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Amigo Preso na Morte de Danilo Bido Esteve no Velório em Iporã

A polícia confirmou um detalhe surpreendente na investigação do assassinato de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, encontrado morto com 18 facadas em Iporã, no noroeste do Paraná. Um amigo da vítima, considerado o principal suspeito no caso, marcou presença no velório de Danilo. A revelação foi feita pelo delegado Luã Mota, responsável pela […]

A polícia confirmou um detalhe surpreendente na investigação do assassinato de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, encontrado morto com 18 facadas em Iporã, no noroeste do Paraná. Um amigo da vítima, considerado o principal suspeito no caso, marcou presença no velório de Danilo. A revelação foi feita pelo delegado Luã Mota, responsável pela condução do inquérito policial que apura o homicídio.

A prisão do indivíduo, de 24 anos, ocorreu na última sexta-feira (10) na própria cidade de Iporã. Após a detenção, ele foi transferido para uma unidade prisional em um município vizinho, cuja localização não foi divulgada pelas autoridades. O nome do suspeito também não foi revelado, impossibilitando o contato com sua defesa para posicionamentos. A Polícia Civil mantém sigilo sobre diversos aspectos do inquérito.

Amigo Preso na Morte de Danilo Bido Esteve no Velório em Iporã

Danilo Roger Bido Ferreira saiu de sua residência na madrugada do dia 31 de agosto vestindo pijama, informando à mãe que iria buscar um carregador de celular na casa de uma amiga. Seu corpo foi localizado na manhã do mesmo dia, em uma estrada rural nas imediações da cidade. O laudo emitido pela Polícia Científica atestou que a vítima foi alvejada por 18 facadas, indicando a brutalidade do crime. Até o presente momento, a Polícia Civil não divulgou qual seria a motivação por trás do homicídio.

Detalhes da Vítima e Cenas Anteriores ao Crime

Familiares e amigos descreveram Danilo como uma pessoa pacífica, carinhosa e bastante respeitosa. Danilo trabalhava como multiplicador em uma empresa de pesquisa e desenvolvimento científico sediada em Toledo, no oeste paranaense, cidade a 103 quilômetros de Iporã. Apesar da distância, ele visitava sua família mensalmente. A investigação revelou que a vítima não possuía antecedentes criminais nem desavenças conhecidas, características que tornam o crime ainda mais enigmático. Segundo Kamila Bido Demetrio, prima da vítima, “O Danilo era uma pessoa de luz, ajudava todo mundo, carinhoso, alegre, sorridente. Ele também nunca teve intriga com ninguém, sempre foi na dele, um menino muito respeitoso, cuidava muito da mãe dele”.

Na noite anterior ao assassinato, 30 de agosto, Danilo participou de um evento. Testemunhas relataram à família que ele parecia inquieto e manipulava seu telefone celular com frequência. Por volta da meia-noite, Danilo chegou à casa de sua mãe em Iporã. Cerca de 30 minutos depois, já em roupas de dormir, ele comunicou à mãe, Zilda, a necessidade de sair para buscar um carregador. Apesar das tentativas de Zilda para dissuadi-lo devido ao horário tardio, Danilo insistiu em sua saída.

O delegado Luã Mota apurou durante a investigação que a amiga supostamente mencionada pela vítima como destino para buscar o carregador não estava presente na cidade. Essa informação sugere que a justificativa utilizada por Danilo para deixar a casa poderia ser um pretexto para outro compromisso. À 01h33, Zilda tentou contatar o filho por telefone, mas a chamada foi atendida e imediatamente desligada. A última atividade registrada no aparelho celular de Danilo ocorreu às 00h57.

O relato emocionante da mãe, Zilda, à RPC (afiliada da TV Globo no Paraná) ilustra sua angústia: “Eu falei ‘não, meu filhinho, não vai, já está tarde”. Danilo disse que iria, sim, porque não queria ficar sem conexão com a internet [..] Depois, eu comecei a ligar e ligar e não atendeu mais. Aí fiquei nervosa, tomei remédio para dormir. Acordei 4h e estava do mesmo jeito, ele olhou [o aplicativo de mensagens] 00h57. Daí não consegui dormir mais. Aí foi à procura constante. Fiquei com a minha amiga rua acima e rua abaixo procurando. Até que veio 9h a notícia”.

Amigo Preso na Morte de Danilo Bido Esteve no Velório em Iporã - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

O Andamento da Investigação e Evidências Coletadas

As declarações de pessoas próximas, incluindo familiares e amigos, foram unânimes em descrever Danilo como alguém “bastante vaidoso”, que jamais sairia de casa em roupas de dormir para compromissos rotineiros. O delegado Mota explicou que “para ele sair da forma que ele saiu, com roupa de dormir, provavelmente seria alguém do círculo social dele”, reforçando a hipótese de que o assassino era uma pessoa conhecida da vítima. A complexidade da investigação criminal é evidente, com as autoridades trabalhando para desvendar os fatos.

Como parte das diligências, a investigação realizou um mapeamento minucioso do trajeto percorrido por Danilo na madrugada de sua morte. Por meio de câmeras de segurança, foi possível apurar seu percurso desde 1h da madrugada até a última gravação às 1h21, quando ele foi filmado dirigindo-se na direção do local onde seu corpo seria encontrado. Além da prisão do amigo suspeito, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em outros endereços. Contudo, a Polícia Militar não forneceu detalhes sobre a conexão desses locais ou indivíduos com o crime.

Na manhã do dia 31 de agosto, um casal que transitava pela Estrada Jandaia, uma via rural em Iporã, fez a terrível descoberta do corpo de Danilo, prontamente acionando a Polícia Militar. O corpo foi encontrado a aproximadamente 100 metros do carro da vítima, em uma área rural situada a cerca de três quilômetros da casa de sua mãe. O veículo apresentava manchas de sangue, e o telefone celular de Danilo não foi localizado no local, indicando a possibilidade de ter sido levado pelo criminoso. As marcas das facadas eram visíveis no corpo, confirmando o modus operandi violento do ataque. A Polícia Civil de Iporã segue dedicando esforços para elucidar totalmente o caso.

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Este triste caso da morte de Danilo Bido em Iporã, com a prisão do amigo suspeito, choca pela complexidade e pela quebra de confiança revelada. As investigações continuam sob sigilo para que todos os detalhes sejam esclarecidos e a justiça seja feita. Acompanhe mais novidades sobre este e outros temas em nossa editoria de Cidades.

Foto: Cedidas pela família

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