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PF prende 4 em Operação Mangue Seco contra tráfico drogas

A Operação Mangue Seco, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (2), culminou na prisão de quatro indivíduos, marcando um importante passo no combate ao tráfico de drogas no Espírito Santo e Rio Grande do Norte. A ação se configura como desdobramento direto de uma significativa apreensão de 1,4 tonelada de cocaína e […]

A Operação Mangue Seco, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (2), culminou na prisão de quatro indivíduos, marcando um importante passo no combate ao tráfico de drogas no Espírito Santo e Rio Grande do Norte. A ação se configura como desdobramento direto de uma significativa apreensão de 1,4 tonelada de cocaína e um fuzil calibre 5.56, ocorrida em abril deste ano em uma marina na cidade de Guarapari, litoral capixaba. Os nomes dos detidos não foram oficialmente divulgados pelas autoridades.

Conforme informações detalhadas pelo delegado da Polícia Federal Victor dos Santos Batista, a investida resultou no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. Adicionalmente, três mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva foram executados nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, e em São José de Mipibu, no Rio Grande do Norte. Esta articulação visa desmantelar a estrutura criminosa por trás do vasto esquema de distribuição de entorpecentes.

PF prende 4 em Operação Mangue Seco contra tráfico drogas

Além das prisões, a operação se destacou pela quantidade de bens de alto valor e ilícitos apreendidos. Entre os itens confiscados, encontram-se nove veículos de luxo, incluindo modelos como Land Rover e SW4, além de uma moto aquática, evidenciando o poderio financeiro da organização. Cerca de R$ 50 mil em espécie, armamento pesado e munições também foram encontrados e apreendidos pelas equipes da Polícia Federal durante as diligências.

As investigações da Polícia Federal revelaram a atuação de dois grupos criminosos distintos neste cenário. O primeiro grupo era encarregado de armazenar a droga, utilizando a marina em Guarapari como ponto estratégico para a guarda do carregamento de entorpecentes. Este compartimento, localizado no segundo andar de um imóvel, serviu como esconderijo para a substância ilícita, demonstrando a logística sofisticada empregada.

Um segundo grupo, que agiu armado e com o rosto encoberto por capuzes, invadiu o local com a intenção de subtrair a valiosa carga de cocaína. A presença de atividades suspeitas e a invasão alertaram moradores da região e o caseiro da propriedade. Essas denúncias foram cruciais para o acionamento da Polícia Militar, que, ao chegar ao local, descobriu a considerável quantidade de cocaína, marcando o início da elucidação do complexo esquema.

Um empresário, identificado como o líder do primeiro grupo responsável por ocultar a droga em Guarapari, foi localizado e detido no Rio Grande do Norte, na região próxima à cidade de Natal. Este indivíduo mantinha uma residência, uma embarcação e outros ativos de elevado valor na localidade. Segundo a PF, ele já residia no Espírito Santo e alugava a propriedade em Guarapari há mais de dois anos, utilizando-a para fins ilícitos. Em sua casa no Rio Grande do Norte, foram apreendidos cinco veículos e a mencionada moto aquática. Os outros três suspeitos foram presos em território capixaba.

A Polícia Federal trabalha com a hipótese de que a carga apreendida, cujo valor é estimado em milhões de reais, pertença a um “consórcio do tráfico”. Essa teoria sugere a participação de múltiplos criminosos no financiamento e distribuição do entorpecente. O delegado responsável pela investigação apontou que volumes tão grandes, como 1,4 tonelada de cocaína, geralmente vêm com emblemas distintos, indicando a porção pertencente a cada consorciado. Além disso, a localização estratégica de Guarapari, favorável ao escoamento marítimo, reforça a tese de que parte da droga teria como destino o exterior. Uma prática comum em grandes operações de tráfico internacional. Para mais detalhes sobre as operações de combate ao narcotráfico, você pode consultar informações no site oficial da Polícia Federal.

O nome “Operação Mangue Seco” tem uma origem peculiar. Faz referência direta ao fuzil que foi abandonado pelos criminosos em um manguezal, durante a fuga ocorrida no mês de abril. Esse armamento de alto poder de fogo foi encontrado pela Polícia Militar, com o apoio fundamental de cães farejadores, consolidando uma das primeiras pistas visuais da complexidade do crime.

Os indivíduos presos nesta fase da operação serão processados por crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo. As penalidades para tais delitos podem exceder os 30 anos de reclusão, além de resultarem em sanções financeiras significativas, conforme prevê a legislação brasileira.

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Esta reescrita consolidada da Operação Mangue Seco, com a prisão de quatro pessoas e a vasta apreensão de bens e entorpecentes, sublinha o contínuo esforço da Polícia Federal em desarticular grandes esquemas de tráfico de drogas que afetam o país. A atuação coordenada entre as forças policiais e as pistas obtidas, como a do fuzil no mangue, foram cruciais para o sucesso da investigação. Continue acompanhando as atualizações sobre este e outros casos de Segurança Pública em nossa editoria de Política para se manter sempre informado.

Crédito da imagem: Divulgação/Polícia Federal

Crédito da imagem: PF/ES

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