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Cantá recebe Festival Amazônia de Pé: cultura e preservação

No próximo sábado, dia 27, a comunidade indígena Tabalascada, localizada na Região Serra da Lua, em Cantá, Roraima, será palco do Festival Amazônia de Pé: Resistência e Expressão Cultural a Favor do Bem Viver. O evento, de acesso gratuito, mobilizará um encontro de artistas, ativistas indígenas, profissionais da área da saúde e membros da comunidade, […]

No próximo sábado, dia 27, a comunidade indígena Tabalascada, localizada na Região Serra da Lua, em Cantá, Roraima, será palco do Festival Amazônia de Pé: Resistência e Expressão Cultural a Favor do Bem Viver. O evento, de acesso gratuito, mobilizará um encontro de artistas, ativistas indígenas, profissionais da área da saúde e membros da comunidade, em uma celebração que visa enaltecer a rica cultura nativa, impulsionar o debate sobre a conservação da Floresta Amazônica e fomentar o bem-estar de forma coletiva.

Organizado e concebido pelo Coletivo Canoa das Artes, este festival de grande envergadura cultural foi idealizado para suprir a demanda por locais que incentivem o intercâmbio de saberes culturais e o cuidado comunitário. Sua programação abrangente incluirá diversas oficinas interativas, rodas de conversa profundas, espetáculos artísticos, competições de MCs e performances musicais envolventes. As atividades terão início logo pela manhã, com um café da manhã de confraternização, seguido de uma cerimônia de abertura, estendendo-se ao longo do dia e culminando em apresentações de artistas regionais que ocuparão o malocão comunitário.

Cantá recebe Festival Amazônia de Pé: cultura e preservação

A iniciativa, batizada de Festival Amazônia de Pé Cantá, tem como finalidade primordial não apenas aprofundar e robustecer a cultura indígena local, mas também posicionar o diálogo sobre a preservação ambiental como um pilar central. Em seu cerne, o evento busca promover o bem-estar comunitário, estabelecendo um ambiente de troca e reconhecimento mútuo. Carla Fernanda Gadelha, psicóloga e coordenadora do Coletivo Canoa das Artes, salienta que o festival emergiu da premente necessidade de criar oportunidades para que as comunidades pudessem trocar experiências e vivenciar o cuidado de forma colaborativa.

Gadelha enfatizou que esta é uma rara e valiosa oportunidade para absorver os conhecimentos transmitidos pela cultura ancestral. Esta cultura, há muitos séculos, tem sido a guardiã do meio ambiente e demonstra uma escuta profunda à floresta — um reflexo de nossa própria essência que, por vezes, negligenciamos. Além disso, as comunidades indígenas desempenham um papel crucial na salvaguarda de reservas climáticas que são indispensáveis para a estabilidade e a saúde do planeta, conforme as reflexões da coordenadora.

A coordenadora do festival fez questão de frisar que, neste ano em que os preparativos para a COP30 – a trigésima Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – ganham destaque por ser a primeira vez realizada na Amazônia, o festival adquire uma urgência particular. Ele serve como um potente lembrete da imperativa necessidade de se reconhecer as práticas ancestrais como soluções concretas e eficazes para os desafios impostos pela crise climática global. A discussão ganha relevância ainda maior em um período de intensos preparativos para a COP30, Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas, que pela primeira vez ocorrerá na Amazônia, como detalhado por órgãos governamentais e notícias sobre o tema.

A coordenadora completou sua reflexão descrevendo o evento como um espaço de diálogo recíproco. Segundo ela, a premissa não é simplesmente levar algo às comunidades, mas fundamentalmente receber e assimilar os saberes milenares que oferecem vias e possibilidades promissoras para moldar um futuro comum para todos. Essa perspectiva sublinha a importância da humildade e da abertura para o aprendizado vindo de práticas e conhecimentos ancestrais.

Entre as performances já confirmadas para enriquecer a programação do festival, destaca-se a apresentação da banda Natu, conhecida por suas raízes e influências que mesclam o ritmo vibrante do reggae com a essência melódica da música regional. Além deles, os talentosos artistas Akjunin e Bzack levarão ao palco um pocket show de rap e hip hop, prometendo energia e rimas afiadas. O elenco de talentos inclui, ainda, nomes como Hema Vieira, Levine Carvalho, Dones Aunuru, o grupo As Icamiabas, Ricks Arts, Arthur Gadelha, a dupla Kezia e Atos, Alyne Arts, Sandro Zestty, Cia Pássaro Poesia, Carlos Eilael e Bruna Macuxi, garantindo uma diversidade artística marcante.

Além das inesquecíveis apresentações musicais e artísticas, os visitantes do festival terão a chance de mergulhar em uma variedade de atividades participativas. A agenda do Festival Amazônia de Pé inclui oportunidades de engajamento em workshops práticos, como grafite e artesanato local. Haverá também vivências culturais como o grafismo corporal, uma prática ancestral de pintura sobre a pele, e oficinas de trançados indígenas. Para os mais jovens, ou para aqueles que buscam equilíbrio, serão oferecidas sessões de yoga com foco em arte para crianças, além de jogos tradicionais que promovem a interatividade e a cultura local.

Para quem deseja participar deste evento memorável, os detalhes de serviço são os seguintes: O local é a Terra Indígena Tabalascada, localizada na região de Cantá, em Roraima. A data para marcar na agenda é o próximo sábado, dia 27, com início das atividades pontualmente às 7h30 da manhã. A organização reitera que o evento é totalmente gratuito e aberto a toda a população que deseja vivenciar e contribuir para esta importante celebração de resistência e expressão cultural em prol do bem-viver.

Confira também: artigo especial sobre leis e valortrabalhista

O Festival Amazônia de Pé na comunidade indígena Tabalascada, em Cantá, representa uma iniciativa fundamental para fortalecer as tradições culturais e promover a conscientização sobre a importância vital da Amazônia e de seus povos. Não perca a chance de se conectar com a ancestralidade e debater soluções para o futuro do planeta. Continue explorando nossas notícias da editoria de Cidades para se manter atualizado sobre eventos culturais, questões sociais e as riquezas de Roraima e outras regiões brasileiras.

Crédito da imagem: Divulgação/Coletivo Canoa das Artes

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