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Reforma de Trump prevê demissão de militares com excesso de peso

O governo Trump promove reformas abrangentes nas Forças Armadas, visando o que ele e seus assessores consideram um retorno à rigidez militar tradicional, o que inclui a possibilidade de demissão de militares com excesso de peso. Nesta terça-feira (30), um memorando crucial foi assinado pelo Secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, instituindo diretrizes […]

O governo Trump promove reformas abrangentes nas Forças Armadas, visando o que ele e seus assessores consideram um retorno à rigidez militar tradicional, o que inclui a possibilidade de demissão de militares com excesso de peso. Nesta terça-feira (30), um memorando crucial foi assinado pelo Secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, instituindo diretrizes que permitem a dispensa de integrantes das Forças Armadas que, estando acima do peso considerado ideal, não consigam alcançar os padrões físicos exigidos após um período de remediação. A medida faz parte de um conjunto maior de reformas que buscam, segundo o Pentágono, “garantir a letalidade e a prontidão” da potência militar americana.

A iniciativa surgiu após um encontro em uma base naval na Virgínia, onde o Secretário Hegseth e o Presidente Donald Trump se reuniram com aproximadamente 800 líderes de alta patente das tropas americanas. Em seu discurso, Hegseth expressou forte crítica à condição física de alguns oficiais, declarando: “É completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono. A era da aparência pouco profissional acabou.” Essa afirmação sublinhou a determinação do governo em implementar novos padrões rigorosos.

Reforma de Trump prevê demissão de militares com excesso de peso

O Departamento de Guerra dos EUA divulgou o memorando assinado por Hegseth, delineando detalhadamente as novas normas de aptidão física. A partir de sua implementação no próximo ano, todos os membros ativos das Forças Armadas deverão submeter-se a dois testes de aptidão física anualmente. Para os integrantes da Guarda Nacional e da reserva, um teste anual será mandatório. As avaliações incluirão exames de altura e medição da circunferência da cintura. O Pentágono está incumbido de publicar o padrão aceitável para a circunferência da cintura dos militares em até 60 dias, consolidando as exigências para o ano vindouro.

Aqueles militares que excederem os limites de composição corporal estabelecidos serão direcionados a programas de “remediação” para auxiliar na adequação aos padrões. O documento é claro ao afirmar que o não cumprimento dessas metas poderá acarretar punições severas, incluindo a demissão do serviço militar. Além disso, o novo regulamento impõe responsabilidades aos líderes de forças e batalhões, que também estarão sujeitos a sanções caso as novas diretrizes não sejam devidamente aplicadas em suas respectivas unidades. O memorando reitera: “Se alguém consistentemente trata o mínimo como seu padrão, então não é adequado para nossa Força de Combate. O povo americano espera nada menos – e devemos entregar.”

As mudanças introduzidas não se limitam apenas à aptidão física. Durante o mesmo encontro, Pete Hegseth abordou e criticou o uso de barbas por militares, levando à assinatura de outro memorando para regular a questão. Este documento estipula que os militares devem manter o rosto completamente barbeado. Bigodes serão permitidos, desde que sejam bem aparados, não se estendam além dos cantos da boca e não comprometam a vedação de máscaras respiratórias, fundamentais para a segurança em certas operações. Embora algumas exceções possam ser aplicadas, como por motivos médicos, religiosos ou missões específicas, a regra geral é que “autorizações para pelos faciais não serão, em geral, aprovadas.”

A justificativa para a restrição dos pelos faciais foi diretamente relacionada à segurança operacional. Hegseth salientou que a medida é crucial para a “defesa contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares,” bem como para “combate a incêndios, alívio de desastres e outras missões perigosas em que a proteção respiratória pode ser exigida.” Essas alterações, embora pareçam menores para o público em geral, são vistas pela atual administração como componentes essenciais para reforçar a disciplina e a preparação das tropas.

O Pentágono tem sido palco de profundas transformações ao longo dos oito meses que se seguiram à posse de Donald Trump. As mudanças englobaram demissões de pessoal, proibição de livros em bibliotecas acadêmicas e, de forma notória, a redesignação do Departamento de Defesa. Por ordem executiva de Trump, a instituição reverteu seu nome para “Departamento de Guerra”, nomenclatura que era utilizada até o período pós-Segunda Guerra Mundial, quando foi alterada com o intuito de promover a prevenção de conflitos. Essa alteração, carregada de simbolismo, sinaliza uma postura mais assertiva na política de defesa do país.

Reforma de Trump prevê demissão de militares com excesso de peso - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Ao se dirigir às lideranças militares, Hegseth deixou claro que aqueles que não alinhassem com sua agenda de reformas deveriam considerar renunciar a suas patentes. Em suas palavras: “Líderes políticos tolos e imprudentes definiram o rumo errado e nos perdemos. Nos tornamos o Departamento Woke, mas não mais.” Essa retórica sugere uma clara desaprovação àquelas que o Secretário e o Presidente consideram pautas ideológicas contrárias à disciplina e ao mérito militar. Ele também prometeu mudanças significativas na forma como as denúncias de discriminação são tratadas e as acusações de irregularidades são investigadas dentro do Pentágono, indicando que o sistema vigente, com seus altos escalões, “pisava em ovos.” Para saber mais sobre a postura dos Estados Unidos na política global, você pode consultar as publicações do Conselho de Relações Exteriores, uma organização de prestígio em análise de política externa.

Donald Trump endossou veementemente as medidas anunciadas por Hegseth, reiterando a importância do mérito e da disciplina. Em sua intervenção, ele declarou: “Se você não gosta do que estou dizendo, pode sair da sala. É claro, lá se vai sua patente, lá se vai seu futuro. Mérito. Tudo se baseia no mérito. Não vamos deixar ninguém tomar o seu lugar por motivos políticos, porque essa pessoa é politicamente correta e você não.” As palavras de Trump consolidam a mensagem de que as reformas são parte de uma estratégia maior para restabelecer o que a administração considera os valores essenciais das Forças Armadas, priorizando a capacidade de combate e o profissionalismo acima de tudo. A política de aptidão física e as restrições sobre aparência são pilares dessa nova era, delineando um futuro de maior rigor para os militares americanos.

Confira também: artigo especial sobre leis e valortrabalhista

Em suma, as diretrizes emanadas pelo governo Trump e pelo Secretário de Guerra Pete Hegseth representam um giro significativo na cultura militar dos EUA, reforçando o mérito e a disciplina como valores inegociáveis. Militares com excesso de peso ou que desatenderem às regras de aparência podem enfrentar severas consequências, incluindo a demissão. Esta reforma procura restabelecer a imagem e a prontidão das Forças Armadas, seguindo uma agenda mais tradicional e pragmática. Continue acompanhando as novidades sobre política e temas atuais na nossa editoria de Política para ficar por dentro dos desdobramentos dessa e outras importantes decisões globais.

Crédito da imagem: Nathan Mitchell/Marinha dos EUA (Primeira imagem) e REUTERS/Kevin Lamarque (Segunda imagem)

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