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Polícia Civil apura suspeitas de agressão por guarda municipal em Estiva Gerbi e alegações de adulteração de registro médico

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A Polícia Civil de São Paulo está investigando seriamente um caso de supostas agressões envolvendo membros da Guarda Municipal de Estiva Gerbi, na região de Campinas, que veio à tona no final de agosto. Dentre as acusações mais graves, apura-se se um dos guardas teria instruído um médico a não registrar lesões nas vítimas após o incidente. Além disso, os denunciantes alegam terem sido ameaçados e intimidados pelos agentes enquanto eram conduzidos à delegacia.

A denúncia ganhou notoriedade após a divulgação de vídeos que mostram um guarda municipal de Estiva Gerbi desferindo socos na cabeça de um homem caído ao chão. O incidente ocorreu no dia 30 de agosto, em frente a um bar localizado na área central da cidade, culminando em uma série de repercussões e investigações que agora correm sob a alçada da Polícia Civil.

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### Detalhes da Denúncia e Reclamações das Vítimas

Os fatos se desenvolveram após uma discussão na área central, que rapidamente escalou para a intervenção da Guarda Municipal. As vítimas envolvidas – dois homens, um de 28 e outro de 20 anos, e uma mulher de 26 anos – procuraram as autoridades policiais para relatar os acontecimentos e registrar um Boletim de Ocorrência. Eles forneceram detalhes chocantes sobre o suposto comportamento dos agentes.

Em depoimento à Polícia Civil, as vítimas descreveram que estavam no bar quando os guardas se aproximaram, pedindo para que diminuíssem o volume do som. Um dos homens envolvidos contestou, afirmando que a caixa de som era pequena e que o barulho não estava em volume elevado. Foi neste momento, segundo ele, que um dos guardas o agarrou pela camisa e desferiu um soco em seu olho esquerdo.

A situação teria piorado rapidamente. A vítima alegou que tentou fugir, mas foi prontamente detida por outro guarda, que a segurou pela garganta e a jogou no chão. Neste ponto, teria se iniciado uma sequência de agressões, com chutes e socos direcionados à cabeça do homem já imobilizado. O relato ainda indica que um terceiro guarda municipal se juntou à agressão, também desferindo chutes na cabeça da vítima.

### Acusações Pós-Agressão e Conduta Médica Suspeita

Após as agressões físicas na rua, o homem foi algemado e levado ao pronto-socorro da cidade. Contudo, as denúncias não pararam por aí. As vítimas alegam que os atos violentos prosseguiram dentro das dependências do pronto-socorro, especificamente em um dos corredores da unidade de saúde.

A mais grave das alegações concerne a uma suposta interferência na avaliação médica. Segundo o relato dos envolvidos, um dos guardas teria “orientado o médico a registrar inexistência de lesões” durante o atendimento no pronto-socorro. Esta é uma das principais frentes de investigação da Polícia Civil, dada a seriedade da implicação. A esposa da vítima e a terceira pessoa que também estavam presentes confirmaram ter sofrido agressões semelhantes.

Todas as vítimas alegaram ter posteriormente se submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML), cujos resultados podem ser cruciais para a comprovação das lesões e das acusações.

## Investigações em Andamento pelas Autoridades

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo emitiu um comunicado oficial sobre o caso, informando que os eventos foram registrados como lesão corporal, ameaça, desacato e resistência. A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Estiva Gerbi. A nota da SSP reitera as declarações das vítimas sobre as lesões corporais e as ameaças após a ocorrência no bar.

“Três pessoas – um homem de 28 anos, outro de 20 anos e uma mulher de 26 anos – relataram terem sido vítimas de lesão corporal e ameaça após uma ocorrência em um bar, no bairro Jardim Nova Estiva”, diz o comunicado da SSP. A pasta também confirmou a denúncia de que “no pronto-socorro, um dos guardas teria orientado o médico a registrar inexistência de lesões”, bem como os relatos de “ameaças e intimidações por parte dos guardas durante o trajeto até a unidade policial.”

A Polícia Civil de Estiva Gerbi está mobilizando esforços e realizando diligências para esclarecer os fatos e apurar todas as responsabilidades. Este processo investigativo envolve a coleta de depoimentos, análise de evidências, como os vídeos que capturaram parte das agressões, e a apuração da conduta dos agentes envolvidos.

## Posicionamento da Administração Municipal

A Prefeitura de Estiva Gerbi, ao ser procurada para comentar sobre a investigação em curso da Polícia Civil, declarou que, inicialmente, não possuía conhecimento do “contexto integral” ou da “procedência dos fatos”. No entanto, a administração municipal garantiu que a situação será submetida a uma rigorosa apuração pela Corregedoria da Guarda Municipal.

A nota da prefeitura reforçou o compromisso da gestão com a legalidade e a transparência, assegurando que todas as medidas cabíveis serão tomadas para elucidar os acontecimentos e garantir a correta aplicação da lei em relação aos envolvidos. A corregedoria tem como função investigar denúncias de má conduta por parte dos membros da corporação, e os resultados de sua apuração serão fundamentais para as ações internas da Guarda Municipal.

Acompanhamento da notícia será feito, com atualizações conforme novas informações forem divulgadas pelas autoridades e pelos posicionamentos dos órgãos envolvidos neste grave incidente em Estiva Gerbi. O caso destaca a importância da vigilância sobre a conduta de agentes de segurança e a necessidade de procedimentos transparentes e imparciais na apuração de denúncias de abusos.

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A gravidade das acusações, desde a agressão física documentada por vídeos até a suposta interferência em registros médicos e as alegações de ameaças, ressalta a complexidade e a delicadeza do caso. As investigações da Polícia Civil e da Corregedoria da Guarda Municipal serão determinantes para estabelecer a verdade e garantir que a justiça seja feita.

Fonte: [g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/09/04/policia-civil-apura-se-guarda-teria-orientado-medico-a-registrar-inexistencia-de-lesoes-apos-denuncia-de-agressoes-em-sp.ghtml](https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/09/04/policia-civil-apura-se-guarda-teria-orientado-medico-a-registrar-inexistencia-de-lesoes-apos-denuncia-de-agressoes-em-sp.ghtml)

Polícia Civil apura suspeitas de agressão por guarda municipal em Estiva Gerbi e alegações de adulteração de registro médico - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

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