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Afogamentos Amapá: 2025 Já Supera Ano Anterior em Casos

O Amapá enfrenta um cenário alarmante com o crescente número de **afogamentos**. Nos primeiros nove meses de 2025, o estado já registrou mais casos do que em todo o ano anterior. Segundo dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) do Amapá, foram contabilizadas 30 ocorrências entre janeiro e setembro deste ano, ultrapassando as 29 […]

O Amapá enfrenta um cenário alarmante com o crescente número de **afogamentos**. Nos primeiros nove meses de 2025, o estado já registrou mais casos do que em todo o ano anterior. Segundo dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) do Amapá, foram contabilizadas 30 ocorrências entre janeiro e setembro deste ano, ultrapassando as 29 de 2024.

A situação ressalta a urgência na adoção de medidas preventivas e um cuidado redobrado, especialmente em balneários e rios. Julho foi o período mais crítico, com seis afogamentos, coincidindo com as programações de férias escolares e o início da temporada de verão na Região Norte do Brasil. Setembro também se mostrou preocupante, com cinco incidentes, incluindo dois fatais registrados na última semana do mês em distintas localidades amapaenses.

Afogamentos Amapá: 2025 Já Supera Ano Anterior em Casos

Um dos episódios trágicos em destaque ocorreu em 28 de setembro, um domingo, durante o Festival do Pirarucu, na cidade de Cutias. Uma menina de apenas dois anos veio a óbito após cair nas águas do rio Araguari. Essa fatalidade sublinha o perigo iminente para as crianças, consideradas as vítimas mais vulneráveis a acidentes aquáticos, conforme apontam os levantamentos da corporação. Em relação aos dados detalhados por mês em 2025, foram: 2 em janeiro, 3 em fevereiro, 3 em março, 2 em abril, 1 em maio, 3 em junho, 6 em julho, 4 em agosto e 5 em setembro.

As autoridades dos Bombeiros Amapá reiteram o perigo de se banhar no Rio Amazonas. Apesar da aparência tranquila e convidativa, o local possui forte correnteza, ondas imprevisíveis e variação irregular da maré, características que o tornam extremamente arriscado, mesmo para nadadores experientes. “O Rio Amazonas é bonito e dá vontade de se refrescar, mas é muito perigoso. Tem correntezas fortes, ondas e maresia irregular. Até um bombeiro treinado tem dificuldade, imagine quem não tem preparo”, advertiu o tenente-coronel Sanches. Prova disso foi o incidente de 4 de outubro, quando um adolescente de 16 anos se afogou na orla do Aturiá, bairro Araxá, na Zona Sul de Macapá, enquanto se banhava com amigos. Suspeita-se que o jovem tenha tido uma cãibra ou sido levado pela maré, que estava particularmente agitada naquele momento.

A maior preocupação dos bombeiros concentra-se na proteção infantil. Estatísticas da corporação indicam que crianças de um a quatro anos de idade representam o maior índice de vítimas de afogamento. “Os maiores índices de afogamento estão na faixa de 1 a 4 anos. Se você vai levar uma criança para um balneário, tenha a certeza de que você não vai se divertir, você vai reparar as crianças, porque é muito perigoso, e em um descuido a criança se afoga”, enfatizou o tenente-coronel. A atenção contínua e a vigilância ininterrupta são, portanto, fundamentais em qualquer ambiente aquático onde crianças estejam presentes.

O caso mais recente registrado de afogamento no Amapá ocorreu em 8 de outubro, uma quarta-feira, na Praia da Fazendinha, também na Zona Sul de Macapá. A vítima desapareceu durante a travessia do rio, entre um restaurante e o trapiche, enquanto estava acompanhada por três amigos. As buscas pelo Corpo de Bombeiros foram iniciadas por volta das 18h30, logo após o alerta recebido pela equipe de emergência, destacando a agilidade necessária em situações críticas.

Afogamentos Amapá: 2025 Já Supera Ano Anterior em Casos - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Além das tristes estatísticas, o estado guarda a memória de atos heroicos. Um dos episódios mais marcantes envolvendo afogamento no Rio Amazonas é o de Aluísio Luiz da Silva Júnior, de 23 anos. O estudante de Pedagogia da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) morreu em 18 de outubro de 2024 ao saltar no rio para socorrer uma banhista em apuros. Sua bravura foi reconhecida postumamente, e em dezembro de 2024, a Rampa do Açaí, na orla de Macapá, foi nomeada em sua homenagem. O projeto de lei, proposto pelo vereador Marcelo Dias (PRD), foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de Macapá. Aluísio trabalhava em um restaurante na própria rampa, de onde testemunhou o afogamento e prontamente agiu.

Ações de prevenção são essenciais para reduzir o risco de acidentes. Para mais informações e diretrizes sobre segurança em ambientes aquáticos, recomenda-se consultar as orientações de segurança e prevenção de afogamento do Ministério da Saúde, que oferecem um guia valioso para a proteção de indivíduos e famílias.

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O preocupante aumento nos números de **afogamentos no Amapá** exige a conscientização e a colaboração de toda a comunidade. É fundamental que as orientações de segurança do Corpo de Bombeiros sejam seguidas rigorosamente, principalmente em relação a crianças e áreas de risco como o Rio Amazonas. Para acompanhar mais notícias sobre a situação das cidades e os esforços para a segurança da população amapaense, continue navegando em nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: Rafael Aleixo/g1

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