Neste sábado, 1º de junho, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um apelo por um engajamento ainda mais robusto na preservação das conquistas alcançadas no Pará, especificamente em Belém, como preparativo para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). Em declarações publicadas em suas plataformas sociais, o chefe do Executivo enfatizou, durante uma vistoria ao Terminal Portuário de Outeiro, que a capital paraense se apresentará como “uma nova cidade” após a realização do encontro internacional, programado para ocorrer em novembro do próximo ano.
O otimismo do presidente Lula sobre as mudanças futuras na capital do Pará foi notável. “Haverá uma nova Belém depois da COP”, garantiu ele em seu perfil oficial. E prosseguiu, salientando que “então teremos que empreender um esforço adicional e mais substancial, que é o de cuidar daquilo que a Conferência possibilitou que construíssemos neste estado, aqui nesta cidade. Sinto-me bastante esperançoso”, concluiu o líder petista no vídeo difundido.
Lula destaca legado da COP30 no Pará e cobra cuidados
Acompanhado por diversas autoridades, incluindo o governador do Estado, Helder Barbalho, e membros de seu gabinete ministerial, o presidente realizou uma série de inspeções matinais. Sua agenda incluiu visitas às obras de revitalização do Aeroporto Internacional de Belém, bem como ao vital Porto de Outeiro. Este último foi beneficiado com um investimento substancial de R$ 233 milhões, recursos provenientes da Itaipu Binacional, a renomada usina hidrelétrica sob gestão compartilhada por Brasil e Paraguai, localizada estratégicamente em Foz do Iguaçu, Paraná. Uma inovação importante para a COP30 será a utilização do porto: dois imponentes navios de cruzeiros serão ancorados, servindo como acomodações temporárias para os participantes do congresso global, sublinhando a criatividade na gestão da infraestrutura para o grande fluxo de visitantes esperado.
Na mesma gravação divulgada em suas redes, Lula defendeu fervorosamente a escolha estratégica da capital paraense como sede do evento climático global promovido pela ONU. O mandatário ressaltou a importância de o Brasil apresentar ao cenário mundial uma faceta que transcende os tradicionais eixos de desenvolvimento, como a região Sul do país, o Rio de Janeiro ou São Paulo. Em suas palavras, “Quem poderia imaginar, há pouco tempo, um transatlântico, capaz de transportar seis mil passageiros, ancorando por aqui? Ninguém. Estamos demonstrando que é plenamente factível”. Ele reiterou, desafiando céticos que levantaram dúvidas sobre a capacidade estrutural da região Norte: “Para aqueles que não desejavam que trouxéssemos a COP para o Norte do país, para o Pará, sob a alegação de que não havia infraestrutura: aqui está a estrutura.”
A argumentação presidencial reforçou a premissa de que a materialização de grandes projetos é possível quando existe uma sólida “disposição política para realizar”, aliada à “capacidade de construir uma aliança” eficaz entre as distintas esferas de governo – federal, estaduais e municipais –, sempre em sintonia com os “interesses legítimos do povo brasileiro.” Esse pacto interfederativo, segundo o presidente, é o motor para que “a gente consiga concretizar” empreendimentos de grande escala e significado para o país.
Imagem: Ricardo Stuckert via valor.globo.com
No âmbito do desenvolvimento sustentável, o líder do governo enfatizou o investimento em bioeconomia como uma estratégia primordial e “a coisa mais sagrada” para frear o desmatamento, apontando o estado do Pará como um epicentro potencial para a emergência de um novo paradigma de desenvolvimento. A bioeconomia, baseada na utilização sustentável dos recursos naturais, emerge como um pilar para a transformação. Para mais detalhes sobre iniciativas climáticas e bioeconomia global, consulte a página oficial da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Lula articulou que ao oferecer à população um “sentido econômico” que propicie “uma existência com excelência, aproveitando os dons que a natureza nos oferta”, os desafios seriam endereçados de forma eficaz. A visão apresentada sugere que os anseios econômicos e a própria subsistência das famílias se tornarão o “fator mais relevante para que elas deixem de desmatar”, promovendo assim a gênese de “um novo modelo de economia no Brasil”, fundamentado no equilíbrio entre progresso social e preservação ambiental.
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Em suma, a visita e as declarações do presidente Lula ao Pará reforçam o compromisso com um futuro sustentável e o papel central de Belém como vitrine para as transformações promovidas pela COP30. A perspectiva é de uma cidade e um estado revitalizados, pautados por investimentos em infraestrutura e o florescimento da bioeconomia, gerando impacto duradouro. Mantenha-se informado sobre os avanços na política nacional e internacional acompanhando nossa editoria e as notícias que moldam o futuro do Brasil.
Crédito da imagem: Redes Sociais/Lula
