Corpo de Jovem é Encontrado na Represa de Igaratá; Polícia Civil Investiga Afogamento
Facebook Twitter Pinterest LinkedInA Polícia Civil de São Paulo iniciou as investigações sobre a morte de Jaqueline Barbosa Nascimento, uma jovem de 22 anos, cujo corpo foi encontrado nesta quarta-feira (3) na represa de Igaratá, no interior paulista. As autoridades apuram as circunstâncias que levaram ao afogamento da moradora da capital durante um passeio de … Ler mais
A Polícia Civil de São Paulo iniciou as investigações sobre a morte de Jaqueline Barbosa Nascimento, uma jovem de 22 anos, cujo corpo foi encontrado nesta quarta-feira (3) na represa de Igaratá, no interior paulista. As autoridades apuram as circunstâncias que levaram ao afogamento da moradora da capital durante um passeio de moto aquática. O caso está registrado inicialmente como morte suspeita, e a família da vítima já realizou o reconhecimento.
A descoberta do corpo encerrou quatro dias de buscas intensivas lideradas pelo Corpo de Bombeiros. A operação envolveu mergulhadores e mobilizou equipes desde o desaparecimento de Jaqueline, ocorrido no último domingo (31).
Cronologia e Detalhes da Tragédia na Represa de Igaratá
O incidente que culminou com a morte de Jaqueline Barbosa Nascimento na represa de Igaratá teve início no domingo (31). Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP), a jovem estava em um passeio de moto aquática quando, em determinado momento, caiu na água e se afogou. O corpo, no entanto, só foi localizado e retirado da represa na tarde da quarta-feira seguinte, dia 3 de setembro. Este período de três dias entre o desaparecimento e o encontro do corpo foi marcado por intensa procura e angústia por parte da família e amigos.
As buscas por Jaqueline começaram imediatamente após seu desaparecimento no domingo. Durante quatro dias consecutivos, equipes do Corpo de Bombeiros, com o apoio de mergulhadores especializados, patrulharam a vasta área da represa. A operação, coordenada pelos bombeiros, concentrou-se nos pontos onde a vítima havia sido vista pela última vez e nas margens, dadas as condições do incidente. A determinação e o esforço das equipes foram cruciais para a localização. Conforme o boletim de ocorrência, o corpo da jovem foi encontrado em uma área próxima à margem da represa, facilitando sua recuperação pelas equipes.
Identificação e Origem da Vítima
A vítima foi formalmente identificada como Jaqueline Barbosa Nascimento, com 22 anos de idade. De acordo com informações da Defesa Civil de Igaratá, Jaqueline era residente da cidade de São Paulo, especificamente do bairro Parque de Taipas, na zona noroeste da capital. A triste confirmação de sua identidade foi feita por sua própria mãe, que viajou até Igaratá assim que tomou conhecimento do desaparecimento da filha. O processo de identificação formal foi um passo crucial na investigação e para os tritos fúnebres.
Jaqueline havia chegado a Igaratá na noite de sábado (30), com o objetivo de passar o fim de semana na cidade na companhia de amigos. O planejado retorno à capital paulista seria na segunda-feira (1). Esse período de lazer e descanso infelizmente se transformou em tragédia, resultando em uma profunda tristeza para sua família e círculo social, além de acionar uma ampla investigação sobre as causas e circunstâncias de sua morte.
Detalhes do Boletim de Ocorrência: O Percurso do Acidente
O boletim de ocorrência (BO) registrado pela Polícia Civil traz um relato detalhado das testemunhas sobre os momentos que precederam o afogamento da jovem morta represa Igaratá. Segundo os depoimentos, por volta das 13h de domingo, Jaqueline e dois amigos decidiram entrar na represa de Igaratá para um passeio de moto aquática. Um detalhe relevante do documento é que uma quarta amiga, que não participaria diretamente do passeio na moto aquática, chegou a oferecer coletes salva-vidas ao trio. No entanto, o relato indica que Jaqueline e seus amigos teriam recusado o equipamento de segurança antes de iniciar o passeio. Esta informação pode ser crucial para a compreensão das circunstâncias que envolveram o afogamento.
“Ao assumir a frente, Jaqueline acelerou o jet-ski e, ao fazer uma curva, perdeu o controle, fazendo com que todos caíssem na água.”
Imagem: g1.globo.com
— Boletim de Ocorrência, sobre o incidente na represa
O documento policial narra a sequência do acidente: Jaqueline estava inicialmente na parte traseira da moto aquática. Em um determinado momento, ela solicitou ao amigo que conduzia a moto para que pudesse ir para o banco da frente, com o objetivo de tirar algumas fotos. Ao assumir a posição frontal, Jaqueline teria acelerado o veículo e, ao realizar uma curva, perdeu o controle da moto aquática. A manobra resultou na queda de todos os ocupantes na água.
Tentativa de Resgate e Acionamento de Socorro
Após a queda, um dos amigos de Jaqueline presente na moto aquática relatou à polícia que tentou desesperadamente empurrá-la para a superfície, uma vez que a jovem não sabia nadar. Enquanto isso, a outra amiga que estava no veículo aquático tentou recuperar a própria moto, que ficou à deriva. Diante da dificuldade em salvar Jaqueline, os dois amigos que sobreviveram retornaram para a margem da represa a fim de buscar auxílio. Lá, acionaram o Corpo de Bombeiros para relatar o ocorrido e pedir ajuda na localização da jovem.
O Andamento da Investigação do Caso da Jovem Morta na Represa de Igaratá
A morte de Jaqueline Barbosa Nascimento está sob investigação da Polícia Civil, que busca esclarecer todos os fatos. Inicialmente, o caso foi registrado como “morte suspeita”. Essa classificação significa que, embora a causa primária aparente seja afogamento, as autoridades consideram a necessidade de apurar todas as condições e responsabilidades envolvidas. Testemunhos, laudos periciais e análises complementares farão parte do inquérito policial. O objetivo é compreender se houve negligência, imprudência ou qualquer outro fator que possa ter contribuído para o desfecho trágico na represa de Igaratá.
As etapas seguintes da investigação incluem a análise dos relatos das testemunhas de forma mais aprofundada, a coleta de possíveis provas e, se necessário, a realização de exames complementares para determinar a causa exata da morte e quaisquer elementos relevantes. A conclusão do inquérito poderá indicar as responsabilidades e encaminhamentos legais pertinentes.
Este incidente ressalta a importância do uso de equipamentos de segurança, como coletes salva-vidas, em atividades aquáticas, especialmente em grandes corpos d’água como a represa de Igaratá. A cautela e a prevenção são fundamentais para evitar tragédias em momentos de lazer. A comunidade e as autoridades locais aguardam o desenrolar das investigações para que haja um entendimento completo dos fatos relacionados à morte da jovem.
