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H&M Impulsiona Lucros em 40% com Estratégia de Retomada

Os recentes balanços financeiros da gigante sueca do fast fashion H&M revelam um cenário de robusta recuperação, com o anúncio de que a empresa H&M Impulsiona Lucros em 40% com Estratégia de Retomada, marcando um ponto de virada significativo em seus esforços para reestabelecer sua posição no mercado global. A notícia, que culminou em uma […]

Os recentes balanços financeiros da gigante sueca do fast fashion H&M revelam um cenário de robusta recuperação, com o anúncio de que a empresa H&M Impulsiona Lucros em 40% com Estratégia de Retomada, marcando um ponto de virada significativo em seus esforços para reestabelecer sua posição no mercado global. A notícia, que culminou em uma valorização de até 11% das ações, é um indicativo claro de que as táticas implementadas para superar a intensa concorrência no varejo estão surtindo efeito positivo.

Durante o terceiro trimestre fiscal, encerrado em agosto, as vendas líquidas da H&M, calculadas em moedas locais, registraram um crescimento de 2%, atingindo a marca de 57 bilhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 32,15 bilhões. Mais impressionante foi o salto de 40% no lucro operacional, que alcançou 4,9 bilhões de coroas, ou R$ 2,76 bilhões. Esses números superaram as projeções de mercado, contribuindo para uma receita acumulada de nove meses com um crescimento também de 2%.

A companhia atribuiu esses excelentes resultados da H&M àprimordio em sua oferta ao cliente, uma margem bruta aprimorada e uma gestão rigorosa dos custos. Estes fatores combinados foram decisivos para reverter tendências e consolidar a percepção de que a H&M está de volta ao caminho do crescimento sustentável.

H&M Impulsiona Lucros em 40% com Estratégia de Retomada

Nos últimos anos, a H&M enfrentou desafios consideráveis, competindo diretamente com players globais de peso como a espanhola Inditex, controladora da Zara, e o surgimento de novas potências do comércio eletrônico, como a chinesa Shein e a Temu. Para contornar essa situação adversa e impulsionar a recuperação de mercado, a varejista sueca adotou uma série de ações estratégicas, incluindo o encerramento de unidades com desempenho insatisfatório e a fortificação de sua plataforma de vendas online.

Com uma rede que engloba 3.680 lojas da marca H&M, além de outras bandeiras reconhecidas como COS e & Other Stories, o grupo conseguiu elevar sua margem operacional para 8,6% neste período, uma ascensão notável em comparação aos 5,9% registrados no ano anterior. Esta melhoria na margem de lucro operacional reflete a eficácia das medidas adotadas.

O CEO Daniel Ervér, que assumiu o comando da empresa no início de 2024, comentou os números com otimismo. Em comunicado oficial, Ervér afirmou que “o aumento do lucro mostra que estamos no caminho certo como resultado do progresso obtido em nosso plano”, validando a estratégia de revitalização da companhia. Há um ano, em entrevista ao Financial Times, o executivo havia traçado uma meta de alcançar uma margem de lucro operacional de 10% a partir de 2024, após o indicador ter declinado de mais de 20% em 2010 para apenas 3,2% em 2022. Os esforços de recuperação da H&M parecem estar convergindo para essa meta.

Analistas do Citi observaram com atenção o desempenho da H&M, destacando os fortes resultados nas regiões da Europa Oriental e Ocidental. Em contraste, as regiões do sul da Europa e da Ásia apresentaram um desempenho menos robusto se comparado aos trimestres anteriores. A expectativa era de uma reação positiva do mercado de ações diante desses números, e de fato, a valorização das ações no pregão desta quinta-feira (25) corroborou essas projeções.

O movimento ascendente das ações nesta quinta-feira impulsionou a valorização acumulada do grupo para mais de 14% ao longo do ano, apesar de o papel ainda se encontrar 6% abaixo do valor observado há exato um ano. A direção da empresa comunicou que suas coleções de outono foram “bem recebidas” pelo público. Além disso, a expectativa para as vendas de setembro é de que permaneçam “amplamente em linha” com as do ano anterior, apesar de uma base comparativa considerada elevada.

Melhorias nas cadeias de suprimentos também desempenharam um papel crucial na otimização da gestão de estoques da empresa. A companhia enfatizou que, com uma maior participação de compras de produtos diretamente na temporada atual e uma cadeia de suprimentos mais ágil e flexível, existem oportunidades reais para aprimorar ainda mais a posição dos estoques no quarto trimestre, em relação ao período homólogo anterior.

No decorrer do terceiro trimestre, a H&M deu continuidade à sua estratégia de reestruturação da base física, fechando 26 lojas com baixo desempenho. No total, nos primeiros nove meses do ano fiscal, 97 unidades foram desativadas. Essa otimização de sua pegada física caminha lado a lado com a expansão digital, dado que a H&M hoje já gera mais de 30% de suas vendas através do canal online, um pilar fundamental na sua revitalização e capacidade de resposta no dinâmico mercado de fast fashion.

Confira também: artigo especial sobre leis e valortrabalhista

A recuperação robusta da H&M e seus significativos aumentos de lucros demonstram a resiliência e a adaptabilidade da gigante varejista em um mercado de moda cada vez mais desafiador. Para se aprofundar nas análises sobre economia, negócios e as tendências que moldam o futuro do consumo, continue acompanhando as próximas publicações em nossa editoria de Economia.

Crédito da imagem: Tom Little – 23.set.25/Reuters

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