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Advogada salva mãe e primo de incêndio grave no Paraná

A advogada Juliane Vieira, de 28 anos, demonstrou um ato de bravura extraordinário ao resgatar a mãe e o primo em segundo grau de um incêndio devastador que consumiu o apartamento da família em Cascavel, no oeste do Paraná, na manhã da última quarta-feira, 15 de maio. Residente do 13º andar do prédio, localizado no […]

A advogada Juliane Vieira, de 28 anos, demonstrou um ato de bravura extraordinário ao resgatar a mãe e o primo em segundo grau de um incêndio devastador que consumiu o apartamento da família em Cascavel, no oeste do Paraná, na manhã da última quarta-feira, 15 de maio. Residente do 13º andar do prédio, localizado no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, no bairro Country, a jovem não hesitou em se pendurar em um suporte de ar-condicionado na parte externa do edifício para garantir a segurança dos familiares. As consequências do heroísmo, no entanto, incluíram queimaduras graves em 70% do corpo e a inalação de grande quantidade de fumaça. Juliane encontra-se internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), na mesma cidade, passando por um protocolo de tratamento específico para vítimas de queimaduras de alto grau. A família já confirmou à afiliada da TV Globo, RPC, que a advogada deverá ser transferida para uma unidade hospitalar especializada em tratamento de queimados, seja em Londrina ou Curitiba, visando sua plena recuperação.

O incidente chocante foi inicialmente notado por trabalhadores de uma obra vizinha ao edifício, que prontamente alertaram o porteiro. Este, agindo com celeridade, informou os demais moradores, desativou o gás e a energia do prédio, e acionou o alarme de incêndio. Imagens impactantes, que circularam rapidamente pelas redes sociais, flagraram o momento em que Juliane Vieira se mantinha suspensa, em uma ação desesperada, para salvar as pessoas queridas do fogo implacável que avançava no apartamento. Além do risco físico iminente, o cenário de fumaça preta intensa gerava um ambiente de extremo perigo para todos os envolvidos, incluindo outros residentes e equipes de socorro. Os outros moradores do condomínio foram evacuados com segurança enquanto os bombeiros trabalhavam arduamente no controle das chamas.

Advogada salva mãe e primo de incêndio grave no Paraná

Naquele fatídico dia, Juliane, sua mãe de 51 anos e o menino de 4 anos estavam todos dormindo quando o fogo teve início. A prima de Juliane, mãe da criança e também residente no apartamento, havia saído para ir à academia e não estava no local quando as chamas começaram. Conforme apurou a RPC, foi pela janela que Juliane buscou uma via de escape e, subsequentemente, se pendurou no suporte de ar-condicionado. A partir dessa posição precária e perigosa, ela se empenhou no resgate de sua mãe e do primo. Somente após garantir que ambos estivessem seguros, a advogada foi retirada do local pelos bombeiros, também pela janela do apartamento em chamas, confirmando a magnitude do esforço heróico.

O estilo de vida ativo e a personalidade resolutiva de Juliane foram aspectos frequentemente ressaltados por seus amigos e familiares após o incidente. Além de sua carreira como advogada, ela é adepta do crossfit, uma paixão que compartilhava com seus seguidores nas redes sociais, mostrando uma rotina dedicada à saúde e exercícios físicos. Jeferson Espósito, um amigo próximo, descreveu Juliane como alguém que “gosta de treinar, de sair com os amigos, de estar ao ar livre”, mas que também valoriza “o silêncio, o seu canto e os momentos com a família”. Uma publicação recente, onde aparece em um treino ao lado de seu cachorrinho Barthô, mostra o lado pessoal da advogada. Felizmente, Barthô também foi resgatado ileso do incêndio, adicionando um ponto de alívio à tensa narrativa. Segundo Espósito, a atitude de Juliane não foi surpresa. “A Ju sempre foi prática, de resolver as coisas. E o fato de ter salvado a mãe e o primo resume bem quem ela é”, declarou, enfatizando a resiliência e a capacidade de superar adversidades da amiga, que já passou por “dias difíceis, daqueles em que a vontade era ficar na cama”, mas que sempre encontrava forças para “recalcular a rota”.

O saldo do incêndio não se limitou às graves lesões de Juliane. Sua mãe sofreu queimaduras severas no rosto, braços e pernas, além de ter inalado muita fumaça, resultando em vias respiratórias queimadas. Atualmente, ela está sedada e entubada em um hospital da cidade. O menino de 4 anos, primo de Juliane, também está entubado, com queimaduras no quadril, nas pernas e nas mãos. As equipes de resgate também enfrentaram riscos consideráveis; um bombeiro que atuou na operação teve queimaduras nos braços, mãos e parte das costas, necessitando de internação. Outro socorrista, embora com queimaduras nas mãos, recebeu atendimento e teve alta. Tais ferimentos sublinham os perigos inerentes às operações de combate a incêndios e resgate em alturas elevadas.

As chamas, que consumiram o apartamento no 13º andar, começaram na manhã da quarta-feira, por volta das 7h. Após o controle da situação, o apartamento foi imediatamente isolado para uma inspeção técnica aprofundada por parte do Corpo de Bombeiros. A perícia foi realizada ainda no início da tarde daquele dia pelo perito Rodrigo Cavalcante de Oliveira Neves. A principal suspeita inicial é de que o fogo tenha se originado em algum ponto entre a cozinha e a sala do imóvel. Até o momento, a investigação aponta para um incêndio de natureza acidental. O laudo técnico final, contudo, tem uma previsão de conclusão de aproximadamente dois meses, o que deverá elucidar definitivamente as causas do sinistro e oferecer uma base sólida para eventuais medidas preventivas futuras. Para mais informações sobre prevenção e como agir em emergências, é recomendável consultar orientações oficiais como as do Corpo de Bombeiros Militar.

Advogada salva mãe e primo de incêndio grave no Paraná - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

A solidariedade e a colaboração de vizinhos foram cruciais para o desfecho do resgate da mãe e do primo de Juliane, que foram socorridos através do apartamento do andar inferior. Patrick de Andrade, um dos vizinhos que prestou auxílio, relatou a tensão do momento, mencionando que o maior temor era que Juliane, escorada na caixa do ar-condicionado e já exausta, tentasse descer sem apoio e caísse. “Ela estava cansada, mas conseguia se manter, então foi mais o trabalho de ir tranquilizando ela, pois nosso medo era ela tentar descer, a gente não conseguir pegar e ela cair”, explicou Patrick. O vizinho, que reside no mesmo andar do incêndio, estava se arrumando para o trabalho com a esposa quando ouviram os gritos de socorro. Ao saírem para o corredor, se depararam com uma densa fumaça preta vinda do apartamento vizinho, cuja porta estava trancada. Uma das moradoras que havia saído conseguiu abrir a porta, mas a essa altura, o fogo já havia tomado conta do imóvel. “Tinha muito fogo e fumaça preta. A gente tentou socorrer com extintor, mas estava bem alto. Aí fomos acordando os vizinhos. Eu peguei meu cachorro e até inalei um pouco de fumaça, mas está tudo bem. A gente só conseguiu socorrer as pessoas que saíram pela janela no andar de baixo. Foi muito rápido e muita gente envolvida”, finalizou Patrick, descrevendo o caos e a resposta rápida da comunidade.

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Este incidente em Cascavel ressalta a importância da preparação e da solidariedade em situações de emergência. A coragem de Juliane Vieira, uma advogada que arriscou a própria vida, não só salvou seus entes queridos mas também inspirou a muitos. Fique atento às notícias de Cidades para mais relatos como este e informações essenciais sobre segurança e acontecimentos urbanos.

Crédito da Imagem: Reprodução

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