Estudante Serial Killer: Confissão chocante exibida no Fantástico

Um episódio que levanta sérias preocupações sobre crimes hediondos ganhou destaque no cenário nacional, após a exibição de uma confissão gravada. A estudante serial killer Ana Paula Faria, acadêmica de Direito e principal suspeita de estar envolvida na morte de pelo menos quatro indivíduos, proferiu uma frase chocante: “Ajudei uma amiga que mandou matar o pai.” Essa declaração, capturada em vídeo, foi transmitida no último domingo, dia 12, pelo programa Fantástico, oferecendo um vislumbre perturbador dos fatos.

As investigações conduzidas pelas autoridades apontam que a confissão de Ana Paula Faria se relaciona diretamente com o homicídio do empresário Neil Correia da Silva, ocorrido em abril deste ano na cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Segundo o levantamento policial, o assassinato teria sido encomendado pela filha da vítima, Michele Paiva de Queiroz, que também era estudante de Direito e antiga colega de faculdade de Ana Paula.

Estudante Serial Killer: Confissão chocante exibida no Fantástico

De acordo com os detalhes fornecidos pela força-tarefa responsável pelo caso, Michele Paiva teria articulado a execução de seu próprio genitor. Ela é suspeita de ter financiado a viagem de ônibus de Ana Paula de Guarulhos, São Paulo, até o local do crime, no Rio de Janeiro. A engenharia macabra da conspiração, que envolvia um plano de homicídio cuidadosamente planejado, foi reconstituída através de diversas mensagens trocadas entre as duas envolvidas. Michele, segundo a polícia, foi a responsável por preparar a alimentação do pai, na qual adicionou veneno tipo chumbinho, substância alegadamente levada por Ana Paula. Neil Correia veio a óbito logo após o incidente, enquanto recebia atendimento hospitalar.

O delegado Halisson Ideião, à frente da apuração, classificou o ocorrido como um “assassinato por encomenda”. As evidências levantadas pela equipe de investigação sugerem que Ana Paula Faria não estaria participando de um ato isolado, indicando um histórico de envolvimento em mortes anteriores que exibiam semelhanças notáveis em suas circunstâncias.

Um aspecto que intrigou os investigadores foi a utilização de um vocabulário codificado entre Ana Paula e Michele. Em gravações interceptadas pela polícia, Ana Paula discute o crime com sua irmã e emprega o termo “TCC”. Essa sigla, comumente associada ao Trabalho de Conclusão de Curso em universidades, era o código particular que as duas teriam usado para se referir aos assassinatos encomendados, revelando uma comunicação planejada e sigilosa para fins criminosos. “Já fez o trabalho pra ela. O TCC foi demorado. Não fica mais de conversinha, não”, pode-se ouvir Ana Paula afirmando em um dos áudios tornados públicos, demonstrando a frieza e a coordenação envolvidas nos planos.

Essa confissão, aliada à linguagem cifrada, reforçou a teoria de um elo sólido entre as duas estudantes e conferiu solidez à linha investigativa das autoridades. O que a polícia descobriu foi um padrão de execuções minuciosamente planejadas e calculadas, frequentemente disfarçadas para manipular as autoridades e desviar o foco da verdade após a consumação dos crimes, revelando uma estratégia sofisticada de encobrimento.

O Fantástico também transmitiu imagens do momento em que Michele Paiva foi detida, chocando a todos ao ser presa no interior da instituição de ensino superior onde cursava Direito, no Rio de Janeiro. O desfecho da detenção em seu ambiente acadêmico ressaltou a gravidade e o impacto das acusações. Em um depoimento posterior que foi registrado em vídeo, Ana Paula Faria admite o seu envolvimento tanto na morte de Neil Correia da Silva quanto em outros crimes similares. Contudo, ela demonstra uma clara tentativa de minimizar a extensão de sua participação direta nos eventos. Em relação à morte do vizinho Marcelo Fonseca, em Guarulhos, São Paulo, Ana Paula declarou: “Aí eu fui com uma faca e dei uma facada na axila dele”.

Imagem: g1.globo.com

Essa versão dos fatos apresentada por Ana Paula, contudo, é contestada veementemente pelas evidências reunidas pelas autoridades. A perícia da polícia não identificou quaisquer marcas de facadas no corpo de Marcelo Fonseca, informação que reforça significativamente a hipótese de que a estudante estaria deliberadamente prestando um falso testemunho com o intuito de confundir o processo investigatório e dificultar a elucidação completa dos crimes. A disparidade entre sua confissão e os laudos periciais serve como um elemento crucial na contraposição às suas declarações.

Atualmente, Ana Paula Faria encontra-se detida, juntamente com sua irmã, Roberta, que também é considerada suspeita de cumplicidade nos crimes investigados. A equipe de defesa de Ana Paula argumenta que a estudante se limitou a relatar os acontecimentos de seu ponto de vista e que a verdade integral sobre o caso só virá à tona ao término das investigações, que continuam em andamento para desvendar todos os detalhes e responsabilidades. A complexidade do sistema de justiça criminal, que precisa analisar cada crime e suas características peculiares, é frequentemente um campo de grande interesse. Para aprofundar seu conhecimento sobre o tema, você pode consultar o verbete sobre Crime de mando em uma enciclopédia confiável.

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Em suma, as revelações do Fantástico trouxeram à luz uma rede complexa de crimes e confissões que chocam a opinião pública. A prisão das irmãs e o aprofundamento das investigações prometem desvendar mais camadas dessa história intrigante, com repercussões significativas para a justiça brasileira. Continue acompanhando a cobertura completa de crimes e investigações na nossa editoria de Cidades, e mantenha-se informado sobre os mais recentes desdobramentos que afetam nossa sociedade.

Crédito da imagem: Estudante de Direito é investigada por quatro mortes com suspeita de envenenamento – Foto: Reprodução/Fantástico