Um jovem com TEA em Belém protagonizou um momento emocionante ao presentear a cantora Ivete Sangalo com uma caricatura de sua autoria. Miguel Fernandes, de apenas 12 anos, que convive com o Transtorno do Espectro Autista, utilizou sua paixão pela arte para expressar o profundo carinho que nutre pela artista baiana durante o grandioso evento “Amazônia Live”, realizado no Estádio do Mangueirão, na capital paraense. O espetáculo distribuiu 47 mil ingressos gratuitos, promovendo música e conscientização ambiental.
A iniciativa do jovem partiu de uma descoberta online. “Eu quis fazer o desenho depois de ter visto na internet que a Ivete ia estar no Mangueirão, então aproveitei para desenhar e trazer para entregar pra ela”, relatou Miguel antes da apresentação. Este foi o primeiro encontro presencial entre o menino e a cantora, cujo último show em Belém havia sido há cinco anos. A influência da mãe, Luciane Veiga, que sempre ouve e canta as músicas de Ivete, desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da admiração de Miguel. Ele manifestou sua surpresa e alegria por poder conhecer a artista de perto, transformando a arte em um elo único entre fã e ídolo.
Jovem com TEA Leva Caricatura a Ivete Sangalo em Belém
A aguardada performance da musa do axé teve início por volta das 23h30. Ivete Sangalo subiu ao palco do Mangueirão com um figurino em tons de verde e amarelo, fazendo uma clara alusão à riqueza da floresta amazônica. A abertura do show foi com o sucesso “Energia de Gostosa”, e a cantora aproveitou o palco para homenagear o Pará, cantando “Voando pro Pará”, um hit emblemático de Joelma. O espetáculo estava inserido no contexto do “Amazônia Live”, um projeto robusto criado pelo Rock in Rio e pelo The Town. Esta iniciativa grandiosa tem como missão entrelaçar a música, a cultura e uma mensagem crucial sobre a preservação ambiental, ganhando ainda mais relevância a apenas um mês da Conferência do Clima (COP 30), que está agendada para acontecer em Belém em novembro.
O palco do “Amazônia Live” em Belém não foi dominado apenas por Ivete Sangalo. O evento celebrou a diversidade musical com a apresentação de vários artistas, incluindo nomes proeminentes da cena paraense. Dentre as atrações, destacaram-se Viviane Batidão, que dividiu o palco com Suanny Batidão, o projeto Lambateria Show, com Félix Robato, convidando Lia Sophia e a Banda Warilou, e uma orquestra jovem que emocionou o público com uma homenagem dedicada aos mestres do carimbó, ritmo tradicional da região. Essas participações reforçaram a valorização da cultura local e a integração de diferentes linguagens artísticas em prol de uma causa comum. O **jovem com TEA em Belém**, ao desenhar sua caricatura, exemplifica o poder que a arte e a música possuem de conectar pessoas, transcender barreiras e amplificar mensagens.
A mensagem central do “Amazônia Live” reverberava: a necessidade de manter a floresta em pé. O evento de Belém seguiu uma programação prévia que incluiu uma transmissão especial de shows realizados diretamente do rio Guamá na quarta-feira anterior, dia 17. Essa transmissão contou com a participação de ícones como Mariah Carey, Gaby Amarantos, Joelma, Zaynara e Dona Onete, amplificando o alcance da causa ambiental para um público global. Ana Deccache, diretora de marketing da Rock World, descreveu a transmissão como um “momento mágico”, enfatizando sua “muita potência visual sobre a importância e a relevância da floresta em pé”. A organização do evento reforçou que o projeto vai além de um simples espetáculo musical, sendo uma grande convocatória. Os ingressos gratuitos foram distribuídos exclusivamente para moradores de Belém, fortalecendo a conexão com a comunidade local e incentivando o engajamento direto das pessoas que vivem e cuidam da floresta.
O impacto do show foi palpável na cidade. Uma estimativa aponta que o público presente no Mangueirão girou em torno de 45 mil pessoas, evidenciando o sucesso e a grandiosidade da iniciativa. Para facilitar a logística de um evento de tal porte, especialmente na região, foi disponibilizado um serviço de BRT (Bus Rapid Transit) gratuito para o público na volta para casa após o término das apresentações. Essa medida demonstrou o cuidado da organização em proporcionar não apenas entretenimento e conscientização, mas também segurança e acessibilidade para todos os participantes.
Imagem: g1.globo.com
O “Amazônia Live” é um exemplo claro de como a cultura, especialmente a música, pode ser uma ferramenta poderosa para levantar discussões essenciais e engajar a sociedade em causas urgentes, como a proteção do meio ambiente. Além disso, histórias inspiradoras, como a do **jovem com TEA em Belém**, Miguel Fernandes, demonstram a capacidade da arte de se tornar uma ponte para a expressão de sentimentos e a celebração da admiração por artistas, enriquecendo o diálogo entre fãs e seus ídolos.
Para mais informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), suas características e o impacto na vida das pessoas, recomenda-se consultar fontes confiáveis como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que oferece vasto material sobre o tema. Uma compreensão aprofundada pode ser encontrada nesta página dedicada ao TEA.
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A história de Miguel Fernandes e a magnitude do “Amazônia Live” em Belém reforçam a importância de eventos que unem arte, conscientização e histórias pessoais que tocam e inspiram. A música de Ivete Sangalo, a causa da preservação da Amazônia e o talento de um jovem fã convergiram em um espetáculo que celebrou não apenas a vida e a arte, mas também o futuro do nosso planeta. Continue acompanhando nossa editoria para mais notícias sobre eventos culturais, meio ambiente e as emocionantes histórias que movem o cenário artístico nacional.
Crédito da imagem: Thaís Neves / g1
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