Uma fascinante série de **fotos inéditas de Pelé torcendo na Copa do Mundo de 1962**, no Chile, foi revelada ao público, oferecendo um vislumbre único do Rei do Futebol sob uma nova perspectiva: a de um fervoroso torcedor. Os registros, capturados há 63 anos, durante a conquista do bicampeonato mundial pela Seleção Brasileira, trazem à tona um Pelé raramente visto, imerso na emoção da arquibancada enquanto sua equipe fazia história.
A conquista de 1962 marcou o Brasil como uma potência incontestável no futebol global, defendendo com sucesso o título conquistado em 1958. Contudo, essa campanha teve um enredo particular para Pelé. Após brilhar na estreia contra o México, marcando um gol fundamental para a vitória, o craque sofreu uma lesão no jogo seguinte que o afastou dos gramados pelo restante da competição. Sua presença nas arquibancadas, longe da ação direta, mas com a mesma paixão de milhões de brasileiros, torna essas imagens ainda mais simbólicas e reveladoras sobre seu profundo envolvimento com a Seleção.
Fotos Inéditas Pelé 1962 Revelam Lado Fã do Rei do Futebol
Essas dez fotografias em preto e branco permaneceram desconhecidas do mundo por seis décadas. Segundo Paulo Gonzalez Monteiro, diretor do Museu Pelé, em Santos, “Estavam inéditas até agora”. As imagens retratam momentos emocionantes, como Pelé, de punhos cerrados e braços estendidos, sorrindo e vibrando no Estádio Nacional do Chile no apito final da decisão contra a Tchecoslováquia, quando o Brasil venceu por 3 a 1 e garantiu seu segundo título mundial.
O mérito pela preservação dessas verdadeiras “cápsulas do tempo” pertence ao fotógrafo chileno Juan Lucco. Ele registrou esses instantes singulares, mas faleceu apenas dois anos depois da Copa, em 1964, sem jamais ter publicado ou divulgado o valioso material. Por mais de 50 anos, os negativos originais permaneceram esquecidos na residência de sua família, aguardando um reencontro com a história.
A redescoberta dessas preciosidades ocorreu em 2017, durante uma reforma na casa dos Lucco, quando Claudio Lucco, filho de Juan, as encontrou. Consciente da importância do achado, Claudio convidou o jornalista Ruben Martinez para empreender o complexo processo de restauração e preservação, garantindo que as imagens pudessem finalmente ser apresentadas ao público. A chegada dessas imagens ao Brasil era fundamental para recontar os capítulos de um time que se tornou inesquecível. Martinez ressaltou a urgência de que esses registros permaneçam em instituições como museus para as futuras gerações, perpetuando a memória do futebol brasileiro e do próprio Pelé, pois “Eu vou morrer, o filho do fotógrafo vai morrer. Os museus não.”
A partir desta sexta-feira (24), o público terá a chance de mergulhar nessa parte da história no Museu Pelé, localizado em Santos. Contudo, um grupo seleto teve o privilégio de conhecer as relíquias antecipadamente, nesta quinta-feira (23), data em que o eterno Rei do Futebol completaria 85 anos. Entre os convidados estavam parentes e amigos próximos do atleta, que se emocionaram com a revelação e a viagem no tempo que as fotografias proporcionaram.
Edinho, filho de Pelé, expressou a emoção do momento, destacando que “É uma descoberta maravilhosa, que nos leva para aqueles momentos, aqueles tempos, e a conquista do nosso futebol”. A exibição permitiu que personalidades que vivenciaram aquele período pudessem reviver a emoção da vitória através de um novo prisma. José Macia, conhecido como Pepe, ex-jogador do Santos e da Seleção Brasileira, que também se machucou na Copa de 1962 e assistiu aos jogos da arquibancada, recorda a proximidade com Pelé nesse período. Aos 90 anos, Pepe testemunha o quanto Pelé, mesmo sem jogar, continuava sendo uma figura central e influente: “Ele sempre dava um ‘toquezinho’ dele e os jogadores aceitavam com maior carinho. Sabiam que ali estava o rei da bola, o maior de todos,” afirmou, descrevendo a influência do companheiro sobre a equipe campeã.
A conquista do bicampeonato de 1962, eternizada nessas fotografias, simboliza um período dourado para o futebol nacional, reforçando a imagem do Brasil como berço de talentos inigualáveis. A vitória foi não apenas um feito esportivo, mas um marco cultural, elevando a moral da nação. Segundo registros da Federação Internacional de Futebol (FIFA), a campanha brasileira de 1962 é frequentemente citada como um exemplo de superação e força coletiva, consolidando a presença da Seleção Brasileira no panteão dos maiores times da história. A preservação de documentos visuais como as **fotos inéditas de Pelé 1962** é vital para manter viva a memória e a lenda de figuras como Pelé, que continuam a inspirar gerações com sua história de dedicação e amor ao futebol.
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Essas dez fotos em preto e branco são mais do que simples registros; são testemunhos visuais que reacendem a chama da paixão pelo futebol e permitem que novas gerações compreendam a grandiosidade de Pelé e daquela equipe inesquecível. Para continuar explorando a fundo as histórias e os bastidores do esporte nacional e internacional, mantenha-se conectado à nossa editoria de Esporte e descubra outros relatos marcantes do universo esportivo.
Crédito da imagem: Reprodução/TV Globo



