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Brasil: 147 mil empregos formais em agosto, queda acentuada

O mercado de trabalho brasileiro registrou a criação líquida de 147,4 mil empregos formais em agosto deste ano. A informação, divulgada na última segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, reflete um panorama com mais contratações do que demissões. Durante o mês, foram contabilizadas 2,29 milhões de admissões e 2,09 milhões de desligamentos […]

O mercado de trabalho brasileiro registrou a criação líquida de 147,4 mil empregos formais em agosto deste ano. A informação, divulgada na última segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, reflete um panorama com mais contratações do que demissões. Durante o mês, foram contabilizadas 2,29 milhões de admissões e 2,09 milhões de desligamentos em todo o território nacional.

Contudo, apesar do saldo positivo, os números revelam uma significativa retração em comparação ao mesmo período do ano anterior. O índice de vagas com carteira assinada geradas em agosto representa uma diminuição de 38,3% em relação a agosto de 2024, quando o país havia aberto cerca de 239 mil novas posições no mercado formal. Este desempenho também marca o resultado mais fraco para o mês de agosto desde o início da série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) em 2020, consolidando-se como o pior período em cinco anos para este mês específico.

Brasil: 147 mil empregos formais em agosto, queda acentuada

A análise comparativa com anos anteriores desde 2020 evidencia a oscilação do panorama de criação de vagas formais em agosto. Em 2020, houve um fechamento de 214,6 mil vagas. Já em 2021, a recuperação foi notável, com 387,8 mil empregos criados. Nos anos seguintes, 2022 registrou 288,9 mil vagas abertas, e 2023, 219,8 mil. É importante ressaltar que comparações com períodos anteriores a 2020 não são consideradas adequadas por especialistas, devido a alterações na metodologia de coleta e processamento dos dados do governo federal.

Desempenho no Acumulado do Ano

Considerando o balanço de janeiro a agosto de 2025, o Brasil alcançou um total acumulado de 1,5 milhão de empregos formais criados. Este dado, embora substancial, indica uma queda de 13,8% quando confrontado com o mesmo período em 2024, que havia somado 1,74 milhão de vagas com carteira assinada. Tal cenário posiciona este período de oito meses como a menor geração de empregos desde 2023 para o período de seis meses iniciais, que registrou 1,39 milhão de vagas formais.

Ao término de agosto de 2025, o volume total de trabalhadores com carteira assinada no país atingiu a marca de 48,68 milhões. Este número sinaliza uma evolução positiva em relação a julho do mesmo ano, quando o total era de 48,55 milhões. Comparativamente, também representa um avanço em relação a agosto de 2024, mês que contabilizava 47,35 milhões de postos de trabalho formais. Os dados consolidam a estabilidade do contingente formalizado, ainda que o ritmo de crescimento mensal mostre arrefecimento.

Empregos por Setor e Região em Agosto

A análise setorial dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a agosto de 2025 demonstra que a criação de vagas formais foi abrangente, alcançando quatro dos cinco segmentos econômicos. O setor de serviços destacou-se com o maior volume absoluto de novas oportunidades. Por outro lado, a agropecuária foi o único setor que apresentou um saldo negativo, registrando perda de postos de trabalho durante o mês de agosto. Para informações detalhadas e estatísticas oficiais sobre o emprego formal no país, consulte o Ministério do Trabalho e Emprego.

Regionalmente, o panorama da criação de empregos também foi majoritariamente favorável. Em agosto passado, quatro das cinco grandes regiões do Brasil apresentaram expansão no número de vagas formais. Esse resultado aponta para uma dinâmica diversificada na performance do mercado de trabalho pelo território nacional, com algumas localidades impulsionando mais intensamente o saldo geral de contratações.

Salário Médio de Admissão e Contexto Macro

O governo federal também divulgou informações acerca do salário médio de admissão, que alcançou R$ 2.295,01 em agosto deste ano. Este valor evidencia uma alta real, já descontada a inflação, em relação ao mês de junho de 2025, quando o salário médio foi de R$ 2.282,31. Da mesma forma, em confronto com agosto do ano anterior, notou-se um crescimento no salário médio de admissão, que àquela época registrava R$ 2.275,42.

É crucial distinguir os dados do Caged dos índices de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o Caged se restringe aos trabalhadores com carteira assinada, não englobando os informais, as estatísticas do IBGE, obtidas através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), contemplam um universo mais amplo de trabalhadores e, portanto, não são comparáveis diretamente. Conforme o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil no trimestre que terminou em julho situou-se em 5,6%, o patamar mais baixo desde o início da série histórica em 2012.

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Crédito: Ministério do Trabalho

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