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Cris Brown: quem é suspeito preso por morte de ex-delegado

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Cris Brown: quem é suspeito preso por morte de ex-delegado

Cris Brown: quem é suspeito preso por morte de ex-delegado

Cristiano Alves da Silva, conhecido como Cris Brown, foi detido em São Paulo como o sétimo suspeito de envolvimento na execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. A prisão do promotor de eventos, de 36 anos, ocorreu no último sábado (18) e representa um avanço significativo nas investigações sobre o assassinato que abalou a corporação policial e a sociedade paulista. Cris Brown é apontado pelas autoridades como um elemento chave no esquema criminoso, acusado de fornecer suporte logístico por meio de um imóvel utilizado pela quadrilha.

O assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ocorrido no dia 15 de setembro, em Praia Grande, litoral de São Paulo, pouco depois de seu expediente como Secretário de Administração da Prefeitura, desencadeou uma minuciosa operação policial. Desde então, sete pessoas foram detidas em conexão com o caso, um suposto atirador foi morto em confronto com a polícia, e as autoridades ainda buscam por outros dois foragidos. A complexidade do crime exigiu uma resposta rigorosa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que segue empenhado na total elucidação dos fatos e na captura de todos os envolvidos, reforçando a seriedade das ações policiais em todo o estado de São Paulo.

Cris Brown: quem é suspeito preso por morte de ex-delegado

Nascido em 17 de junho de 1989, em São Paulo, Cristiano Alves da Silva, mais conhecido pelo apelido Cris Brown, tem uma vida marcada por sua profissão como promotor de eventos e por um vasto histórico com a justiça. Ele é descrito como um homem de 1,72m, pele parda, cabelos e olhos castanhos escuros, solteiro e com apenas o Ensino Fundamental completo. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Cristiano é tido como proprietário de uma casa na cidade de Mongaguá, localizada nas proximidades de Praia Grande, que teria servido de base de apoio para a quadrilha antes e após a execução do ex-delegado. A residência de apoio da organização criminosa em Mongaguá possuía piscina, churrasqueira e quatro quartos, evidenciando uma infraestrutura robusta para a operação.

Em 23 de setembro, semanas antes de sua prisão definitiva, Cristiano havia sido ouvido pela polícia, tendo sido liberado posteriormente. Na ocasião, ele procurou as autoridades ao tomar conhecimento de que o imóvel em Mongaguá estava sob investigação e declarou que havia alugado a casa para Flávio Henrique Ferreira de Souza – um dos indivíduos que agora estão foragidos – pelo valor de R$ 2 mil. Entretanto, aprofundando as investigações, a polícia descobriu que Cris Brown visitou a propriedade no litoral paulista no dia subsequente ao assassinato de Ruy Ferraz Fontes. Ele permaneceu no local por cerca de uma hora antes de retornar para sua adega na Zona Sul da capital, o que levanta suspeitas sobre seu verdadeiro envolvimento no auxílio à quadrilha e refuta suas alegações iniciais. Para mais detalhes sobre as investigações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), consulte o portal oficial da pasta.

Prisão de Cris Brown e seu Passado Criminal

A localização de Cristiano Alves da Silva, conhecido como Cris Brown, ocorreu na tarde da sexta-feira anterior, dia 17, quando foi avistado em um veículo na cidade de São Paulo. Ao perceber a aproximação das equipes policiais, o suspeito empreendeu uma tentativa de fuga. Contudo, a ação rápida dos policiais civis garantiu sua imediata captura, efetivando o cumprimento do mandado de prisão temporária expedido em seu nome. Após a detenção, ele foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para as devidas providências legais, incluindo os interrogatórios iniciais, e na sequência foi levado à audiência de custódia. A SSP-SP assegura que as investigações prosseguem ativamente sob a condução do DHPP, com o objetivo de esclarecer integralmente todos os aspectos relacionados ao crime.

O histórico criminal de Cris Brown revela uma série de prisões ao longo de sua vida, contabilizando seis detenções prévias antes de ser associado à execução do ex-delegado. Em novembro de 2007, foi sentenciado a seis anos de reclusão em regime fechado por um roubo cometido com uso de arma e participação de mais pessoas. Em abril de 2010, sua ficha criminal registrou outra condenação: um ano e quatro meses de reclusão em regime fechado por tentativa de furto. Mais tarde, em setembro de 2017, ele foi formalmente denunciado por receptação, decorrente de uma prisão em maio daquele ano. A sequência de crimes prossegue em março de 2020, quando foi detido pelo artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por vender ou fornecer produtos que causam dependência física ou psíquica para menores. No mês de julho de 2020, Cris Brown foi novamente preso por crimes ambientais, embora a natureza específica destes delitos não tenha sido detalhada nas informações apuradas. Sua última passagem pela polícia, antes da atual, foi em maio de 2023, sob acusação de associação criminosa.

Ruy Ferraz Fontes: A Trajetória da Vítima e Outros Suspeitos

Ruy Ferraz Fontes foi uma figura proeminente na Polícia Civil paulista, com mais de quatro décadas de serviço dedicadas à instituição, tendo inclusive ocupado o cargo de delegado-geral de São Paulo entre os anos de 2019 e 2022. Reconhecido por seu papel fundamental no enfrentamento ao crime organizado e por ser pioneiro nas investigações contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), Fontes comandou divisões de alta relevância como o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o Departamento Estadual de Investigações contra Narcóticos (Denarc) e a Homicídios, além de ter dirigido o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Desde janeiro de 2023, ele estava aposentado da corporação, atuando como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande.

As investigações do assassinato revelam uma intrincada rede de envolvidos. Atualmente, além de Cris Brown, outras seis pessoas estão presas pelo suposto envolvimento no crime: Felipe Avelino da Silva (Mascherano), cujo DNA foi identificado em um dos veículos; Willian Silva Marques, proprietário de uma segunda casa utilizada como base em Praia Grande; Dahesly Oliveira Pires, detida sob a suspeita de ter buscado um fuzil para a ação; Luiz Henrique Santos Batista (Fofão), suspeito de organizar a logística da execução; Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar), que teria participado do assassinato; e Danilo Pereira Pena (Matemático), apontado como mandante para Fofão transportar Jaguar entre cidades. Ainda permanecem foragidos Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, suspeito de ordenar a busca por um dos fuzis, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, em cujo DNA foi encontrado em um dos carros usados na ação. Umberto Alberto Gomes, outro envolvido cujo DNA estava na casa de Mongaguá, foi morto em confronto com policiais no Paraná.

Cris Brown: quem é suspeito preso por morte de ex-delegado - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Cronologia Detalhada da Execução

A ação que culminou na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, em 15 de setembro, foi executada em menos de 40 segundos, demonstrando um alto nível de planejamento e violência. Os criminosos chegaram à Rua Arnaldo Vitulli, adjacente à Secretaria de Educação (Seduc), em Praia Grande, por volta das 18h02, conforme registrado por imagens de monitoramento da prefeitura. Permaneceram em uma emboscada até as 18h16, momento em que Ruy Ferraz Fontes passou de carro e foi imediatamente alvo de diversos disparos de fuzil. Na tentativa de escapar, ele buscou refúgio pela Rua 1º de Janeiro, sendo perseguido implacavelmente por aproximadamente 500 metros pelos agressores.

A perseguição teve seu fim trágico na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, quando o veículo de Fontes colidiu com um ônibus e capotou. Nesse instante decisivo, três criminosos, munidos de fuzis, desceram do carro que utilizavam. Enquanto um deles mantinha uma postura de contenção para a segurança do local, os outros dois aproximaram-se rapidamente do automóvel capotado e dispararam múltiplas vezes contra o ex-delegado, executando-o. O violento ataque, infelizmente, também deixou vítimas entre os presentes, com uma tia e um sobrinho do ex-delegado sendo atingidos pelos disparos. Ambos foram socorridos pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, onde receberam os cuidados médicos urgentes.

Esclarecendo Nomes: Cris Brown (Suspeito) e Chris Brown (Rapper)

É de extrema importância sublinhar que existe uma diferença crucial entre Cristiano Alves da Silva, o suspeito preso no caso do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, conhecido como Cris Brown, e o renomado cantor e rapper norte-americano Christopher Maurice Brown, popularmente chamado de Chris Brown. Apesar da semelhança dos apelidos, os dois são pessoas distintas, com histórias e contextos de vida completamente diferentes. O artista internacional, já esteve no centro de múltiplas polêmicas legais em diversos países, incluindo condenações por agressão contra a cantora Rihanna em 2009 e prisões sob acusação de estupro e posse de drogas, é uma figura midiática com sua própria trajetória de carreira e desafios jurídicos. Esta diferenciação visa evitar qualquer confusão, garantindo que o público tenha acesso a informações claras e precisas sobre o caso criminal em questão no Brasil.

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Em suma, a prisão de Cristiano Alves da Silva, o Cris Brown, constitui um passo crucial nas investigações que cercam a lamentável morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes. A Polícia Civil de São Paulo, através do DHPP, mantém sua dedicação na perseguição aos foragidos e na elucidação completa dos detalhes intrínsecos a este crime que gerou grande comoção pública. Para se manter atualizado sobre este e outros temas de relevância para a segurança em nossas cidades e o cenário policial, convidamos você a continuar acompanhando nossa editoria para todas as novidades.

Crédito da imagem: Divulgação/WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

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