TÍTULO: Furto: Escultura de Bronze é Levada de Cemitério em Araraquara
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META DESCRIÇÃO: Uma escultura de bronze avaliada em mais de R$ 40 mil foi furtada do Cemitério São Bento, em Araraquara. Saiba como três suspeitos foram detidos.
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Uma escultura de bronze avaliada em mais de R$ 40 mil foi subtraída do Cemitério São Bento, localizado em Araraquara (SP), um incidente que mobilizou as forças de segurança. A comunidade local acompanha de perto os desdobramentos após a detenção de três indivíduos na madrugada da última segunda-feira, 20 de maio, suspeitos de envolvimento direto tanto neste ato criminoso específico quanto em outros delitos patrimoniais registrados no mesmo espaço público. A ação conjunta das autoridades busca restabelecer a segurança e responsabilizar os autores desses furtos que violam a memória e o patrimônio da cidade.
Segundo o relato da proprietária do jazigo alvo do roubo, a peça furtada apresenta impressionantes 1,5 metro de comprimento, um detalhe que evidencia a complexidade logística exigida para a sua movimentação. Valéria de Fátima Guerreiro Valila, titular do túmulo, estima que a remoção do objeto de arte funerária demandaria a força e o empenho de, no mínimo, cinco pessoas. Tal cálculo sublinha o planejamento meticuloso e a cooperação que precederam o furto da escultura de bronze do cemitério em Araraquara, afastando a hipótese de um ato impulsivo.
Furto: Escultura de Bronze é Levada de Cemitério em Araraquara
A investigação em torno do incidente ganhou ímpeto após o comunicado oficial do furto. As equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Araraquara têm atuado com dedicação para apurar todos os fatos e identificar a totalidade dos responsáveis. A atuação coordenada de um grupo sugere uma organização voltada para o ganho ilícito, visando materiais de valor. Diante deste cenário, as autoridades estão sendo desafiadas a implementar e reforçar medidas de segurança eficazes em locais de significativa importância histórica, cultural e emocional para a população. O desdobramento das prisões já permitiu coletar mais detalhes sobre a rede de furtos e receptação que tem operado na região, ultrajando não apenas o patrimônio material, mas também a sensibilidade dos cidadãos.
A Detenção do Trio Suspeito e os Pormenores da Operação
As rondas realizadas pela Guarda Civil Municipal de Araraquara mostraram-se cruciais para o avanço da investigação. Durante uma patrulha a pé noturna pelo Cemitério São Bento, um homem de 45 anos foi flagrado em posse de um saco contendo 15 placas de bronze, o que confirmou a prática de furto. O comandante da GCM, Sírio Santos Magalhães Júnior, detalhou que o próprio indivíduo detido forneceu informações essenciais que apontaram para o local onde os materiais roubados seriam possivelmente receptados. Esta valiosa pista foi decisiva para a etapa subsequente da operação policial, conferindo agilidade e precisão à ação.
Dando prosseguimento às investigações com base na denúncia do suspeito, os guardas municipais se deslocaram para um ponto específico de coleta de recicláveis, conhecido por ser um destino para materiais ilícitos. No endereço indicado, a equipe da GCM identificou uma Kombi, veículo que já estava sob a atenção da vigilância por câmeras de segurança do município. As filmagens prévias já associavam a Kombi a suspeitas de furtos reiterados no cemitério. O papel das câmeras de segurança revelou-se um instrumento eficaz na identificação e monitoramento, permitindo que a equipe de patrulha corroborasse as informações e agisse com fundamentação.
Com a devida autorização da proprietária do imóvel para realizar a inspeção na Kombi e na residência adjacente, foram descobertas evidências comprometedoras. Dentro do furgão, ocultadas atrás de um dos bancos, diversas peças metálicas oriundas do cemitério foram encontradas. Na casa, além de uma quantidade de fios de cobre, mais uma placa de bronze furtada do local sacro foi apreendida. A conclusão da operação resultou na prisão da mulher, proprietária do ponto de coleta, e de um homem identificado como o motorista do veículo. Essa ação bem-sucedida da GCM contribuiu para desmantelar parte da equipe criminosa que atuava no furto de patrimônio em Araraquara, marcando um ponto importante na resposta das autoridades aos delitos.
O comandante Magalhães Júnior sublinhou a natureza coordenada dos atos, afirmando categoricamente que “era toda uma equipe que fazia o furto, e essa Kombi passava para recolher”. Tal afirmação salienta o esquema de cooperação e divisão de tarefas dos criminosos na subtração de itens do Cemitério São Bento. A GCM assegura que manterá uma equipe em tempo integral no interior do cemitério até que novos vigilantes sejam efetivamente contratados, reforçando o compromisso com a proteção do local. Para informações mais aprofundadas sobre investigações policiais e notícias de crimes em geral, é possível acompanhar os conteúdos mais recentes no G1, um portal de referência em notícias nacionais e internacionais.

Imagem: g1.globo.com
A Subtração da Obra “Fuga para o Egito”: Cronologia e Prejuízos
O furto da expressiva escultura “Fuga para o Egito”, que catalisou as prisões mais recentes, teve seus estágios delineados pela proprietária do túmulo familiar. Valéria de Fátima Guerreiro Valila, contadora de 63 anos, informou à polícia que a obra foi subtraída em duas ocasiões distintas na semana anterior. Na quinta-feira, 16 de maio, os invasores levaram a imagem de São José. No dia subsequente, sexta-feira, 17 de maio, retornaram para concluir o roubo, removendo o restante da peça: a figura da Virgem Maria segurando Jesus Cristo, sentada sobre um burro. Essa fragmentação da ação indica uma logística pensada e executada em etapas para evitar flagrante.
Avaliada entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, a escultura “Fuga para o Egito” havia sido adquirida pela família em Piracicaba (SP). Dada as dimensões de 1,5 metro e o peso considerável, a proprietária expressou a crença de que um veículo de grande porte, e não apenas a Kombi posteriormente associada aos suspeitos de outros furtos, pode ter sido utilizado para o transporte da obra. Valéria ressaltou novamente que seria necessária a participação de quase cinco pessoas para conseguir mover a peça completa, evidenciando o grande desafio de removê-la sem chamar atenção e a escala do planejamento criminoso envolvido neste específico furto em Araraquara.
Em um depoimento comovente, a contadora externou sua angústia: “Não tem como colocar dentro de um carro. Eu fiquei arrasada. Eles acreditam na impunidade, sabiam que não havia fiscalização. Você fica chateada, não só pelo valor material, mas se sente invadida”. As declarações de Valéria refletem o sentimento de desamparo e indignação frente à vulnerabilidade da segurança no local. A família registrou um boletim de ocorrência detalhado, e a proprietária manifestou seu forte desejo de que a escultura seja recuperada para ser reinstalada em seu devido lugar. O caso permanece sob a responsabilidade da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara, que prossegue com as diligências para a completa elucidação dos fatos e a recuperação dos itens furtados.
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O lamentável furto de uma valiosa escultura de bronze no Cemitério São Bento, em Araraquara, e a eficiente resposta que levou à detenção de três suspeitos, reiteram a importância de medidas de segurança aprimoradas em locais de tamanha relevância afetiva e cultural. A atuação das forças policiais demonstra o comprometimento em combater ações criminosas e em assegurar que a impunidade não prevaleça. Convidamos você a continuar a leitura e a se manter informado sobre notícias relacionadas à segurança pública, ocorrências urbanas e temas pertinentes ao cotidiano de nossas cidades em nossa editoria de Cidades.
Foto: Arquivo pessoal / reprodução – ACidade ON
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