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Greta Thunberg alega tortura em prisão israelense

A ativista sueca Greta Thunberg declarou nesta terça-feira, 7 de outubro de 2025, que ela e diversos outros participantes da flotilha Global Sumud foram submetidos a tortura enquanto estiveram detidos em uma prisão em Israel. A iniciativa humanitária, que tinha como objetivo levar ajuda essencial para Gaza, foi interceptada por autoridades de Tel Aviv. A […]

A ativista sueca Greta Thunberg declarou nesta terça-feira, 7 de outubro de 2025, que ela e diversos outros participantes da flotilha Global Sumud foram submetidos a tortura enquanto estiveram detidos em uma prisão em Israel. A iniciativa humanitária, que tinha como objetivo levar ajuda essencial para Gaza, foi interceptada por autoridades de Tel Aviv. A afirmação, divulgada após a deportação de Thunberg e de seu grupo, eleva as tensões e provoca questionamentos acerca das condições de custódia e da legalidade da intervenção israelense contra comboios civis.

Em Estocolmo, onde conversou com jornalistas após ser deportada de Israel, Greta Thunberg optou por não aprofundar as denúncias sobre as experiências pessoais de tortura que ela possa ter enfrentado. Contudo, ela enfatizou violações cruciais de direitos, mencionando explicitamente que os detidos não tiveram acesso a água potável. Adicionalmente, revelou que outros indivíduos presos foram privados de medicamentos indispensáveis, o que gerou grave preocupação quanto à conduta das forças de segurança no deserto do Neguev.

Greta Thunberg alega tortura em prisão israelense

O local específico da detenção dos ativistas foi a prisão de Ktzi’ot, localizada no árido deserto do Neguev, região que se estende até as proximidades da fronteira com o Egito. A recusa de Greta Thunberg em compartilhar pormenores de sua própria situação se deu por um motivo estratégico claro. “Pessoalmente, não quero compartilhar o que aconteceu comigo porque não quero que as manchetes digam Greta foi torturada, porque essa não é a história aqui”, articulou, direcionando o foco para a experiência coletiva e as condições gerais de confinamento imposto pelo governo israelense aos membros da flotilha Global Sumud.

Relatos de ativistas suecos, que foram libertados dias antes e divulgaram suas experiências no final de semana, haviam previamente detalhado episódios envolvendo Greta durante a prisão. Essas fontes indicaram que ela foi alvo de agressões físicas, sendo empurrada, e que também foi forçada a exibir uma bandeira de Israel. Apesar dessas alegações anteriores, Greta Thunberg não fez nenhuma referência a tais incidentes em sua coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira. Em vez disso, ela aproveitou a ocasião para criticar abertamente o governo de seu país, argumentando que as autoridades suecas não ofereceram apoio suficiente ou adequado ao grupo de ativistas que foi detido.

Diante das crescentes denúncias e do impacto internacional do caso, uma resposta oficial do Ministério das Relações Exteriores de Israel era amplamente aguardada. No entanto, a agência de notícias Reuters informou que o ministério não atendeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela agência a respeito das recentes e graves alegações apresentadas por Greta Thunberg e pelos demais participantes da flotilha Global Sumud. De forma consistente, em declarações passadas, o governo israelense tem sistematicamente negado qualquer acusação de maus-tratos infligidos aos indivíduos detidos em suas instalações prisionais.

Uma semana antes da recente manifestação de Greta, um porta-voz do ministério já havia se pronunciado para desmentir veementemente as acusações. Segundo a declaração oficial, todos os indivíduos detidos em território israelense tinham garantido “acesso a água, comida e banheiros”. Além disso, o porta-voz enfatizou que não houve negação de “acesso a assistência jurídica” a nenhum dos prisioneiros, assegurando que “todos os seus direitos legais foram plenamente respeitados”. Tais posicionamentos oficiais reiteram a versão de Israel, contestando as narrativas dos ativistas sobre as precárias condições carcerárias e a suposta negação de direitos fundamentais durante a custódia.

A ambiciosa flotilha, que consistia em cerca de 45 embarcações, partiu do porto de Barcelona, na Espanha, no dia 31 de agosto de 2025. Esse grande comboio humanitário reuniu aproximadamente 400 ativistas, representando mais de 45 nacionalidades diferentes, todos impulsionados pelo objetivo comum de entregar ajuda urgente e essencial à população sitiada em Gaza. A operação de interceptação das embarcações pelas forças navais israelenses começou a partir da última quarta-feira, 1º de outubro de 2025, resultando na subsequente detenção e deportação de centenas de pessoas envolvidas na missão pacífica de socorro.

Greta Thunberg alega tortura em prisão israelense - Imagem do artigo original

Imagem: www1.folha.uol.com.br

Entre os indivíduos que participaram da empreitada da Global Sumud e que foram igualmente presos, havia um contingente de treze cidadãos brasileiros. Este grupo de ativistas do Brasil, após ser deportado, também nesta terça-feira, 7 de outubro de 2025, foi encaminhado para a Jordânia. De lá, eles articularam e lançaram uma campanha de arrecadação de recursos financeiros. A finalidade primordial dessa mobilização é levantar fundos para custear as passagens de retorno dos ativistas ao Brasil, um gasto não planejado que se tornou necessário devido à súbita e inesperada medida de deportação imposta pelas autoridades israelenses.

Diversas personalidades proeminentes integravam a delegação brasileira, sublinhando a representatividade e o alcance da flotilha. Entre eles, destacam-se o ativista Thiago Ávila, que já possuía histórico de detenção por Israel em uma missão similar organizada pela mesma entidade, onde Greta Thunberg também esteve presente. A comitiva incluía ainda a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a vereadora Mariana Conti (PSOL), eleita pelo município de Campinas, e Gabrielle Tolotti, presidente do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul. A participação de figuras políticas e sociais de projeção amplifica o debate público sobre a interceptação e o tratamento dado aos ativistas.

Não foram apenas os participantes da Global Sumud que expressaram preocupações graves; outros ativistas de diferentes nacionalidades, que já haviam deixado Israel após a conclusão de seus processos de deportação, também vieram a público para relatar maus-tratos sofridos enquanto estiveram encarcerados na prisão israelense. A convergência de múltiplas denúncias, originárias de diversos grupos, acentua a pressão internacional para um escrutínio rigoroso sobre as práticas de detenção e as políticas adotadas por Israel. Para informações detalhadas sobre as missões humanitárias e o direito internacional, pode-se consultar o site das Nações Unidas sobre segurança alimentar.

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As veementes denúncias feitas por Greta Thunberg e pelos demais ativistas sublinham desafios intrincados relacionados aos direitos humanos e às condutas esperadas em contextos de alta tensão geopolítica. Estes relatos ressaltam a imperatividade de uma fiscalização internacional contínua sobre a gestão de missões humanitárias e o tratamento de seus participantes. Para se aprofundar em artigos e análises que abordam a política internacional e questões de direitos humanos, convidamos você a explorar mais notícias em nossa editoria de Análises.

Crédito da imagem: Tom Little – 7.out.25/Reuters

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