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EAD supera presencial: Ensino a distância cresce 41% na região

O Ensino a Distância (EAD) superou o presencial: Ensino a distância cresceu 41% na região nos últimos quatro anos, revelando uma profunda transformação no panorama educacional do Vale do Ivaí e de Arapongas. Essa modalidade educacional registrou um notável avanço no número de matrículas, contrastando drasticamente com o declínio observado no ensino presencial. De acordo […]

O Ensino a Distância (EAD) superou o presencial: Ensino a distância cresceu 41% na região nos últimos quatro anos, revelando uma profunda transformação no panorama educacional do Vale do Ivaí e de Arapongas. Essa modalidade educacional registrou um notável avanço no número de matrículas, contrastando drasticamente com o declínio observado no ensino presencial.

De acordo com o Censo da Educação Superior 2024, divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as matrículas em cursos de Educação a Distância totalizaram 12,8 mil estudantes no ano passado, englobando 18 municípios do Vale do Ivaí, além de Arapongas. Esse dado representa um crescimento expressivo em comparação com os 9,1 mil estudantes registrados em 2020, evidenciando um aumento de mais de 3,7 mil novos alunos.

EAD supera presencial: Ensino a distância cresce 41% na região

Paralelamente ao vigoroso crescimento do EAD, a modalidade de ensino presencial enfrentou uma retração significativa. No mesmo período de quatro anos, observou-se uma queda de 19,7% no número de matrículas, que passaram de 10 mil para 8,1 mil. A mudança de preferência dos estudantes por flexibilidade e acessibilidade tem sido um dos principais motores por trás dessa reconfiguração educacional na área.

Transformações no cenário educacional regional

A discrepância entre o desempenho do EAD e do ensino presencial destaca uma tendência nacional replicada no cenário local. A conveniência de conciliar estudos com outras atividades diárias, como trabalho e responsabilidades familiares, é um fator crucial que impulsiona a adesão à educação remota. Instituições de ensino superior e formuladores de políticas educacionais observam atentamente esses movimentos para adaptar suas ofertas e estratégias.

O Censo da Educação Superior é uma ferramenta vital para compreender as dinâmicas do ensino superior no Brasil, e os dados divulgados para a região fornecem insights valiosos sobre a adoção da tecnologia na educação e as demandas da população por métodos de aprendizado mais adaptáveis. Para mais informações sobre o Censo e outras estatísticas educacionais, o portal oficial do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) oferece um vasto repositório de dados e análises.

Distribuição por Municípios: Destaques no Crescimento do EAD

Entre os municípios analisados, Apucarana emerge como um epicentro para o ensino EAD na região, registrando o maior volume de matrículas. Com 4.175 estudantes matriculados nesta modalidade no ano passado, o ensino a distância já corresponde a quase metade do total de 8.385 alunos no ensino superior da cidade. Apesar de contar com quatro instituições presenciais – duas públicas e duas privadas – Apucarana observa um equilíbrio quase exato com suas 4.210 matrículas presenciais, indicando uma forte adesão ao modelo híbrido e online.

Arapongas demonstrou um crescimento ainda mais exponencial. Lá, 3.732 estudantes optaram pela modalidade não presencial, marcando um aumento impressionante de 110% em relação a quatro anos atrás. Esse número é mais do que o dobro das 1.930 matrículas no ensino presencial registradas no ano passado, consolidando o EAD como a preferência majoritária dos estudantes na cidade.

Comparativo de modalidades: Ivaiporã e Jandaia

Ivaiporã também apresenta uma expansão notável no EAD, com 1.469 alunos matriculados e um crescimento de 18% no período avaliado. Contudo, neste município, a modalidade presencial ainda detém a liderança, somando 1.748 registros. Este dado sugere uma transição mais gradual para o ensino a distância ou uma forte permanência da tradição educacional presencial.

Jandaia, por outro lado, reflete a tendência de inversão já vista em Arapongas. Com 637 matrículas no EAD, o ensino a distância superou significativamente o presencial, que contou com apenas 237 registros, reforçando a aceitação e a viabilidade da modalidade online em comunidades menores.

EAD supera presencial: Ensino a distância cresce 41% na região - Imagem do artigo original

Imagem: tnonline.uol.com.br

EAD se expande em cidades sem oferta presencial

O estudo também apontou que, em 14 municípios da região, o ensino superior a distância acolheu 2.814 novas matrículas no ano passado. Este valor representa um aumento de 39% se comparado aos pouco mais de 2 mil estudantes que se matricularam em 2020. A particularidade desses municípios é a ausência de opções de educação 100% presencial, o que torna o EAD uma alternativa vital para o acesso ao ensino superior por parte da população local.

Rio Bom se destaca entre essas cidades, registrando 373 matrículas no EAD, um crescimento de 29%. Sara dos Santos Almeida, gestora do polo da Unifatecie em Rio Bom, enfatiza que essa expansão é um reflexo direto da necessidade dos estudantes de alinhar seus horários de estudo com suas rotinas pessoais e profissionais. Segundo ela, o EAD abriu “novos horizontes” e permite aos alunos estudarem “no nosso tempo e conseguir conciliar a rotina”, uma necessidade que se intensificou nos últimos anos.

Regulamentação e a Nova Política do MEC para o EAD

Em resposta à crescente demanda e expansão do EAD, o Ministério da Educação (MEC) anunciou em maio a “Nova Política de Educação a Distância”. O principal objetivo dessa iniciativa é aprimorar a regulamentação e garantir a qualidade dos cursos de graduação oferecidos nessa modalidade. O novo marco regulatório introduz alterações significativas, visando qualificar ainda mais o ensino superior online no país.

Uma das mudanças mais impactantes é que as aulas não serão mais totalmente online. A partir da nova regulamentação, os cursos se tornarão semipresenciais, incorporando a obrigatoriedade de provas aplicadas diretamente nos polos. Essa medida visa fortalecer a fiscalização, padronizar o aprendizado e assegurar um rigor acadêmico consistente, desfazendo percepções negativas sobre a eficácia do ensino a distância.

Para Sara dos Santos Almeida, a implementação dessas mudanças pelo MEC será fundamental para valorizar o EAD. Ela ressalta que “o conhecimento é o mesmo, o material é o mesmo, e os professores são muito capacitados”. A gestora acredita firmemente que, com a nova política, a modalidade “vai continuar aumentando” e será cada vez mais reconhecida por sua excelência, confirmando-se como uma tendência educacional sólida e em expansão contínua no Brasil.

Confira também: artigo especial sobre leis e valortrabalhista

As estatísticas recentes sublinham uma clara preferência regional pela flexibilidade e acessibilidade do Ensino a Distância. À medida que o MEC implementa novas políticas para aprimorar a qualidade do EAD, espera-se que essa modalidade se consolide ainda mais como uma peça fundamental na oferta educacional. Continue acompanhando nossas análises sobre o cenário educacional e as transformações sociais em nossa editoria de Cidades para ficar por dentro dos últimos acontecimentos.

Foto por freepik/imagem ilustrativa

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