Buenos Aires e está localizado a cerca de 15 quilômetros do centro da capital argentina. A antecipação de um possível duelo inteiramente brasileiro na final da Libertadores Feminina já era um tópico desde o domingo anterior, dia 12. Histórica e consistentemente, finais nacionais já ocorreram em duas ocasiões prévias: em 2019, o Corinthians enfrentou a própria Ferroviária; e em 2023, o clássico foi contra o Palmeiras, com o time alvinegro prevalecendo em ambas as decisões.

Por um impedimento relacionado ao prazo de fechamento de sua coluna, o jornalista Juca Kfouri não conseguiu incluir os resultados do confronto de quartas de final entre o São Paulo, apelidado de “Soberanas”, e o Deportivo Cali na sua edição.

Análise do Campeonato Brasileiro Masculino e a Liderança do Palmeiras

No cenário do futebol masculino brasileiro, o Palmeiras fortaleceu sua posição na liderança do Campeonato Brasileiro. Após alcançar o mesmo número de 26 jogos que o Flamengo, o clube alviverde estabeleceu uma vantagem de três pontos e duas vitórias sobre seu concorrente rubro-negro na tabela. Apesar das ausências de vários de seus jogadores estrangeiros, que estavam servindo suas seleções nas datas FIFA, o Palmeiras demonstrou resiliência. Em uma noite de grande festa no Allianz Parque, com a presença de mais de 40 mil torcedores, que celebraram o bom futebol, a equipe goleou o Juventude por 4 a 1, dominando a partida. Embora o Cruzeiro ainda acalente remotas esperanças, a disputa pelo título nacional parece, com esses resultados, cada vez mais concentrada entre Palmeiras e Flamengo, dados os respectivos desempenhos na temporada.

Crítica à Denúncia Contra Breno Altman por Juca Kfouri

Em outro ponto de sua coluna, Juca Kfouri proferiu veementes críticas à denúncia apresentada pelo procurador Maurício Fabretti, do Ministério Público Federal, contra o jornalista Breno Altman. A acusação, fundamentada em uma representação da Confederação Israelita do Brasil (Conib), alega suposto racismo por parte de Altman. Para Kfouri, a denúncia é intrinsecamente “absurda”, demonstrando, segundo ele, uma profunda incompreensão textual por parte dos denunciantes ao interpretarem literalmente uma antiga metáfora chinesa que diz: “não importa a cor do gato, desde que mate o rato”. Kfouri enfatiza que tal acusação não apenas compromete os alicerces da liberdade de imprensa e de expressão – pilares da democracia – mas também evidencia uma grave falha em qualquer avaliação de “compreensão de texto”, resultando em nota zero.

Ainda na sua análise crítica, o jornalista elabora exemplos hipotéticos para desvelar a fragilidade da acusação. Ele questiona se, acaso a metáfora tivesse utilizado figuras como “águias” e “gaviões” ou “leões” e “tigres” no lugar de “gato” e “rato”, Altman ainda seria alvo da mesma denúncia descabida. Kfouri aprofunda o argumento ao ponderar se a mesma veemência na denúncia seria aplicada caso os alvos do texto fossem os nazistas, em contraste com a crítica direcionada àqueles que “impõem o genocídio na Palestina”, uma nuance que busca expor um potencial desvio no foco da acusação e a aplicação seletiva das denúncias de racismo, desviando do contexto e da intenção do autor.

Uma petição online, disponível no site chance.org, que já recebeu apoio de importantes personalidades brasileiras, clama pela retirada da denúncia endereçada ao procurador Fabretti. Os signatários expressam solidariedade com Breno Altman e confirmam sua total adesão ao conteúdo do texto em questão. Juca Kfouri conclui sua abordagem sobre o assunto afirmando que optaria “mil vezes” por se alinhar a figuras de intelecto e posicionamento histórico como Ilan Pappe, historiador israelense, e Fania Oz-Salzberger, também historiadora e escritora e filha do renomado Amós Oz, em oposição àqueles que, como os atuais líderes da Conib e da Fisesp, designam “antifascistas de antissemitas”. A defesa irrestrita da liberdade de expressão e a oposição à deturpação de conceitos de racismo permanecem como temas centrais da explanação de Kfouri.

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A edição da coluna de Juca Kfouri abordou múltiplos ângulos da vida pública, desde a celebração do inegável sucesso brasileiro na Libertadores Feminina, que ressalta o protagonismo das nossas atletas, até discussões complexas sobre liberdade de expressão e a conjuntura política. A performance impecável dos clubes femininos e a discussão de questões de cunho social e jornalístico oferecem uma rica pauta para reflexão. Convidamos você a seguir explorando essas análises aprofundadas e as notícias de bastidores na nossa editoria de Política para continuar informado sobre os fatos que moldam o Brasil.

Crédito da imagem: Luis Robayo – 11.out.25/AFP