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Gleisi Hoffmann orienta demissão de aliados que votaram contra o governo

A **Gleisi Hoffmann orienta demissão de aliados que votaram contra o governo**, conforme revelado pela ministra das Relações Institucionais do governo Lula. A petista comunicou que a diretriz oficial é afastar indicados de deputados que demonstraram oposição à Medida Provisória do IOF, crucial para a administração. A iniciativa segue a um levantamento anterior do portal […]

A **Gleisi Hoffmann orienta demissão de aliados que votaram contra o governo**, conforme revelado pela ministra das Relações Institucionais do governo Lula. A petista comunicou que a diretriz oficial é afastar indicados de deputados que demonstraram oposição à Medida Provisória do IOF, crucial para a administração. A iniciativa segue a um levantamento anterior do portal UOL, que na segunda-feira já apontava a exoneração de dez aliados de parlamentares que haviam votado contra a MP.

Em entrevista concedida ao jornal O Globo, Gleisi Hoffmann detalhou que o governo federal está engajado em um processo de reorganização da sua base de apoio dentro da Câmara dos Deputados. A medida drástica de demitir aliados visa consolidar o alinhamento político. A ministra enfatizou que a atuação contrária à Medida Provisória, que ela qualificou como de “interesse do país”, é incompatível com a permanência no governo, configurando uma oposição direta à gestão. A Medida Provisória em questão teve sua votação adiada na semana anterior por uma decisão dos parlamentares, o que, na prática, resultou em seu caducidade.

Gleisi Hoffmann orienta demissão de aliados que votaram contra o governo

A determinação de **Gleisi Hoffmann orienta demissão de aliados que votaram contra o governo** surge como uma resposta vigorosa. A ministra foi explícita: “Nossa orientação é afastar os indicados de deputados que votaram contra. Demitir, e depois a gente vai reorganizar a base”, disse. Essa postura é justificada pela recorrência de contratempos legislativos, citando a rejeição do decreto do IOF pelo Congresso. Diante da “reincidência” nesses revés, Gleisi argumentou que o governo possui não apenas o direito, mas também “o dever de reorganizar a base”. Ela acrescentou que o Executivo tem “muitos deputados com quem conversar”, com foco inicial nos que estavam ausentes durante a votação. Num segundo momento, abriu-se a possibilidade de diálogo com aqueles que possam “ter se arrependido, se justificado e façam o compromisso daqui para frente de votar as matérias com o governo”.

A gestão de Lula tem comemorado sucessos importantes no cenário legislativo, apesar dos desafios enfrentados. Entre as matérias aprovadas, a ministra destacou a isenção do Imposto de Renda, que já passou pela Câmara e agora aguarda a sanção no Senado, com expectativas positivas. Outra conquista mencionada foi a aprovação da medida que desonera a conta de energia elétrica para consumidores com uso de até 80 KW. Contudo, o governo não esteve imune a reveses, como a questão do IOF. Para a ministra, no entanto, a forma como a situação se desenrolou na votação da MP acabou por ser mais prejudicial à imagem do Congresso do que à do próprio governo, do ponto de vista político. Atualmente, a administração trabalha com a MP 1303, uma alternativa à Medida Provisória anterior. O objetivo primordial, reiterou Gleisi, é construir e manter uma relação de “tranquilidade” com o Congresso, que seja pautada pela “franqueza, objetividade e lealdade” nas negociações.

Críticas a Governadores Opositores e o Papel em Brasília

Além das articulações sobre a base governista, Gleisi Hoffmann dirigiu críticas incisivas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo a ministra, o governador paulista teria agido nos bastidores para orquestrar a derrota da Medida Provisória que era defendida pelo governo federal. Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, já havia manifestado desaprovação similar à conduta de Tarcísio, alegando que sua intervenção visava “proteger a Faria Lima”, centro financeiro da capital paulista. Em resposta às acusações, Tarcísio de Freitas prontamente rebateu, afirmando que suas ações estão unicamente direcionadas aos interesses do estado de São Paulo.

A presidente nacional do PT reforçou seu descontentamento com a postura de Tarcísio, classificando-a como “lamentável”. Em sua avaliação, o governador deveria focar seus esforços nas necessidades de São Paulo, em vez de atuar em Brasília. Gleisi indicou que esta não é a primeira vez que o político intervém em pautas nacionais buscando defender seus próprios interesses. Mencionou uma “grande intervenção na anistia” anterior, que “deu no que deu”, e agora uma nova “operação contra o Brasil”, descrevendo tais atos como um “desserviço”. Sobre uma possível candidatura de Tarcísio à Presidência, a ministra ponderou ser “difícil prever” quem será o adversário. No entanto, declarou uma única certeza do PT: “o Lula será” candidato novamente nas próximas eleições.

Gleisi Hoffmann orienta demissão de aliados que votaram contra o governo - Imagem do artigo original

Imagem: noticias.uol.com.br

Estratégia para as Eleições de 2026

Com vistas ao pleito de 2026, Gleisi Hoffmann delineou a estratégia do governo e do PT para solidificar o apoio ao presidente Lula. A ministra expressou que o trabalho será focado em garantir que os partidos políticos apoiem o chefe do Executivo “em sua totalidade”. Ela rememorou o cenário de 2022, quando partidos como MDB e PSD ofereceram apoio a Lula, ainda que não com todos os seus integrantes. A expectativa é que esse modelo se repita em 2026, com esforços para angariar o apoio irrestrito dessas legendas. O cenário político, no entanto, sugere que partidos como Republicanos e PP deverão contribuir com “partes” de seu quadro para a base de apoio lulista.

A ministra também apontou para a viabilidade de alianças estratégicas pontuais. Mencionou o União Brasil como um exemplo de parceria já consolidada em caminhas conjuntas no Amapá e com potencial para ser replicada no Pará, indicando que esse tipo de “arranjo partidário” para sustentar a candidatura de Lula é “bem possível”. Em relação à chapa presidencial, a permanência de Geraldo Alckmin (PSB) na posição de vice, um tema de frequente especulação, “obviamente depende de uma conversa dele com o presidente e os partidos” aliados, conforme Gleisi. Para fortalecer a candidatura de Lula, a construção de palanques estaduais é considerada “muito importante”. Em Minas Gerais, o presidente tem manifestado o desejo de que Rodrigo Pacheco seja o candidato a governador, demonstrando convicção de que ele será eleito se concorrer. No cenário paulista, nomes como Fernando Haddad e o próprio Alckmin são citados como “nomes importantes”, assegurando que o PT “não ficará sem palanque bom” no estado. Para aprofundar a compreensão sobre o funcionamento do Executivo e Legislativo, confira análises recentes da relação entre os poderes no Brasil.

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A medida de Gleisi Hoffmann reflete a determinação do governo em solidificar sua base política e assegurar o alinhamento legislativo em temas essenciais para sua agenda. A reorganização do apoio parlamentar, o enfrentamento aos obstáculos no Congresso e as projeções para as eleições de 2026 evidenciam a complexidade das articulações políticas no cenário atual. Continue acompanhando a cobertura detalhada em nossa editoria de Política para se manter informado sobre os desdobramentos desses temas cruciais para o país.

Crédito da imagem: Evaristo Sá/AFP

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