A atleta paulista Marina Dias consolidou seu nome no cenário internacional ao conquistar o ouro na etapa de Laval da Copa do Mundo de paraescalada, encerrando sua participação na temporada de 2025 com uma vitória expressiva. Neste sábado, 25 de outubro, a bicampeã mundial demonstrou sua supremacia na categoria RP3, dedicada a atletas que possuem limitações específicas de alcance, força e potência, adicionando mais um pódio de destaque à sua já brilhante carreira no esporte.
A performance decisiva ocorreu na cidade de Laval, França, onde a competição alcançou seu clímax nas finais. Marina superou as expectativas, atingindo impressionantes 51 agarras na desafiadora parede de escalada, um feito notável que a colocou à frente de suas concorrentes diretas. A medalha de prata foi garantida pela alemã Laura Nesciobelli, que alcançou 45 agarras, enquanto a britânica Charlotte Andrew ficou com o bronze, registrando 42 agarras. Esta conquista representa a primeira medalha de ouro de Marina Dias em etapas da Copa do Mundo na temporada de 2025, um avanço significativo após ter obtido duas medalhas de bronze em etapas anteriores realizadas em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e em Innsbruck, na Áustria.
Marina Dias Conquista Ouro na Copa do Mundo de Paraescalada em Laval
A vitória de Marina Dias em Laval solidifica sua posição como a principal representante da paraescalada brasileira. Com o lado esquerdo de seu corpo afetado pela esclerose múltipla, Marina não apenas desafia as adversidades de sua condição, mas também se destaca como uma força dominante na modalidade. Sua história inspira muitos, demonstrando resiliência e a capacidade de superação no esporte de alto rendimento. A paraescalada, vale ressaltar, fará sua estreia em uma edição dos Jogos Paralímpicos na edição de Los Angeles, nos EUA, em 2028, marcando um momento histórico para a inclusão de atletas com deficiência no maior evento multiesportivo do mundo. Contudo, é importante destacar que, apesar de sua relevância no esporte, a classe RP3 de Marina não foi incluída no programa oficial dos Jogos Paralímpicos de 2028, uma decisão que ressalta as complexidades e os critérios envolvidos na seleção das categorias paralímpicas.
Além da marcante atuação de Marina Dias, o Brasil teve outros representantes promissores na competição francesa. A etapa de Laval se estendeu até domingo, 26 de outubro, com as atenções voltadas para o paranaense Eduardo Schaus, que competiu na final da classe AU2. Esta categoria é destinada a atletas amputados ou com função reduzida de membro superior, e Eduardo entrou na disputa por um pódio após ter sido o segundo melhor atleta nas eliminatórias, demonstrando grande potencial. A prova foi transmitida ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC), oferecendo visibilidade global aos competidores e à crescente popularidade do esporte.
Eduardo Schaus, que já acumula a medalha de prata no Mundial de Seul, Coreia do Sul, tem uma jornada notável no circuito internacional e buscou intensamente seu primeiro pódio em uma etapa da Copa do Mundo em Laval. A performance do atleta na categoria AU2 ganha um significado especial, pois sua classe está entre as que farão parte do programa paralímpico em Los Angeles 2028, posicionando-o como um dos atletas a serem observados no ciclo para os próximos jogos. Para mais detalhes sobre as regras e as categorias do esporte, recomenda-se consultar a Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC), órgão responsável por regular e promover a escalada a nível global.
Outros atletas brasileiros também fizeram sua presença nas eliminatórias realizadas no sábado, embora não tenham avançado para as finais, que reúnem os quatro melhores classificados de cada categoria. Na classe AU3, dedicada a atletas com ausência de uma mão ou vários dedos, ou função reduzida, o paranaense Leonardo Vilha ficou na sexta colocação. Já Luciano Frazão, representante do Distrito Federal, encerrou sua participação na 15ª posição da classe AL2, categoria que contempla amputações de uma perna ou deficiências de membro inferior que resultam em tornozelo sem função. Assim como a AU2 de Eduardo Schaus, a classe AL2 de Luciano Frazão também está programada para distribuir medalhas nos Jogos Paralímpicos de 2028, sinalizando um caminho de desenvolvimento e reconhecimento para esses atletas no futuro próximo.

Imagem: agenciabrasil.ebc.com.br
O desempenho dos brasileiros na Copa do Mundo de paraescalada em Laval reflete a dedicação e o talento crescente de nossos atletas no cenário internacional. Marina Dias, com seu ouro, e as participações de Eduardo Schaus, Leonardo Vilha e Luciano Frazão, destacam o potencial do Brasil na modalidade. A temporada de 2025 encerra-se com a expectativa de mais conquistas e o olhar voltado para a estreia paralímpica da modalidade em Los Angeles.
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Em suma, a etapa de Laval foi um marco para a paraescalada brasileira, evidenciando o talento e a perseverança de seus atletas. A vitória de Marina Dias é um testemunho de superação e dedicação, impulsionando a visibilidade da modalidade no país. Para se manter atualizado sobre esta e outras notícias importantes do mundo esportivo, visite nossa seção de esportes e acompanhe a cobertura completa dos principais eventos e competições.
Crédito da imagem: Jan Virt/IFSC




