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Dono de Porsche em Ipuã é investigado por injúria e briga

O dono de Porsche em Ipuã, o empresário Roberto Bardão, de 40 anos, está sob investigação policial após ser flagrado dirigindo em alta velocidade, invadir uma praça pública e tentar escapar de uma abordagem militar na quinta-feira, 16 de maio. A situação culminou com sua prisão em flagrante e uma série de desdobramentos que incluem […]

O dono de Porsche em Ipuã, o empresário Roberto Bardão, de 40 anos, está sob investigação policial após ser flagrado dirigindo em alta velocidade, invadir uma praça pública e tentar escapar de uma abordagem militar na quinta-feira, 16 de maio. A situação culminou com sua prisão em flagrante e uma série de desdobramentos que incluem acusações de injúria racial e conflitos recorrentes com vizinhos na cidade paulista.

Há pelo menos uma semana, a conduta de Roberto Bardão já estava sob os holofotes da polícia. Relatos de brigas com moradores locais e a suspeita de um ato de injúria racial direcionado a um policial militar, ocorrido em uma ocasião anterior durante atendimento de ocorrência, foram os pontos de partida para as atuais investigações que envolvem o empresário. Este cenário de comportamentos problemáticos já vinha escalando.

Dono de Porsche em Ipuã é investigado por injúria e briga

A situação que levou à detenção do empresário na última quinta-feira (16) foi notavelmente dramática. Conduzindo seu veículo esportivo da marca Porsche em velocidade excessiva, Roberto Bardão foi avistado pela Polícia Militar em Ipuã. Ao ser alvo de uma tentativa de abordagem, o motorista desobedeceu, iniciando uma perigosa fuga. Durante a perseguição, o veículo invadiu uma praça pública na cidade, em um ato imprudente para evitar a interceptação policial. A manobra arriscada resultou em sua imediata prisão em flagrante e no encaminhamento para a Cadeia de São Joaquim da Barra, São Paulo, aguardando audiência de custódia na sexta-feira, 17 de maio.

Roberto Bardão, portanto, deve ser responsabilizado por uma lista de crimes que se acumularam devido aos recentes acontecimentos. As acusações formalizadas contra ele englobam embriaguez ao volante, evidenciada pela fuga e comportamento durante a abordagem; dano contra patrimônio público, resultado de colisão ou impacto com uma viatura policial durante a tentativa de fuga; e trafegar em velocidade incompatível com a via, representando sério risco à segurança pública. Adicionalmente, ele enfrentará acusações por desobediência à ordem legal dos policiais e, notavelmente, por injúria racial, decorrente de declarações feitas a um dos militares.

Conforme elucidado pelo delegado João Baptistussi, responsável pelo caso, dois inquéritos distintos já estão em andamento e próximos de serem concluídos. Baptistussi descreveu o empresário em uma condição de “situação muito vulnerável”, indicando que estaria fazendo uso de drogas e medicamentos. Ele salientou que essa combinação pode ter contribuído para que Bardão “externasse essa frustração” sobre seus vizinhos, culminando em uma “escalada criminosa” que levou à sua prisão em flagrante e que agora o obrigará a responder pelos atos cometidos perante a Justiça.

As investigações não se limitaram à quinta-feira. Na manhã seguinte, sexta-feira (17), a Polícia Civil de Ipuã cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de Roberto Bardão, emitido pela Justiça. Durante a operação, os agentes apreenderam diversos itens considerados relevantes para o inquérito, incluindo uma arma de pressão, munições diversas e uma porção de maconha. Essas descobertas agregam novas camadas de complexidade aos já múltiplos problemas legais enfrentados pelo empresário.

Dono de Porsche em Ipuã é investigado por injúria e briga - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Um outro aspecto peculiar da investigação revelado pela polícia é a pixação feita por Bardão no muro de sua própria casa. Frases como ‘Promotor’ e ‘Juiz’ foram encontradas no local. Embora não classificadas como ameaças diretas, as autoridades interpretam as mensagens como uma possível provocação intencional às figuras de autoridade judiciais de Ipuã. “Acredito que [ele pixou o muro] querendo fazer algum desafio a eles. Não vi ameaça, mas provocação”, observou o delegado Baptistussi, reforçando que este ato também será apurado pelas investigações.

Adicionalmente, um incidente prévio envolvendo as redes sociais também está sob escrutínio. Após um desentendimento com vizinhos na semana anterior, que exigiu a intervenção da Polícia Militar e o registro de um boletim de ocorrência, Roberto Bardão teria publicado um conteúdo ofensivo. Em uma postagem na plataforma, o empresário se referiu a um dos policiais presentes na ocorrência como “macaquinho”. Este episódio, por sua natureza depreciativa e racialmente carregada, está sendo minuciosamente investigado como um crime de injúria racial, reiterando a gravidade das acusações. O crime de injúria racial possui implicações significativas no âmbito legal, visando coibir a discriminação e o preconceito em nossa sociedade, conforme detalhado por instituições como o Conselho Nacional de Justiça.

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Os múltiplos incidentes envolvendo o empresário Roberto Bardão, desde a imprudência ao volante do seu Porsche em Ipuã até as acusações de injúria racial e a recente apreensão em sua residência, pintam um quadro complexo de transgressões. A Polícia Civil segue empenhada na conclusão dos inquéritos, prometendo responsabilizar o acusado pelos diversos crimes. Para se manter atualizado sobre casos de destaque em nossa região e outros acontecimentos que moldam as comunidades, convidamos você a explorar outras matérias na nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: Redes sociais/Reprodução EPTV

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