Artigos Relacionados

📚 Continue Lendo

Mais artigos do nosso blog

PUBLICIDADE

Laudo confirma causa morte advogado Higienópolis: traumatismo craniano

O advogado morto em Higienópolis, Luiz Fernando Pacheco, conforme laudo preliminar divulgado nesta quinta-feira (9) pelas autoridades da Segurança Pública de São Paulo, faleceu em decorrência de traumatismo craniano. O incidente, que chocou a capital paulista, ocorreu após Pacheco ter sido agredido durante um assalto no bairro central de Higienópolis, em São Paulo. Os exames […]

O advogado morto em Higienópolis, Luiz Fernando Pacheco, conforme laudo preliminar divulgado nesta quinta-feira (9) pelas autoridades da Segurança Pública de São Paulo, faleceu em decorrência de traumatismo craniano. O incidente, que chocou a capital paulista, ocorreu após Pacheco ter sido agredido durante um assalto no bairro central de Higienópolis, em São Paulo. Os exames periciais, baseados em informações obtidas pela TV Globo, indicam que o ferimento fatal foi provocado provavelmente no momento da queda da vítima na rua Itambé, subsequentemente a um golpe desferido pelo assaltante de celulares Lucas Brás dos Santos, atualmente sob custódia. Lucas e sua parceira são formalmente acusados pelo crime de latrocínio.

Ainda de acordo com fontes da Secretaria da Segurança Pública (SSP), as análises laboratoriais afastaram a presença de metanol no organismo do advogado. Esta substância havia sido uma das primeiras especulações levantadas por amigos da vítima, particularmente após Pacheco ter enviado uma mensagem em tom de brincadeira a membros do Grupo Prerrogativas, mencionando o consumo de metanol momentos antes de seu desaparecimento. O resultado do laudo preliminar direciona as investigações exclusivamente para as agressões sofridas no assalto como a causa do óbito.

Laudo Confirma Causa Morte Advogado Higienópolis: Traumatismo Craniano

A Polícia Civil obteve registros visuais cruciais que mostram toda a dinâmica da abordagem sofrida por Luiz Fernando Pacheco. As imagens capturadas no local revelam a ação dos dois principais suspeitos: Lucas Brás dos Santos, de 27 anos, e sua namorada, Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus, de 45 anos. Esses elementos visuais foram fundamentais para a reconstrução dos eventos que culminaram na morte do criminalista.

As imagens do circuito de segurança mostram claramente Lucas Brás desferindo um soco no rosto de Pacheco. A agressão resultou na queda imediata do advogado, que ficou desacordado na calçada. Aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima, o criminoso rapidamente subtraiu seus pertences pessoais antes de fugir do local. A análise dessas gravações foi vital para o entendimento da violência empregada no delito.

A prisão do casal, Lucas Brás e Ana Paula, foi efetuada na semana anterior aos detalhes do laudo, em frente a um abrigo situado na Rua Riachuelo, na região da Sé, no Centro de São Paulo. Junto a eles, foi detido um terceiro indivíduo, José Lucas Domingo Alves, de 23 anos, que é acusado de ter dado apoio logístico ao crime. A ação rápida da polícia possibilitou a identificação e a captura dos envolvidos, que agora enfrentam acusações de latrocínio.

A identificação de Luiz Fernando Pacheco, contudo, não foi imediata. Devido à ausência de documentos no momento em que foi socorrido na Santa Casa de São Paulo, no Centro, sua identidade só foi estabelecida aproximadamente 36 horas após o ocorrido, através do levantamento de suas impressões digitais. O sepultamento de Pacheco ocorreu na sexta-feira (3), com a presença de figuras proeminentes do cenário político e jurídico, incluindo autoridades e ministros de Estado, refletindo a consternação gerada pelo caso. Para mais informações sobre o conceito jurídico de latrocínio no Brasil e suas implicações, você pode consultar fontes especializadas em direito penal. Este crime, tipificado no Código Penal, é considerado hediondo pela legislação brasileira.

Detalhes da investigação revelaram um histórico preocupante do principal agressor, Lucas Brás dos Santos. Ele já havia sido condenado por outro roubo, este contra uma advogada, cometido na madrugada de 23 de agosto de 2023, na rua Paim, no bairro da Bela Vista. Nesse episódio anterior, Lucas, acompanhado de um comparsa, subtraiu a bolsa da advogada, derrubando-a no chão de forma semelhante ao ocorrido em Higienópolis. Após o roubo, a vítima alertou a polícia, o que culminou em uma perseguição policial. Uma viatura que passava pela região conseguiu interceptar Lucas perto do Viaduto 9 de Julho, onde ele foi preso em flagrante com os pertences roubados, com a ajuda de testemunhas. Seu comparsa conseguiu escapar.

Após sua prisão inicial em flagrante, Lucas Brás teve sua detenção convertida em prisão preventiva. No entanto, em outubro de 2023, o juiz Bruno Paiva Garcia concedeu um pedido de soltura feito pela Defensoria Pública. A justificativa para a revogação da prisão preventiva, segundo o magistrado, baseava-se na alegação de que Lucas era réu primário e que ele havia permanecido preso por um período excessivo sem que seu julgamento fosse concluído. O juiz Paiva Garcia ressaltou na época que a prisão preventiva “é excepcional e deve estar fundada em fatos concretos e verificáveis, que demonstrem efetivo risco gerado pelo estado de liberdade”, e que “não bastam… alegações genéricas a respeito da gravidade do crime imputado”.

Apesar da soltura, em 07 de janeiro de 2025, o mesmo juiz que havia revogado sua prisão condenou Lucas Brás dos Santos pelo roubo na rua Paim a 5 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado. Até a sexta-feira (3), porém, as autoridades não haviam conseguido localizá-lo para que cumprisse a pena referente a esse primeiro delito, indicando que Lucas estava em situação de foragido quando se envolveu no incidente em Higienópolis.

As delegadas Gabriela Lisboa, responsável pela investigação, confirmaram que os três presos – Lucas Brás dos Santos, Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus e José Lucas Domingo Alves – confessaram sua participação no latrocínio que vitimou o advogado Luiz Fernando Pacheco. Durante os depoimentos na delegacia, os criminosos relataram que viviam nas ruas e utilizavam os centros de acolhida da Prefeitura de São Paulo para se alimentar. Até a mais recente atualização desta reportagem, os itens que foram roubados de Pacheco ainda não haviam sido recuperados pela Polícia Civil.

As identificações detalhadas dos envolvidos são: Lucas Brás dos Santos, 27 anos, apontado como o agressor principal do advogado; Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus, 45 anos, avistada no local do crime em companhia de Lucas; e José Lucas Domingo Alves, 23 anos, indicado como o indivíduo que dava cobertura durante as ações criminosas do casal.

Confira também: crédito imobiliário
A investigação sobre a trágica morte de Luiz Fernando Pacheco em Higienópolis continua a desdobrar-se, com a Justiça e a polícia trabalhando para garantir a completa elucidação do caso e a devida punição dos responsáveis. Fique por dentro de mais notícias e análises sobre a segurança pública e o cenário criminal na cidade de São Paulo em nossa editoria de Cidades.

Crédito da Imagem: Montagem/g1/Reprodução/TV Globo / Reprodução

Laudo confirma causa morte advogado Higienópolis: traumatismo craniano - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Links Externos

🔗 Links Úteis

Recursos externos recomendados

Leia mais

PUBLICIDADE

Plataforma de Gestão de Consentimento by Real Cookie Banner