A grama sintética instalada pela Prefeitura de Goiânia na Avenida Castelo Branco foi parcialmente removida por uma forte tempestade, gerando debates e comentários do prefeito Sandro Mabel sobre “inovações” urbanas. O incidente ocorreu dias após a implementação do material em áreas estratégicas da capital goiana.
Questionado pela imprensa durante uma coletiva, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, abordou diretamente o ocorrido, enfatizando sua predisposição para iniciativas inovadoras. Ele declarou que “algumas inovações não funcionam”, referindo-se ao problema com a grama sintética. Em entrevista à CBN Goiânia, Mabel reforçou: “Eu sou um cara que inova. Algumas inovações não funcionam. A grama sintética não funcionou em um primeiro momento, mas nem por isso a gente pode deixar de pensar nela. O que acontece é que inovação dá certo e não dá certo. Eu não vou gastar tempo com grama sintética agora não”.
Grama Sintética em Goiânia Levada: Prefeito Comenta ‘Inovação’
A situação que motivou a declaração do prefeito foi o desprendimento de uma parcela da grama sintética que revestia o canteiro central da Avenida Castelo Branco. As fortes chuvas que assolaram Goiânia nos últimos dias foram responsáveis por arrastar o material, que havia sido implantado pela Prefeitura de Goiânia no mês de agosto deste ano, como parte de um projeto de urbanização.
Em resposta ao ocorrido, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) divulgou um comunicado oficial. Segundo a nota, não houve registro de prejuízos financeiros significativos. A Comurg informou que o material que se desprendeu na Avenida Castelo Branco foi prontamente recolhido e transportado para a sede do órgão. O objetivo é realizar uma análise detalhada para identificar as causas do desprendimento e avaliar a eficácia do projeto-piloto. O órgão esclareceu que a grama sintética em questão estava estocada no início da atual gestão e foi instalada com a finalidade de aprimorar a estética das vias, especialmente durante o período de estiagem na cidade.
Contrariamente ao que se verificou na Avenida Castelo Branco, a Companhia de Urbanização de Goiânia ressaltou que a instalação de grama sintética no canteiro central da Rua 44, na Região do Setor Ferroviário, não sofreu qualquer tipo de dano. Esse contraste entre os dois pontos de instalação serve como base para as avaliações que a Comurg está realizando, a fim de entender as diferenças de desempenho e de fixação dos materiais.
A nota da Comurg ainda forneceu detalhes cruciais sobre a intensidade da precipitação. A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) detalhou que a precipitação alcançou 52,8 mm em apenas 1h30, acompanhada por ventos de 50 km/h, uma intensidade atípica para o período e monitorada por instituições como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Este cenário climático, equivalente à climatologia esperada para um mês inteiro de setembro, é um fator chave na investigação das condições que levaram ao problema.
Imagem: G1 Goias 11 via g1.globo.com
A gestão municipal reforça o seu compromisso com a qualidade e eficiência dos serviços prestados à população goianiense. A Comurg declarou que, após a conclusão das avaliações nos dois locais de instalação, caso os resultados indiquem a ineficácia ou inadequação do material, a remoção da grama sintética será realizada. Este processo de análise busca assegurar que os projetos de urbanização contribuam de forma positiva e duradoura para a cidade.
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O episódio com a grama sintética em Goiânia destaca a complexidade das iniciativas urbanas e a importância da adaptação frente aos desafios climáticos. As avaliações em curso pela Comurg serão cruciais para definir os próximos passos do projeto e garantir soluções eficientes para a cidade. Para aprofundar a compreensão sobre outras questões urbanas e projetos de infraestrutura na capital, explore nossa editoria de Cidades, onde analisamos os desafios e avanços em gestão municipal.
Crédito da imagem: Reprodução/Redes sociais; Luciano Magalhães/Comurg
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