O caso do bebê gigante de 6,5 kg que veio ao mundo com impressionantes 55 centímetros no Espírito Santo está recebendo atenção e cuidados especializados. Nascido com um braço deslocado devido a complicações no parto, o pequeno Alderico Santos, agora com dois meses de idade e pesando quase 10 kg, realiza sessões regulares de fisioterapia. O objetivo primordial dessas sessões é tentar restaurar completamente a mobilidade de seu membro superior, conforme relatado por seus pais, Alberico e Ariane, que acompanham de perto cada etapa desse delicado processo de recuperação.
Ainda sem uma resposta definitiva da equipe médica sobre o prognóstico de recuperação total dos movimentos, o lavrador Alberico Santos, de 57 anos, descreveu os desafios enfrentados pela família. As duas sessões semanais de fisioterapia representam um esforço contínuo na luta pela saúde do filho, embora os resultados imediatos ainda não sejam evidentes. “Ele faz fisioterapia duas vezes por semana. A fisioterapeuta faz a sessão, mas ele não responde. A única coisa que ele faz é chorar demais quando chega em casa”, expressou o pai, sublinhando a intensidade e a dor que as intervenções provocam no bebê.
Bebê Gigante de 6,5 kg Inicia Fisioterapia no Espírito Santo
A história de **Alderico Santos**, cujo desenvolvimento inicial é acompanhado de perto pela imprensa e pela comunidade, reforça a urgência dos cuidados médicos e a resiliência da família. O desafio de ver seu filho lutar contra uma limitação motora tão precocemente mobiliza os pais em busca de cada melhora, com a esperança de que ele possa, em breve, movimentar o braço sem dificuldades. Este é o panorama do **bebê gigante de 6,5 kg que inicia fisioterapia no Espírito Santo**, buscando recuperar a funcionalidade plena de seu braço após um nascimento conturbado. Seu desenvolvimento atípico, inclusive no ritmo de ganho de peso, demanda um acompanhamento constante e cuidadoso por parte dos pais e da equipe médica, evidenciando os desafios da saúde neonatal em casos de particularidade como a macrossomia.
Nascimento com Complicações: Parto Normal e Desafios Inesperados
O nascimento de Alderico ocorreu de parto normal, uma opção que gerou sérias complicações para a mãe, a dona de casa Ariane Borges, de 39 anos. A família esperava um procedimento como os oito partos anteriores de Ariane, mas este se mostrou totalmente diferente. Realizado no Hospital São José, em Colatina, na Região Noroeste do Espírito Santo, em 9 de agosto, o evento foi marcado por circunstâncias alarmantes. A mãe sofreu uma hemorragia e precisou de 55 pontos, um reflexo da complexidade do nascimento do nono filho, que destoou dos outros pela grandiosidade.
Ariane Borges recordou que seu filho caçula anterior não alcançava sequer 3 kg, contrastando drasticamente com Alderico. A diferença de tamanho não apenas dificultou o parto para ela, mas também teve repercussões graves para o recém-nascido. Alderico teve seu ombro deslocado durante o processo de nascimento e ficou sem respirar por cinco longos minutos, um período crítico para a saúde de um bebê. Ele precisou ser intubado e permaneceu dez dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), enfrentando os primeiros desafios de sua vida de forma intensiva e delicada.
Auditoria da Sesa Investiga Condições do Parto
Diante das sérias intercorrências, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) decidiu instaurar uma auditoria detalhada. O objetivo é apurar as condições em que o parto do bebê foi conduzido. A investigação foca na decisão do hospital de proceder com um parto normal, mesmo considerando o peso atípico do recém-nascido, que acabou por gerar as complicações relatadas, como o deslocamento do ombro e a parada respiratória temporária do bebê.
A mãe, Ariane, recordou o discurso dos profissionais de saúde no momento do parto, onde um médico teria proferido: “Se você já ganhou oito [filhos] de parto normal, esse é mole para a senhora”. Ela descreveu o parto como uma experiência inesperada e traumática, especialmente quando “quase perderam a vida” do bebê e o cordão umbilical rompeu durante a tentativa de retirada, necessitando da intervenção de uma dezena de médicos para conseguir, finalmente, o nascimento. Em contraponto, o Hospital São José apresentou sua versão, afirmando que a mãe e o pai de Alderico não teriam manifestado preferência ou interesse por um parto cesariano. Além disso, o hospital mencionou que uma ultrassonografia realizada em 3 de julho, em uma clínica sem ligação com a instituição, estimava o peso do bebê em 3,450 kg, justificando a conduta adotada naquele momento. Esta divergência de informações faz parte do escopo da auditoria em andamento.
Desafios da Rotina em Casa e Apoio Necessário
A família, residente em Água Doce do Norte, tem se dedicado intensamente aos cuidados com Alderico desde o retorno para casa. O pai, Alberico, descreveu as dificuldades em equilibrar a atenção com o bebê e a educação dos outros filhos de Ariane, que são ainda crianças pequenas, com idades de 9, 8, 6 e 4 anos. A dinâmica familiar exige um grande esforço coletivo para dar conta de todas as necessidades, especialmente em um cenário de recuperação da mãe.
Ariane ainda se recupera fisicamente e reporta dores, o que limita sua participação em tarefas domésticas mais exigentes ou na supervisão dos filhos menores que necessitam de constante vigilância. Paralelamente, Alderico continua a manifestar desconforto em seu braço, chorando frequentemente. Uma das maiores preocupações é que o bebê gigante de 6,5 kg está crescendo rapidamente. Aos dois meses, ele já usa roupas destinadas a bebês de nove meses. Ademais, ele não conseguiu se adaptar ao aleitamento materno e necessita de fórmula, um item de alto custo, que chega a R$ 67 por lata. A família tem recebido alguma assistência da comunidade após a repercussão do caso na mídia, o que alivia em parte os custos e esforços envolvidos. No entanto, Alberico Santos informou que, até o momento da reportagem, nem o Hospital São José nem a Secretaria de Saúde entraram em contato com a família para discutir o ocorrido ou oferecer suporte adicional, gerando mais incertezas para os pais.
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Em suma, a trajetória de Alderico, o bebê gigante do Espírito Santo que nasceu com 6,5 kg, ressalta a complexidade de um parto inesperado e a luta contínua de uma família por sua saúde. O acompanhamento da fisioterapia, a recuperação da mãe e a busca por esclarecimentos junto às autoridades de saúde continuam. Para ficar por dentro de outros casos relevantes em Cidades e acontecimentos de impacto, continue acompanhando nossa editoria Cidades.
Foto: Reprodução/ TV Gazeta
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