Corinthians: Tricampeonato Libertadores Feminina e Alvo Mundial

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O Corinthians: Tricampeonato Libertadores Feminina e Alvo Mundial marca um capítulo sem precedentes no futebol sul-americano. A hegemonia do clube paulista nas competições continentais femininas atingiu um novo patamar no sábado, 18 de novembro de 2025, com a conquista do terceiro título consecutivo da Copa Libertadores Feminina. Esta vitória reafirma o status das Brabas como força dominante na América do Sul e direciona seus olhares para um desafio global.

A 18ª edição do torneio, realizada em Banfield, Argentina, no Estádio Florencio Sola, culminou em uma emocionante decisão entre o Corinthians e o Deportivo Cali, da Colômbia. Após um tempo regulamentar sem gols (0 a 0), o destino da taça foi selado na disputa por pênaltis. O time alvinegro demonstrou precisão impecável, convertendo todas as suas cobranças e garantindo a vitória por 5 a 3. Este triunfo adiciona mais uma glória à sua já extensa lista de conquistas, totalizando seis títulos na Libertadores Feminina.

Corinthians: Tricampeonato Libertadores Feminina e Alvo Mundial

Esta mais recente façanha consolidou o Corinthians: Tricampeonato Libertadores Feminina e Alvo Mundial. Diferente das finais de 2024, quando superou o Independiente Santa Fe (Colômbia), e de 2023, quando venceu o rival Palmeiras, o placar da decisão deste ano exigiu a frieza dos pênaltis. A equipe, capitaneada pela experiente meia-atacante Gabi Zanotti, que também se destacou como artilheira da competição com seis gols, mostrou resiliência e foco nos momentos decisivos.

Contudo, a festa no gramado em Banfield foi ofuscada por uma visível baixa presença de público. Apesar de a CONMEBOL, entidade organizadora do campeonato, não ter divulgado os números oficiais, a percepção visual do Estádio Florencio Sola, com arquibancadas vazias – especialmente atrás do gol durante a disputa de pênaltis – indicou um anticlímax para um evento de tal magnitude. Este cenário, infelizmente, não é isolado e já se repetiu em edições anteriores, levantando questões sobre a estratégia de sediar a competição em local único.

A decisão da CONMEBOL de realizar a Libertadores Feminina em sede única tem como provável objetivo otimizar a economia com viagens e tornar o torneio financeiramente mais viável. No entanto, o debate permanece: se o “produto” futebol feminino sul-americano é de alta qualidade, por que ele ainda não consegue atrair um maior engajamento do público presencial? Esta questão, essencial para o desenvolvimento da modalidade, desafia os departamentos de marketing e comercial a buscarem soluções inovadoras para amplificar a audiência e o interesse popular, pois a falta de visibilidade impacta diretamente o crescimento da categoria.

No que diz respeito à performance esportiva, a dominância do Corinthians na Libertadores Feminina é inquestionável. Com seis troféus, o clube paulista é disparado o maior campeão da história do torneio. O São José-SP ocupa a segunda posição com três títulos, seguido por Santos e Ferroviária-SP, ambos com duas conquistas. Além de ser o atual tricampeão, as Brabas faturaram cinco das últimas sete edições, evidenciando uma supremacia que praticamente não encontra adversários à altura no continente.

A lacuna de competitividade em nível sul-americano agora empurra a equipe corintiana para desafios maiores. O que antes parecia ser um limite insuperável – o “céu” para a América do Sul – transforma-se em um “mundo” a ser conquistado. Essa nova ambição global tornou-se tangível com uma inovadora iniciativa da FIFA.

A entidade máxima do futebol mundial criou neste ano a primeira Womens Champions Cup, um torneio que tem como propósito coroar um campeão global, reunindo equipes vencedoras das competições continentais. Este campeonato inédito funciona como um embrião para o aguardado Mundial de Clubes feminino, previsto para 2028, e abre a oportunidade para que o vencedor da Libertadores enfrente potências como o campeão da UEFA Champions League europeia. Para se aprofundar na visão da organização máxima do futebol sobre o desenvolvimento do esporte, visite o portal da FIFA.

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Imagem: www1.folha.uol.com.br

O regulamento da Womens Champions Cup já garantiu ao Corinthians uma vaga nas semifinais. Sua possível oponente na grande final seria o Arsenal (Inglaterra), que também avançou para esta etapa representando a Europa. Para chegar à tão esperada decisão, a equipe comandada pelo técnico Lucas Piccinato terá que superar o Gotham FC, dos Estados Unidos, que conquistou a Copa dos Campeões da Concacaf. A equipe de Nova Jersey conta com uma ex-Braba, a atacante Gabi Portilho, em seu elenco.

A Womens Champions Cup terá sua fase final sediada em Londres, com as partidas acontecendo de 28 de janeiro a 1º de fevereiro de 2026. A expectativa é que o lendário Estádio de Wembley seja escolhido para abrigar a decisão, proporcionando um cenário digno da magnitude deste campeonato pioneiro, que definirá o primeiro clube a vencer um torneio global feminino chancelado pela FIFA.

Embora a FIFA possa denominar oficialmente o vencedor como “campeão intercontinental”, a mídia e os torcedores, muito provavelmente, o aclamarão como “campeão mundial”. Independentemente do título oficial, esta será uma conquista de suma importância, que testará a força, o talento e a garra do Corinthians em um palco internacional, enfrentando oponentes de diferentes continentes. A preparação para este novo desafio global deve começar imediatamente, projetando o Corinthians, de Gabi Zanotti, Vic Albuquerque, Nicole, Jhonson e Duda Sampaio, para o reconhecimento como o melhor clube do mundo.

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O tricampeonato da Libertadores Feminina marca mais uma página dourada na história do Corinthians e um passo fundamental rumo ao ambicioso objetivo de conquistar o mundo. A jornada das Brabas rumo à inédita Womens Champions Cup representa a coroação de anos de investimento e dedicação ao futebol feminino no Brasil. Para acompanhar todas as atualizações e análises aprofundadas sobre o cenário esportivo, continue navegando em nossa editoria de Esporte.

Crédito da imagem: Luis Robayo – 18.out.25/AFP

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