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Tostão Apresenta Dúvidas Táticas no Futebol Brasileiro Atual

Em uma aprofundada análise sobre o futebol brasileiro, Tostão, renomado cronista esportivo e ex-jogador da Seleção nas Copas de 1966 e 1970, além de profissional da medicina, manifesta uma série de incertezas e interrogações a respeito do atual panorama tático da equipe nacional e do esporte como um todo no país. Sua perspectiva surge às […]

Em uma aprofundada análise sobre o futebol brasileiro, Tostão, renomado cronista esportivo e ex-jogador da Seleção nas Copas de 1966 e 1970, além de profissional da medicina, manifesta uma série de incertezas e interrogações a respeito do atual panorama tático da equipe nacional e do esporte como um todo no país. Sua perspectiva surge às vésperas dos amistosos da Seleção Brasileira contra Coreia do Sul e Japão, em um período de grande expectativa sobre as decisões do comando técnico.

No centro dos questionamentos de Tostão está a convocação de jogadores e a justificativa para algumas ausências. O ex-atleta expressou particular surpresa com a não convocação de João Pedro, atacante do Chelsea, citada por Ancelotti como resultado de questões físicas. No entanto, o jogador esteve em campo pelo seu clube inglês sem impedimentos no fim de semana subsequente à declaração. Para Tostão, João Pedro representa o centroavante que mais alimenta esperanças entre aqueles que têm sido chamados pelo atual e anteriores treinadores da equipe.

Tostão Apresenta Dúvidas Táticas no Futebol Brasileiro Atual

Ancelotti, o técnico da seleção, deverá manter a mesma formação tática observada em confrontos anteriores. Este esquema usualmente inclui uma linha defensiva com quatro jogadores, dois volantes no meio-campo, um meia ofensivo centralizado, dois atletas atuando pelas pontas e um centroavante. O treinador já sinalizou a possibilidade de realizar ajustes estratégicos pontuais, adaptando a equipe conforme as exigências da partida e as características do adversário. A potencial inclusão de um trio no meio-campo é vista como uma dessas opções adaptáveis, indicando flexibilidade.

A versatilidade de Lucas Paquetá é um ponto destacado na análise. O jogador possui não apenas a capacidade técnica, mas também o condicionamento físico necessário e o hábito de desempenhar diferentes papéis no meio-campo. Paquetá pode atuar tanto como um meia mais centralizado, aproximando-se da área adversária, quanto recuar e compor um trio de meio-campo, formando dupla com Bruno Guimarães e Casemiro. Tostão distingue essa característica de outros meias ofensivos da Seleção, como Matheus Cunha, Neymar, Raphinha (quando centralizado) e Rodrygo, que geralmente se posicionam mais próximos ao gol para função de ataque.

Bruno Guimarães, embora apresente um bom rendimento na Seleção Brasileira, exibe um desempenho consideravelmente mais expressivo no Newcastle, sua equipe na Inglaterra. Essa disparidade é atribuída principalmente à formação tática. No clube inglês, Guimarães integra um trio de meio-campo junto a Joelinton, também convocado para a seleção, e o meio-campista italiano Tonalli, que atua em posição mais centralizada. Nesse contexto, Bruno Guimarães se destaca tanto na marcação e construção de jogadas quanto no avanço ao ataque, com belos passes e gols. Na Seleção, por outro lado, sua atuação é mais restrita, quase sempre posicionado ao lado de Casemiro, limitando sua chegada à área adversária.

Casemiro é reconhecido por sua liderança e qualidades excepcionais nas bolas aéreas, tanto defensivas quanto ofensivas, além de sua eficiência na marcação e na saída de bola da defesa. No entanto, Tostão observa uma carência em aspectos como leveza, habilidade e técnica para trocar passes rápidos, avançar em campo e transitar entre as intermediárias com a mesma fluidez vista em jogadores de alto nível como Vitinha, da seleção portuguesa, e Rodri, do Manchester City, e outros grandes nomes do futebol mundial, que demonstram uma capacidade distinta de movimentação e criação.

Contra seleções mais fortes, o Brasil deveria priorizar um meio-campo mais preenchido, segundo Tostão. Essa estratégia permitiria uma melhor organização defensiva na marcação e um domínio mais consistente da posse de bola no setor, atributos cruciais no futebol moderno. Tostão reitera a importância de não esquecer resultados historicamente dolorosos, como a derrota de 7 a 1 para a Alemanha em 2014, a recente goleada de 4 a 1 sofrida contra a Argentina, e outros episódios semelhantes. Ele ressalta que potências do futebol contemporâneo, a exemplo da Espanha, Portugal e Argentina, destacam-se justamente pela capacidade de troca de passes e controle da bola no meio-campo, características que lhes permitem orquestrar jogadas decisivas com paciência e precisão. Para uma leitura mais aprofundada sobre as tendências táticas do futebol internacional, consultar análises de futebol global pode oferecer novas perspectivas.

Tostão Apresenta Dúvidas Táticas no Futebol Brasileiro Atual - Imagem do artigo original

Imagem: www1.folha.uol.com.br

A preocupação com a base também se manifesta em relação ao desempenho da Seleção Brasileira Sub-20. No recente Mundial da categoria, realizado em Santiago, o Brasil foi derrotado pela Espanha por 1 a 0 e, de forma inédita, eliminado na fase de grupos, no dia 4 de outubro de 2025. O time espanhol, composto por jovens meio-campistas com notável habilidade na posse de bola, dominou a partida. Além da derrota para a Espanha, a equipe brasileira perdeu para Marrocos e empatou com o México na mesma competição. A justificativa de que jovens talentos com menos de 20 anos, já consolidados em equipes principais, não estavam presentes, não se sustenta, de acordo com Tostão. Ele lembra que a Espanha também não contou com jogadores como Lamine Yamal e outros jovens promessas em seu elenco do Mundial.

Ainda explorando as incertezas que permeiam o futebol, Tostão indaga sobre uma série de eventos recentes. Ele questiona a razão dos erros cometidos por árbitros e pela ferramenta do VAR contra clubes como São Paulo e Grêmio, os quais classificou como “bisonhos”. Outro ponto levantado é a surpreendente performance do Cruzeiro, que obtém resultados superiores contra equipes de maior porte em comparação aos confrontos com adversários teoricamente mais fracos. Ele se pergunta se seriam essas questões puramente estratégicas. Da mesma forma, o desempenho do Atlético-MG, que, apesar de possuir um elenco robusto, é considerado por ele como a pior equipe no segundo turno do Campeonato Brasileiro, também é motivo de perplexidade. A complexidade dessas situações apenas acentua as diversas dúvidas do cronista em sua análise do futebol brasileiro, onde as perguntas superam as respostas.

É importante, também, lembrar de outros resultados relevantes, como a recente conquista da Copa América Feminina pelo Brasil, demonstrando o sucesso de outras categorias do esporte nacional.

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As reflexões de Tostão pintam um quadro do futebol brasileiro atual repleto de desafios e indagações táticas e estruturais. Suas considerações sobre a Seleção, o desempenho dos jogadores e as decisões da arbitragem, como evidenciado nos diversos exemplos, apontam para a necessidade de um debate mais aprofundado sobre o rumo do esporte no país. Continue acompanhando a nossa editoria de Esporte para mais análises e notícias relevantes do cenário futebolístico e muito mais.

Crédito da imagem: Pablo Porciúncula – 1.out.25/AFP e Scott Heppell – 5.out.25/Reuters e Javier Torres – 4.out.25/AFP

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