Jornalista Victor Mélo lança romance em Bienal de Alagoas

Últimas Notícias

O jornalista Victor Mélo apresenta seu romance “A Noite que Vive no Rei” na 11ª Bienal do Livro de Alagoas, um evento literário que se consolida como palco para grandes estreias e reconhecimento de talentos. A obra, classificada como uma fantasia sombria, não apenas cativa os leitores com sua narrativa épica e complexa, mas também já figura entre os destaques na disputa por um renomado prêmio nacional, reafirmando seu potencial no cenário literário brasileiro.

O público terá a oportunidade de conhecer de perto o trabalho de Victor Mélo durante a tarde de autógrafos agendada para a próxima segunda-feira, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, localizado em Maceió. O autor estará presente na Praça Dandara da Bienal, dedicando-se aos leitores entre 15h10 e 17h. Este momento promete ser um encontro significativo entre o escritor, que acumula experiência no ge.globo em Alagoas, e os entusiastas do gênero literário fantástico.

Victor Mélo lança “A Noite que Vive no Rei” na Bienal do Livro

Desde seu lançamento oficial em abril, com um volume considerável de 514 páginas, “A Noite que Vive no Rei” tem gerado considerável buzz. O título está amplamente acessível na plataforma Amazon e, notavelmente, já foi indicado como um dos postulantes ao título de melhor romance do ano no prestigiado Prêmio da Biblioteca Nacional. Este reconhecimento inicial sublinha a qualidade e o impacto da narrativa. A Editora Patuá, responsável pela publicação, é reconhecida por sua trajetória de sucesso, revelando novos autores e acumulando importantes condecorações, incluindo o cobiçado Prêmio Jabuti, o que endossa a relevância da obra de Mélo.

A Intrigante Trama de “A Noite que Vive no Rei”

A história se desenrola em um universo épico, onde os leitores são convidados a acompanhar Ramon Capitão, um líder complexo cuja ascensão ao poder é marcada por um pacto sombrio. Ele trocou seus sentimentos pelo domínio conferido pelo enigmático “Espectro de Flamas”. Em meio a estratégias políticas, Ramon Capitão almeja consolidar uma aliança vital ao propor casamento à princesa Jordana, herdeira do reino de Margor, antes de enfrentar seu inimigo mais formidável, Garbacia. Contudo, Jordana, dotada de um espírito libertário, recusa veementemente a ideia de um matrimônio sem amor, colocando um obstáculo inesperado nos planos de Ramon.

Para cortejar a princesa e garantir a aliança, Ramon Capitão se vê forçado a embarcar em uma jornada introspectiva para reaver cada um de seus sentimentos perdidos. Esta busca, além de ser um desafio pessoal, representa uma ameaça direta ao pacto firmado com o “Espectro de Flamas” e desperta a ira das sombras. A narrativa, habilmente construída, transcende a simples história de fantasia para mergulhar em questões mais profundas, desafiando a percepção dos limites entre o que é percebido como bem e mal, explorando a elasticidade do tempo e introduzindo debates sobre intrincadas manobras políticas e dilemas filosóficos, todos salpicados pelo humor cáustico do personagem Torbilet, o bobo da corte.

A Inspiração e Referências por Trás da Obra

Victor Mélo, com 48 anos de idade e uma carreira jornalística iniciada em 1999, compartilha que, inicialmente, não era um leitor ávido do gênero fantasia. No entanto, percebeu neste estilo uma ferramenta potente para abordar de maneira mais aprofundada temas universais, o que o impulsionou a se aventurar nesse novo desafio literário. Sua pesquisa para “A Noite que Vive no Rei” transcende os clichês do gênero, buscando fundamentação em diversas áreas do conhecimento humano. Para a criação da obra, Mélo recorreu a fontes inspiradoras da filosofia, da psicologia e do teatro, incorporando ideias e conceitos de pensadores renomados como Albert Camus e Friedrich Nietzsche, além da genialidade dramatúrgica de William Shakespeare e do talento genuíno do escritor brasileiro Ariano Suassuna.

Jornalista Victor Mélo lança romance em Bienal de Alagoas - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

A ambição do autor era clara: “explorar águas desconhecidas sem cair na armadilha dos clichês”. Mélo buscou entrelaçar forças que parecem ser antagonistas em suas essências. Ele trabalha com a dialética presente em conceitos como “bem e mal”, “luz e sombra”, “vida e morte”, “ciência e superstição”, e “ordem e caos”. Embora a trama central pudesse, segundo o próprio Victor, se desenrolar em qualquer período da história, a escolha de um cenário medieval e místico serviu como um “tempero” essencial para a narrativa, contribuindo para despertar o interesse do leitor e adicionar uma camada extra de profundidade e encantamento à história. A Bienal do Livro de Alagoas, aliás, tem uma importância cultural para o Brasil, como destaca a Biblioteca Nacional do Brasil, reforçando o valor de eventos literários como este.

Confira também: Imoveis em Rio das Ostras

Com sua narrativa densa e temas relevantes, “A Noite que Vive no Rei” se estabelece como uma leitura obrigatória para fãs de fantasia e para aqueles que buscam uma reflexão aprofundada sobre a natureza humana e o poder. Não perca a chance de conferir esta estreia promissora e outras novidades no universo da literatura. Para saber mais sobre outras importantes questões que moldam o nosso cenário nacional e regional, clique aqui e explore nossa editoria de Política.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Deixe um comentário