O Festival de Música Clássica Gratuito em Campo Grande acontecerá entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro, promovendo o 18º Encontro com a Música Clássica na capital sul-mato-grossense. O evento, que reunirá renomados artistas nacionais e internacionais, terá lugar no prestigiado Teatro Glauce Rocha, oferecendo ao público uma oportunidade ímpar de vivenciar a excelência da música erudita.
A iniciativa destaca-se não apenas pela qualidade artística de sua programação, mas também pela acessibilidade, com todas as apresentações oferecidas de forma inteiramente gratuita. Os interessados em prestigiar os concertos poderão realizar reservas antecipadas através da plataforma Sympla ou, alternativamente, retirar seus ingressos diretamente na bilheteria do teatro, a partir de 30 minutos antes do início de cada sessão. Vale ressaltar que a disponibilidade de ingressos no local está sujeita à lotação, e todas as apresentações terão início pontualmente às 20h.
Festival de Música Clássica Gratuito em Campo Grande
Um dos momentos mais aguardados do festival é o retorno e a performance da Orquestra Indígena da Fundação Ueze Zahran. Este grupo musical de jovens talentos acaba de regressar de uma aclamada turnê internacional por Portugal e Espanha, onde cativou plateias e consolidou sua reputação global. Sua presença no Encontro com a Música Clássica representa um marco cultural significativo, reafirmando o protagonismo da cultura originária brasileira no cenário artístico mundial.
A programação diversificada do evento oferece espetáculos cativantes a cada noite, cobrindo diferentes estilos e formações musicais, desde o folclore sul-americano até o virtuosismo da performance camerística e orquestral.
Destaques da Programação: De 28 de Setembro a 1º de Outubro
O primeiro dia de apresentações, em domingo, 28 de setembro, brindará o público com a participação do aclamado acordeonista argentino Alejandro Brittes. Com mais de três décadas de carreira, Brittes é conhecido por transcender as fronteiras do chamamé, tradicional ritmo platino, integrando-o de maneira inovadora à música erudita e contemporânea. A noite contará ainda com a performance do Duo Manhães, formado pelos irmãos Artur e Elias, naturais de Campo Grande, que subirão ao palco acompanhados do Sexteto de Câmara da Sinfônica de Campo Grande, prometendo uma fusão sonora rica e envolvente.
Em segunda-feira, 29 de setembro, o festival recebe uma das maiores revelações do piano brasileiro: Cristian Budu. Ganhador do prestigioso Concurso Clara Haskil, na Suíça – uma distinção raríssima na história do piano global – Budu é celebrado por sua sonoridade refinada e profundidade interpretativa. Sua vasta experiência inclui apresentações em algumas das salas de concerto mais emblemáticas da Europa e das Américas. Em Campo Grande, ele se une ao jovem violista Brenner Rozales, uma figura em ascensão no cenário camerístico, prometendo um concerto de rara sensibilidade. A noite também reservará um espaço especial para as orquestras sociais GIC Viver Bem, Fraternidade Sem Fronteira e Projeto Águia, que participarão de uma intervenção coletiva.

Imagem: g1.globo.com
A noite de terça-feira, 30 de setembro, será agraciada com a presença internacional da pianista francesa Jodyline Gallavardin. Conhecida por suas interpretações intensas e poéticas, Gallavardin trará diretamente da França toda a sua técnica e sensibilidade artística. O público também poderá desfrutar do talento do Duo Vinícius Klaus e Valério Reis, que representam a Orquestra de Câmara do Pantanal de Corumbá, demonstrando a riqueza cultural e musical da região.
Encerrando o ciclo de concertos em quarta-feira, 1º de outubro, o destaque é para a aguardada apresentação da Orquestra Indígena. O grupo sobe ao palco para apresentar o espetáculo “Arapy Aguassu – Sinfonia entre Dois Mundos”, um trabalho que reflete a jornada internacional da orquestra e a rica tapeçaria cultural que representa. Após uma bem-sucedida turnê pela Europa, que incluiu apresentações ovacionadas em Lisboa, na Ilha da Madeira e em Barcelona, a Orquestra Indígena cativou o público com sua singular fusão de sonoridades indígenas e portuguesas. Composta por jovens músicos de comunidades tradicionais, a Orquestra Indígena é um potente símbolo do encontro harmonioso entre tradição e inovação, consolidando e reafirmando o valor e o protagonismo dos povos originários brasileiros no panorama musical. Este festival em Campo Grande se configura como um espaço privilegiado para testemunhar o virtuosismo desses artistas, muitos dos quais já se apresentam em grandes palcos globais, tal como Orquestras como a Osesp, reconhecida pela sua excelência musical no Brasil.
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Este festival de música clássica gratuita em Campo Grande é uma chance imperdível para os amantes da cultura e para aqueles que desejam mergulhar na beleza da música erudita. Com uma programação rica em talentos e diversidade cultural, o evento promete momentos inesquecíveis no Teatro Glauce Rocha. Não perca a oportunidade de participar deste encontro único. Para mais notícias e análises sobre eventos culturais e a vida na capital sul-mato-grossense, continue acompanhando nossa editoria de Cidades.
Foto: Divulgação Orquestra Indígena de Campo Grande
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