Odete Roitman Viva: ‘Vale Tudo’ Remake Revela Reviravolta

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META DESCRIÇÃO: Afinal, quem matou Odete Roitman? O remake de ‘Vale Tudo’ choca com uma reviravolta: a personagem está viva. Descubra os detalhes do tiro e os suspeitos da trama.

A dúvida de quem matou Odete Roitman, que por anos intrigou fãs da teledramaturgia brasileira, ganhou um novo e surpreendente capítulo com o desfecho do remake de “Vale Tudo”. No episódio exibido nesta sexta-feira (17), a emblemática vilã, interpretada por Débora Bloch, desafiou todas as expectativas e revelou-se viva, mesmo após ter sido vítima de um atentado a bala.

A cena decisiva que chocou o público mostrou Marco Aurélio, papel de Alexandre Nero, efetuando disparos contra Odete. A personagem é visualizada caída, mas, em uma virada dramática, surgem paramédicos prestando socorro. Em um momento inesperado, Odete é flagrada despertando dentro de uma ambulância e, subsequentemente, é levada às pressas para o hospital, onde se submete a uma cirurgia complexa, confirmando sua sobrevivência à investida fatal.

Odete Roitman Viva: ‘Vale Tudo’ Remake Revela Reviravolta

A repercussão em torno do mistério sobre “quem atirou em Odete Roitman?” foi intensa desde o dia 6 de outubro, data em que a cena original do tiroteio foi ao ar. Naquele capítulo marcante, cinco personagens foram destacados como possíveis orquestradores do crime: Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Maria de Fátima (Bella Campos), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e César (Cauã Reymond). A sequência culminou com a vilã sendo atingida, sem que o responsável pelo disparo fosse revelado naquele momento.

Recorde de Interações Sociais no Dia do Crime

A trama alcançou números impressionantes nas plataformas digitais, com o engajamento do público se destacando. Um levantamento minucioso da FGV Comunicação revelou que, apenas no dia da exibição do tiro em Odete Roitman, a novela gerou aproximadamente 130 mil menções e impressionantes 2,9 milhões de interações na plataforma X, que era anteriormente conhecida como Twitter. Este pico de discussões e comentários marcou o mais alto patamar de interatividade registrado em todo o período de exibição do folhetim, sublinhando o impacto que a cena e o mistério subsequente tiveram sobre a audiência.

As Múltiplas Versões: Interrogatórios dos Suspeitos

Na semana derradeira da novela, as investigações se aprofundaram e a polícia convocou os cinco principais suspeitos para interrogatório. Cada um apresentou sua versão dos fatos, entre contradições, mentiras e reviravoltas que tentaram, de alguma forma, obscurecer ou elucidar o crime:

Celina e as Confissões Alternadas

Celina, interpretada por Malu Galli, apresentou três versões distintas para as autoridades. Inicialmente, negou qualquer envolvimento no atentado, embora admitisse que havia levado uma arma ao hotel onde Odete estava hospedada, com a clara intenção de matá-la, mas alegou ter faltado coragem para atirar. Nesse mesmo depoimento, Celina relatou um acalorado conflito com a irmã, motivado pelo sumiço de Heleninha e por uma carta de cunho suicida deixada pela sobrinha. Posteriormente, confrontada com a prova irrefutável de suas digitais na arma do crime, ela confessou o assassinato, alegando ter agido por raiva e sendo, então, presa. Contudo, a reviravolta no depoimento de Heleninha a levou a um terceiro relato, no qual Celina se retractou da confissão original, mentindo deliberadamente para proteger a sobrinha e evitar que ela fosse condenada à prisão.

Heleninha: O Embriaguez e a Confusão do Disparo

Heleninha, papel de Paolla Oliveira, assumiu a autoria do crime. Sua justificativa foi um estado de embriaguez profunda, alegando não ter lembranças claras dos acontecimentos daquela noite. Conforme seu relato, ela encontrou a arma no chão — o mesmo revólver que Celina havia deixado cair durante a intensa discussão com Odete. Heleninha afirmou ter disparado o gatilho, mas expressou incerteza se a imagem de Odete morta em sua mente era uma recordação real do tiro ou apenas uma impressão residual das notícias e imagens veiculadas pelos jornais. Apesar da confusão e da memória fragmentada, ela optou por assumir a culpa perante a polícia.

César: Herança e Conspiração Oculta

César, interpretado por Cauã Reymond, marido de Odete e um dos herdeiros de sua considerável fortuna, manifestou temor de ser o principal acusado do crime. Em seu depoimento ao delegado, negou veementemente ter matado a esposa, mas convenientemente omitiu ter planejado seu assassinato em conluio com Olavinho, em busca da herança. Ele alegou ter encontrado Odete já sem vida ao abrir a porta do quarto do hotel.

Maria de Fátima: Vingança e Ameaças Precedentes

Maria de Fátima, vivida por Bella Campos, ocultou ter feito aulas de tiro com a intenção premeditada de matar Odete e, ainda mais grave, ter chegado a apontar a arma para a vilã. Entretanto, ela revelou ao delegado que a bilionária foi a verdadeira responsável pela morte de Ana Clara. Maria de Fátima também contou que, por possuir essa informação comprometedora, quase foi assassinada por um capanga de Odete, o que, segundo ela, a teria motivado a ir ao hotel naquela fatídica noite em busca de um acordo.

Imagem: g1.globo.com

Marco Aurélio: Vingança Pessoal e Outros Assassinatos

Marco Aurélio, papel de Alexandre Nero, também negou categoricamente ter cometido o assassinato de Odete. Ele admitiu que estava com planos de matar Odete naquela mesma noite, motivado por duas tentativas dela contra sua vida – uma das quais resultou acidentalmente na morte de Mario Sérgio, interpretado por Thomás Aquino. No entanto, o empresário afirmou às autoridades que, ao entrar no quarto da vilã, ela já se encontrava morta, sugerindo que outro já havia agido antes dele.

Contrastes com o Final da Versão Original de 1988

O mistério em torno de Odete Roitman e seu suposto assassinato não é uma novidade na teledramaturgia brasileira. Em 1988, a versão original de “Vale Tudo” já havia mobilizado o país na busca fervorosa pelo assassino daquela que se tornou uma das maiores vilãs da história das novelas. Naquela época, a revelação no último capítulo apontou Leila (Cássia Kis), esposa de Marco Aurélio (Reginaldo Faria), como a culpada pelo crime. Diferentemente da reviravolta surpreendente do remake, Leila conseguiu confessar a verdade a Bartolomeu e fugiu impunemente com seu marido e o filho Bruno (Danton Mello).

Uma das cenas mais icônicas da teledramaturgia nacional ocorreu nesse desfecho, quando Marco Aurélio, ainda a bordo do avião que o levava ao exílio, gesticulou “dando uma banana” para o Brasil, partindo rumo ao desconhecido. A trama original também culminou em múltiplos casamentos celebrados: Poliana (Pedro Paulo Rangel) unindo-se a Íris (Cristiana Galvão, personagem que não existe no remake), Afonso (Cássio Gabus Mendes) casando-se com Solange (Lídia Brondi), e Heleninha (Renata Sorrah) com William (Dennis Carvalho, também ausente na nova versão). Heleninha, em sua recuperação e após um ano de sobriedade, apareceu feliz e bem-sucedida, gerenciando sua própria galeria de arte.

Maria de Fátima (Glória Pires), na versão de 1988, teve um final controverso e luxuoso, casando-se com um príncipe italiano arranjado por César (Carlos Alberto Riccelli). Esse casamento foi um disfarce para a homossexualidade do príncipe, com a relação dos três sugerindo um trisal. Seu filho permaneceu sob os cuidados de Raquel (Regina Duarte). Diferentemente de Marco Aurélio, que escapou ileso, Ivan (Antônio Fagundes) não se eximiu da justiça. Ele foi condenado a dois anos de prisão pelo crime de suborno envolvendo equipamentos retidos na alfândega. Após cumprir um ano de sua pena, Ivan foi indicado por Afonso para a vice-presidência da TCA e, posteriormente, publicou o livro “Vale Tudo”, baseado em suas próprias experiências de vida. Felizes, ele e Raquel (Regina Duarte) protagonizaram a cena final da novela, caminhando juntos e serenos pela orla da praia, consolidando um dos casais mais queridos e simbólicos da obra.

A complexidade da teledramaturgia brasileira e o impacto cultural duradouro de novelas como “Vale Tudo” são temas frequentemente discutidos em diversas plataformas e análises acadêmicas, evidenciando a sua profunda relevância social. A novela ‘Vale Tudo’ é, de fato, um marco da teledramaturgia brasileira, conforme detalhado no site Memória Globo.

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Este intrigante desenvolvimento no remake de “Vale Tudo”, ao responder a pergunta de quem matou Odete Roitman com a inesperada e chocante revelação de sua sobrevivência, não apenas cativou e chocou os fãs, mas também ressalta a capacidade da televisão brasileira de reinventar clássicos e gerar novas discussões e engajamento. Para mais notícias e análises aprofundadas sobre o fascinante universo das novelas, remakes, atores e todo o cenário televisivo, continue acompanhando nossa editoria de Celebridade.

Crédito da imagem: Reprodução/TV Globo