As investigações sobre o brutal assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes ganharam novos desdobramentos significativos com a identificação e a prisão de um sexto suspeito. Pela manhã, mais um indivíduo foi detido, adicionando peças importantes ao complexo quebra-cabeça que a polícia busca solucionar no estado de São Paulo.
A Justiça decretou a prisão deste sexto suspeito, Luiz Henrique Santos Batista, amplamente conhecido como Fofão. Ele é acusado de auxiliar na fuga de um dos responsáveis diretos pela morte do delegado aposentado. Sua prisão ocorreu na cidade de São Vicente, localizada no litoral paulista, e logo em seguida, Fofão foi transferido para o Departamento de Homicídios, situado no coração da capital paulista, para prestar depoimento.
Novo Suspeito de Assassinato de Ruy Ferraz Fontes é Identificado
No decorrer da noite do mesmo dia, as autoridades avançaram ainda mais, decretando a prisão de Rafael Marcell Dias Simões, vulgo “Jaguar”, de 43 anos. As investigações apontam que foi Jaguar quem Luiz Henrique Santos Batista supostamente auxiliou a fugir. Com um histórico de cumprimento de pena por sequestro, Simões é considerado um integrante ativo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) pela polícia, o que pode lançar luz sobre as possíveis conexões e motivações por trás do crime.
Outras Prisões e Pessoas Procuradas
Além de Luiz Henrique, conhecido como Fofão, as ações policiais já resultaram na prisão de uma mulher. As investigações detalharam que esta mulher teria sido recrutada pelo grupo criminoso para transportar um dos fuzis empregados no assassinato. A arma teria sido levada da cidade de Praia Grande para Diadema, na Grande São Paulo. Apesar das prisões e identificações recentes, a força-tarefa da polícia continua em busca de outros três suspeitos que permanecem foragidos, reforçando o esforço contínuo para desarticular completamente a quadrilha envolvida.
Detalhes da Investigação e Evidências Coletadas
A perícia tem sido um pilar fundamental no progresso das investigações. Na residência em Praia Grande, onde os criminosos se encontraram dias antes de cometerem o crime, foram coletados 41 vestígios de impressões digitais. Essas digitais se tornaram cruciais para identificar indivíduos que estiveram no local nas semanas que antecederam o assassinato do delegado Fontes. Entre as pessoas identificadas, está o proprietário do imóvel e seu irmão, um Policial Militar. Este último prestou depoimento e foi liberado, uma vez que os investigadores não encontraram indícios que ligassem o PM à quadrilha criminosa.
A diligência das equipes resultou, no final da tarde do dia das novas prisões, na descoberta de um segundo esconderijo utilizado pelo grupo. A casa, localizada na cidade de Mongaguá, também no litoral paulista, foi imediatamente inspecionada por peritos. Nela, foram encontradas diversas novas impressões digitais, que agora serão minuciosamente comparadas com as amostras obtidas na residência de Praia Grande, visando consolidar ainda mais as provas e identificar novos possíveis envolvidos.
Para mais detalhes sobre organizações criminosas e o trabalho da polícia, você pode consultar informações no portal G1.
Motivação do Crime Ainda Não Definida
Mesmo com o avanço nas investigações e a identificação dos primeiros suspeitos, a motivação precisa por trás do assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes ainda não foi totalmente esclarecida. O Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, reforçou que a clareza total sobre o que motivou o crime só virá ao término de todas as apurações. Segundo Derrite, trata-se de um meticuloso trabalho de inteligência que une peças de um quebra-cabeça complexo. “Eu vejo que a motivação mesmo só quando nós fecharmos todas as investigações e prisões”, declarou o secretário.
Ele salientou que a certeza surgirá quando todos os envolvidos forem detidos, todas as declarações forem colhidas e, crucialmente, após a extração e análise de todos os dados contidos nos aparelhos celulares apreendidos durante as operações de busca e apreensão. Derrite mencionou duas principais linhas de hipótese: que a motivação possa estar ligada ao intenso trabalho de combate ao PCC que Ruy Ferraz Fontes desenvolvia enquanto delegado no estado de São Paulo, ou que esteja relacionada às suas funções mais recentes como secretário de governo. Somente ao final do processo, a verdadeira motivação poderá ser confirmada.
As autoridades continuam empenhadas em trazer todos os responsáveis à Justiça, enquanto a população aguarda respostas conclusivas sobre um caso que chocou o cenário da segurança pública paulista.
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Este resumo detalhado mostra o rigor da investigação policial no caso do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, com prisões importantes e a coleta de evidências que podem desvendar completamente o crime. Acompanhe a nossa editoria de Cidades para se manter informado sobre este e outros importantes acontecimentos no Brasil.
Foto: Reprodução/TV Globo
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