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Princesinha do Crime: Golpe em Idosa Precede Fuga de CPP

Rafaela Sampaio Camorim, mais conhecida como “Princesinha do Crime”, foi capturada por câmeras de segurança durante a execução de um golpe contra uma idosa no interior de uma agência bancária em São Paulo. O registro do incidente, ocorrido em 2024, evidencia a atuação da mulher em um sofisticado esquema de estelionato, por meio do qual […]

Rafaela Sampaio Camorim, mais conhecida como “Princesinha do Crime”, foi capturada por câmeras de segurança durante a execução de um golpe contra uma idosa no interior de uma agência bancária em São Paulo. O registro do incidente, ocorrido em 2024, evidencia a atuação da mulher em um sofisticado esquema de estelionato, por meio do qual ela conseguiu subtrair R$ 1.500 de uma vítima de 75 anos. A criminosa se apresentou como gerente do banco, iludindo a senhora pouco antes de sua notória fuga de uma instituição prisional na capital paulista, onde cumpria pena por uma infração penal anterior.

Conforme apurações policiais, a acusada empregou a artimanha de simular a identidade de uma gerente de banco para estabelecer contato com a idosa. Este golpe é apenas um dos episódios nos quais Rafaela figura como ré, sendo processada por estelionato nesse caso específico do ano passado, embora ainda aguarde julgamento. Anteriormente, ela encontrava-se recolhida no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Butantã, situado na Zona Oeste paulistana, onde cumpria uma sentença de 12 anos imposta em 2022, devido à sua participação em um roubo. No entanto, em uma ação planejada e com o auxílio de um casal, Rafaela logrou êxito em fugir da prisão na última quinta-feira, dia 18, e desde então permanece sob intensa busca policial.

Princesinha do Crime: Golpe em Idosa Precede Fuga de CPP

As filmagens provenientes das câmeras de segurança de uma agência bancária paulistana, datadas de 2024, detalharam o modo de operação da criminosa. Nas imagens, transformadas em fotografias e acessadas pelo veículo de comunicação g1, Rafaela Sampaio Camorim e um cúmplice masculino são vistos abordando uma cliente que demonstrava dificuldades ao operar um caixa eletrônico. A vítima, desacompanhada no momento, recebeu a presteza simulada da mulher.

A acusação formulada pelo Ministério Público (MP) minudencia a estratégia do golpe. Rafaela, explorando a confiança da idosa gerada pela sua falsa condição de funcionária do banco, orientou a vítima a inserir seu cartão em uma máquina e a digitar sua senha pessoal. Ato contínuo, a estelionatária afirmava à senhora que o equipamento apresentava falhas e, por essa razão, o dinheiro não seria dispensado. Enquanto a idosa estava preocupada com o suposto mau funcionamento do caixa, um dos comparsas aproveitava a distração para furtar as notas. Horas depois, ao consultar o extrato de sua conta bancária, a vítima confirmou ter sido enganada. A família prontamente formalizou um boletim de ocorrência, que impulsionou a investigação policial. A análise criteriosa das imagens de videomonitoramento foi decisiva para a identificação dos envolvidos, e a instituição bancária, como forma de compensação, efetuou o estorno do valor subtraído da conta da idosa.

Um dos indivíduos associados à Princesinha do Crime no golpe bancário, que inicialmente refutou a autoria do delito, foi sentenciado este ano a 3 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão, sob regime fechado. No entanto, devido à impossibilidade de sua localização pela Justiça para fins de citação no processo, o julgamento de Rafaela relacionado a esse episódio de estelionato foi adiado. Ela também figura como suspeita em outros casos de golpes similares, cometidos contra vítimas diversas e em outras agências bancárias.

Fuga Espetacular da “Princesinha do Crime” do CPP do Butantã

Após a fuga de Rafaela do Centro de Progressão Penitenciária do Butantã, a prioridade máxima das autoridades recaiu sobre sua recaptura. Ela cumpria pena em regime semiaberto desde 22 de agosto do ano anterior, conforme informações divulgadas pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). A evasão foi facilitada por um homem e uma mulher, que chegaram armados ao local. A dupla invadiu a unidade prisional, fazendo duas policiais penais reféns. Em seguida, Rafaela foi resgatada, e os três evadiram-se em um automóvel. O boletim de ocorrência do caso revelou que um fator crucial para o sucesso da fuga foi a desativação das câmeras de monitoramento de segurança do estabelecimento, que ainda estavam em fase de instalação.

A Polícia Civil de São Paulo mantém-se ativamente engajada na investigação desse ocorrido, buscando identificar e prender os dois indivíduos que prestaram auxílio à detenta em sua fuga. Até a última atualização deste relatório, Rafaela Sampaio Camorim não havia sido recapturada pela Polícia Militar (PM) e continuava foragida. De acordo com fontes policiais, ela é tida como uma das líderes de uma facção criminosa especializada em furtos de veículos de luxo e esportivos, com operações em toda a capital paulista e nas cidades da região do ABC. Detalhes adicionais sobre o andamento de processos legais podem ser acessados em portais confiáveis, como o Portal da Justiça brasileira.

O Perfil da Crimnosa e o Histórico do CPP do Butantã

Aos 27 anos, Rafaela Sampaio Camorim construía em suas plataformas digitais um perfil que a apresentava como recepcionista e profissional formada em pedagogia, ostentando imagens que projetavam uma vida de legalidade. Contudo, investigações policiais indicam que essa imagem era uma artimanha para ocultar seu papel de liderança em um grupo criminoso dedicado a subtrair veículos. Alegadamente, ela era responsável por designar os modelos específicos de carros a serem visados, enquanto seus cúmplices empregavam dispositivos para desativar alarmes e sistemas de rastreamento dos automóveis. A equipe do g1 informou que não obteve êxito em contatar a defesa de Rafaela para comentários até a publicação desta reportagem.

O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Butantã, local de onde Rafaela escapou, foi inaugurado em 1990 com a finalidade de acolher detentas em regime semiaberto. Neste regime, as reclusas têm autorização para desempenhar atividades laborais durante o dia, retornando à unidade para pernoite. A estrutura do CPP abrange uma área de 7.300 m² e possui capacidade para alojar 1.412 presas, com uma população atual de 1.073 mulheres, conforme dados fornecidos pela SAP. O histórico da instituição já registra episódios de fugas; em 2009, nove detentas conseguiram escapar da então Penitenciária Feminina do Butantã. Mais recentemente, em 2024, sete presos masculinos também evadiram da ala correspondente no mesmo CPP. Agentes penitenciários, em razão desse histórico, jocosamente denominam a unidade como “cadeia de papel”.

Fábio Jabá, presidente do Sifuspesp, expressou sua inquietação com o incidente recente: “Infelizmente essa fuga, que há muito tempo nós não víamos… mas tem um culpado. Chama-se déficit funcional. E precisamos urgentemente que esse concurso saia logo e, inclusive, aumente o número de vagas”, declarou, enfatizando a imperiosa necessidade de reforçar o quadro de pessoal. Em resposta aos acontecimentos, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) comunicou, por meio de nota, a instauração de um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias do resgate da detenta e assegurou total colaboração com as autoridades competentes na adoção das medidas cabíveis. Complementarmente, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Militar está conduzindo as buscas para localizar a mulher, e que a Polícia Civil atua ativamente na identificação dos envolvidos na complexa operação de fuga.

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O enredo envolvendo a “Princesinha do Crime”, Rafaela Sampaio Camorim, que inclui um engenhoso golpe contra uma idosa e uma audaciosa fuga do CPP do Butantã, lança luz sobre as intricadas teias da criminalidade organizada e os múltiplos desafios enfrentados pelo sistema penitenciário. As investigações continuam com o propósito de esmiuçar todos os fatos e assegurar que os responsáveis, tanto pelo crime de estelionato quanto pela evasão, sejam devidamente responsabilizados perante a lei. Para acompanhar outras notícias sobre investigações policiais e temas relacionados à segurança nas Cidades, mantenha-se conectado à nossa editoria e não perca os principais desenvolvimentos.

Crédito da imagem: Reprodução

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