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Dom Orlando Brandes prega contra desigualdades em Aparecida

Em um pronunciamento de profundo impacto durante a celebração da principal missa em 12 de outubro, Dia da Padroeira, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, arcebispo local, utilizou o púlpito do maior templo católico do Brasil para clamar por justiça social. O líder religioso fez um apelo veemente para que os representantes […]

Em um pronunciamento de profundo impacto durante a celebração da principal missa em 12 de outubro, Dia da Padroeira, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, arcebispo local, utilizou o púlpito do maior templo católico do Brasil para clamar por justiça social. O líder religioso fez um apelo veemente para que os representantes “eleitos pelo povo” votem e implementem leis que beneficiem diretamente as camadas mais pobres da sociedade brasileira, realçando a necessidade urgente de uma abordagem mais equitativa.

A homilia de Dom Orlando Brandes focou na busca por duas esperanças essenciais para a população do país: a drástica diminuição da pobreza e a significativa redução das acentuadas desigualdades sociais que permeiam o tecido nacional. Segundo o arcebispo, a erradicação da miséria é um caminho para a construção de uma sociedade mais harmônica. “Quando diminui a pobreza, nós vamos experimentando o que é a paz, a convivência e o que é vida”, destacou ele, apontando para a relação intrínseca entre dignidade humana e o florescimento de uma comunidade pacífica. O arcebispo também reforçou a necessidade imperativa de confrontar e mitigar as múltiplas e profundas desigualdades existentes no país.

Durante seu sermão, o líder católico criticou abertamente a indiferença e a percepção equivocada de parte da sociedade em relação aos necessitados. Ele lamentou que, para um grupo expressivo, “os pobres são invisíveis”, carecendo de sensibilidade e atenção. Para outros, continuou Dom Orlando Brandes, os pobres são “criticados”, inclusive sendo depreciativamente chamados de “vagabundos”. A essa realidade, somam-se aqueles que simplesmente não demonstram preocupação. Frente a esse cenário, Dom Orlando Brandes reiterou sua oração fervorosa: que a Mãe Aparecida interceda e auxilie aqueles que foram democraticamente eleitos para “votarem em leis favoráveis ao povo de Deus, favoráveis aos pobres”.

Dom Orlando Brandes prega contra desigualdades em Aparecida

A missa solene, realizada em 12 de outubro, atraiu um vasto número de devotos. Cerca de 35 mil fiéis participaram presencialmente da cerimônia, lotando a capacidade máxima permitida na área adjacente ao altar central do Santuário. Entre as autoridades presentes no evento, estavam o presidente em exercício do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), e o prefeito de Aparecida, Zé Louquinho (PL), sublinhando a importância cívica e religiosa do evento.

Historicamente, as pregações de Dom Orlando Brandes em 12 de outubro costumam reverberar em todo o país devido à sua abordagem sobre temas sociais relevantes. Em anos anteriores, o arcebispo já havia feito declarações incisivas contra o armamento e as fake news, além de alertas enfáticos contra o que ele próprio denominou de “dragões” da sociedade – o ódio, a fome e o desemprego. Questões ambientais, como o desmatamento e as queimadas na Amazônia, foram também pautas de suas críticas nos últimos anos, destacando a que fez em 2020 e reiterando a perenidade dessas preocupações em seus sermões.

Apesar de o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida não ter divulgado o número exato de fiéis aguardados para a missa do dia 12 de outubro, uma estimativa oficial do Governo de São Paulo apontava que a cidade de Aparecida teria recebido cerca de 450 mil pessoas durante todo o período festivo, entre os dias 3 e 12 de outubro. As declarações de Dom Orlando Brandes reforçam uma preocupação crescente entre diversas esferas da sociedade civil e instituições com a manutenção das elevadas **desigualdades sociais** no país. Dados e análises aprofundadas sobre a persistência da pobreza e das disparidades socioeconômicas no Brasil são frequentemente divulgados por órgãos de alta credibilidade, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mapeia esses desafios em suas pesquisas oficiais.

Dom Orlando Brandes prega contra desigualdades em Aparecida - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

A agenda de 12 de outubro no Santuário Nacional de Aparecida foi preenchida com uma série de eventos religiosos que se estenderam por todo o dia. A programação iniciou-se à meia-noite com a Vigília Mariana, seguida da primeira missa às 5h da manhã. O dia incluiu momentos de espiritualidade como a Escola de Maria às 6h30, a Missa Solene às 8h e outras celebrações eucarísticas às 10h30, 12h (com uma missa especial dedicada às crianças), 14h e 16h. O ápice do dia foi marcado pela missa de encerramento às 18h, sucedida por uma procissão solene e um grandioso show pirotécnico, que selaram as celebrações da Padroeira.

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As enfáticas palavras de Dom Orlando Brandes em Aparecida funcionaram como um chamado de urgência, direcionando a atenção para os complexos problemas da **pobreza e desigualdades sociais** que persistem como um desafio central no cenário nacional. A sua reiteração sobre a importância de leis justas, que beneficiem as populações mais vulneráveis, sublinha o papel social da Igreja no incentivo à responsabilidade política. Para se manter atualizado sobre os debates públicos, decisões políticas e o impacto de figuras religiosas em nossa sociedade, convidamos você a explorar mais notícias em nossa editoria de Política.

Crédito da imagem: Carlinhos Brasil/TV Vanguarda e Leo Nicolini/g1

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