As causas do incêndio em loja na área portuária de Santana, Amapá, ocorrido no domingo, dia 19 de maio, estão sob investigação minuciosa do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP). A ocorrência de grandes proporções mobilizou diversas equipes e tecnologias, resultando no controle das chamas em tempo hábil, mas gerando desafios na fase subsequente de rescaldo. Suspeitas preliminares apontam para uma falha elétrica como possível desencadeador do incidente.
O imóvel, que operava como depósito e estava fechado durante o fim de semana, tornou-se o foco do incidente por volta do meio-dia. A localização em uma área portuária confere particularidades à resposta emergencial, dadas as características das atividades e estruturas locais. Equipes de Macapá e Santana foram prontamente mobilizadas.
Incêndio em Loja de Santana (AP): Bombeiros Investiga Causas
De acordo com informações fornecidas pelo major Izídio Júnior, após o controle inicial das chamas, que levou menos de duas horas – até aproximadamente 13h30 –, as atenções foram direcionadas para a etapa crucial do rescaldo. Este processo é essencial e consiste no resfriamento intenso e sistemático da área atingida para eliminar focos remanescentes e, assim, prevenir uma reignição. O combate contou com o esforço de mais de 40 profissionais do CBM/AP, utilizando viaturas, uma autoescada mecânica para acessar pontos elevados e drones, cuja tecnologia foi fundamental para mapear a estrutura afetada e otimizar a coordenação das equipes em campo.
O Desafio do Rescaldo e a Investigação no Local
O volume significativo de materiais inflamáveis presentes entre os escombros representou um complicador para a fase de rescaldo. O calor retido nesses resíduos orgânicos ou sintéticos tem o potencial de gerar uma nova combustão, mesmo após as chamas iniciais terem sido contidas. Em virtude dessa ameaça latente, as equipes do Corpo de Bombeiros precisaram retornar ao local em diversas ocasiões ao longo da tarde, noite e madrugada para assegurar que o resfriamento fosse completo e que nenhum novo foco de incêndio surgisse. Esta persistência foi crucial para garantir a segurança da área portuária e dos arredores. Você pode consultar mais sobre atuações do Corpo de Bombeiros em combate a incêndios em sites oficiais.
Na manhã de segunda-feira, 20 de maio, a presença dos bombeiros no local foi confirmada, certificando que, finalmente, não havia mais indícios de novas combustões. Com a estabilização completa, uma equipe especializada em perícias foi acionada para conduzir uma investigação aprofundada. O objetivo é analisar cuidadosamente o cenário pós-incidente, coletar evidências e, por fim, determinar a causa exata do fogo que atingiu o estabelecimento.
Suspeitas Preliminares e Contexto Operacional
As principais suspeitas do CBM/AP gravitam em torno de uma falha elétrica, hipótese corroborada pelo fato de o imóvel estar fechado no momento do ocorrido e por sua função de depósito, que frequentemente acumula grandes quantidades de materiais diversos. Além disso, a presença de placas solares no telhado do prédio é um fator que está sendo considerado, pois esses sistemas, se danificados ou com falha, podem gerar pontos de aquecimento ou curto-circuitos, potencialmente contribuindo para o início ou a propagação do incêndio. A perícia técnica terá a incumbência de confirmar ou refutar essas premissas com base em dados concretos.

Imagem: g1.globo.com
O Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) registrou o chamado por volta do meio-dia de domingo. A pronta resposta e a mobilização integrada foram fundamentais para evitar uma escala maior da destruição. Além das equipes de combate a incêndios, a Polícia Militar do Amapá também desempenhou um papel essencial na ocorrência. Os policiais trabalharam no isolamento da área, uma medida indispensável para garantir a segurança da população local, afastando curiosos e impedindo o acesso a um local potencialmente perigoso, e atuaram no controle do tráfego de veículos e pedestres para manter a ordem e a fluidez do trânsito na região impactada.
A autoescada mecânica não apenas facilitou o controle inicial do fogo em pontos mais altos, mas foi fundamental para o trabalho contínuo de rescaldo. Sua capacidade de alcance permitiu que os bombeiros pulverizassem água e resfriassem áreas da estrutura que seriam inacessíveis de outra forma, assegurando o arrefecimento completo do prédio. Esse detalhe ressalta a importância da diversidade de equipamentos e da expertise técnica no gerenciamento de sinistros complexos.
Este incidente em Santana destaca a relevância do planejamento de segurança e da rápida atuação dos órgãos de emergência para conter danos e proteger vidas e patrimônio. A conclusão da perícia será aguardada para oferecer as informações definitivas sobre as origens e causas deste incêndio significativo no Amapá.
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A investigação sobre o incêndio em loja na área portuária de Santana, Amapá, segue em curso para esclarecer a falha que levou à ocorrência. Fique por dentro de mais notícias e análises sobre temas urbanos, segurança e acontecimentos em sua cidade e região aqui em nossa editoria de Cidades.
Crédito da imagem: Márcia do Carmo/GEA



